Isabel no 911. Perto da Guarda. 1998. Fotografia de Luiz CarvalhoAinda outra homenagem ao 911 e a tudo de belo que ele pode trazer. Uma imagem de charme para fugir ao preto e branco neo-realista.
UM PAIS A DUAS VELOCIDADES. EN1, perto do porto, 1992. Foto Luiz Carvalho
Beijo no Adamastor, Lisboa, 1980. Fotografia de Luiz Carvalho
Rebanho no Largo de Alvalade, Lisboa,1978. Foto de Luiz Carvalho

Mourão, 1980. Fotografia de Luiz Carvalho
Que tiemblen Ronaldo, Roberto Carlos, Beckham y todos los milicianos galácticos que combaten en el ejército de las noches salvajes. A los chicos malos del Real Madrid les ha salido una seria competidora, una nueva rival en el arte del bebercio, una amenaza a su reinado en la pista de baile. El martes, Victoria Beckham, aprovechando que su marido estaba entrenando con el Real Madrid, decidió beberse la vida, comerse la noche y saludar a las farolas con esa inocencia que dan los excesos etílicos. Fue en Londres, donde la ex chica picante se rindió a las tentaciones de Baco. Eso sí, Victoria es pija hasta para agarrarse un 'pedo': bebió Dom Perignon (a 480 euros la botella). (Foto: Enfoque. Texto: Javier Cid y elmundo.es)

Fotografias de Luiz Carvalho, ontem em Évora.



Aldeia da Igrejinha, Arraiolos, junto à Barragem do Divor. Os patos bravos chegaram.
Devagar, devagarinho, a paisagem alentejana, não a do litoral, a do alto, vai-se transformando. Para pior, claro.
Há 3 anos quando comprei uma pequena casa perto de Arraiolos, numa aldeia tradicional, poucos eram os sinais de novas construções. Um fim de semana chego e reparo que uma casa de dois andares tinha sido construída na minha rua, onde só havia casas de há dezenas de anos, rasteiras, de arquitectura tradicional.
Depois a Câmara de Arraiolos disponibilizou uma zona da aldeia para novas casas e assim poder atrair gente nova. As casas até são simpáticas, rasteiras, brancas, debruadas a azul e amarelo.
Agora a minha rua já tem outra casa igual à primeira, também de dois andares, sem nenhuma ligação formal, volumétrica, com a aldeia antiga. Da estrada nacional 4 já se vislumbra um perfil diferente da aldeia.
Ontem ao passar pela Igrejinha, uma aldeia junto à barragem do Divor, lá estava à entrada este mastodonte, legal com autorização da câmara e que já anuncia a continuação de mais aberrações ao lado.
É evidente que as terras não são museus e que se devem desenvolver com equipamentos que tenham a ver com as exigências dos dias de hoje. Mas o que sucede é que estas novas casas estão mal implantadas nas aldeias, não se integram e não estão pensadas para uma vida harmoniosa num local destes. Não são projectadas para uma relação com o Sol, a rua, o campo, o ar livre. São imitações do pior que há nas cidades e seus subúrbios.
Não entender que a mais valia destas terras está no seu potencial para serem diferentes e permitirem uma vida alternativa à das cidades é uma burrice total.
A Câmara de Arraiolos preocupa-se com aquelas idiotices de ruas cortadas ao trânsito, dificultando a ida à vila, sem bom estacionamento. Depois autoriza a construção de mamarrachos condenando o futuro.
Sempre pensei que o Alentejo ainda não tinha sido condenado e mantinha a sua tradição arquitectónica por ser uma zona sem investimento.
Infelizmente tinha razão. Basta haver um bocadinho de dinheiro que logo começa a ganância e o mau gosto.
Confesso que estou traumatizado: até a minha vizinha que deve ter descoberto daquelas ares condicionados em saldo, me queria pôr as máquinas por cima do meu telhado!
Não vai ser fácil fugir ao mau gosto, mesmo com a crise (!) a refrear o consumismo bacoco.
Os patos bravos chegaram ao Alentejo.
fotos de Luiz Carvalho feitas hoje entre as 20 e 21 horas perto de Arraiolos
Kate Moss é agora a modelo mais bem paga do Mundo.
O Festival do Sudoeste faz dez anos.
No melhor pano cai a nódoa, Mel Gibson pode dizê-lo: para um conservador, republicano, mas nada socialista, depois do filme sobre a vida de Cristo assumindo-se num bastiãoanti-semita aí está ele a 160 quilómetros por hora em flagrante num estradão de Los Angeles, às quinhentas da madrugada.
Fidel Castro por Elliott Erwitt/ Magnum