Estou há 17 anos no EXPRESSO e hoje deve ter sido dos dias mais emocionantes vividos na redacção. Tudo aconteceu num segundo: o momento em que Henrique Monteiro entra e traz na mão o primeiro número zero da edição berliner, acabado de sair da nova rotativa. Claro que já conhecia a maquette mas agora ali estava o objecto em toda a dimensão: tacto, cor, peso, até cheiro.
Sou suspeito: mas aquilo está muito bonito. É um jornal de qualidade em qualquer parte do Mundo avançado. O grafismo é de uma facilidade notável de navegabilidade. É bonito. O espaço para as fotografias, parte em que ainda sou mais interessado, permite que as imagens ganhem força e autonomia narrativas, o texto terá de ser sucinto e de boa técnica de escrita.
É um jornal dos tempos modernos, com referências em títulos como The Guardian ou The Independent.
Os leitores vão ter a vida mais facilitada no acesso aos temas e podem agora levá-lo melhor debaixo do braço.
Este novo EXPRESSO vai surpreender pela positiva e reencontrar alguns "velhos" leitores que se tinham cansado de uma relação fiel e duradoura de 33 anos, assim como trazer jovens leitores esclarecidos.
Ficamos todos à espera de ver o resultado final. Espero que consigam encontrar a fórmula mágica para garantir que o Expresso continua a ser uma referência em Portugal.
ResponderEliminarEstou particularmente curioso para saber como vai adaptar-se a este período híbrido em que as edições impressas têm que encontrar o seu caminho perante as edições em-linha.
Boas recordações guardo dessa “casa” por onde passei…