Júri do Visão esta manhã num hotel de Lisboa. Foto Luiz CarvalhoLei AQUI notícia do Público
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Júri do Visão esta manhã num hotel de Lisboa. Foto Luiz Carvalho
Há fotógrafos de guerra que se notabilizaram pelo trabalho debaixo de fogo. Mas os que acabaram por dar a imagem mais brutal dos horrores da guerra acabaram por ser os que optaram por mostrar os efeitos desse lado cruel da humanidade, em vez de exibirem o lado espectacular do drama.
Tive uma espécie de choque ao ver ontem o filme de Patrick Jeudi, " L`Homme qui voulait croire en sa légende" sobre Robert Capa. Comprei o DVD há tempos em Paris, só ontem o visionei. O retrato que Jeudy faz de Capa não é lá mais favorável. A tese do filme é mais ou menos esta: Foi Gerda Taro, a namorada de Capa que morreu na Guerra Civil espanhola, que fez dele uma figura idílica. Começou por lhe mudar o nome: do original André Friedman passou a chamar-se Robert Capa. Depois o húngaro recém chegado a Paris levou um banho de loja: roupa nova à galã americano, cigarro ao canto da boca e passou a apresentá-lo como um repórter famoso de guerra recém chegado da América.
Estou a ler " Risques et périls", portanto a versão francesa do livro testamento do fotojornalista de guerra Don McCullin. O meu inglês nem para técnico ! Comprei o livro em Perpignan e faz parte de uns calhamaços sobre fotojornalismo que ainda tenho para ler.
É a maior praça do país, um terreiro, e foi mandado fazer pelo Marquês de Pombal. Em 1956, numa manhã de sábado e de feira, Henri- Cartier Bresson fez lá uma fotografia notável. Gosto de pisar o sítio onde o mestre disparou a Leica com uma 50 milímetros. Falo de Estremoz onde vou sempre que venho para a minha casa de pastor no Carrascal. Um dos locais que mais gosto é o Café Alentejano. Tem todo o sabor dos anos 50 na sua arquitectura muito Estado Novo. Por lá param homens de chapéu, burguesia rural. Por vezes o arquitecto Saraiva. Há sempre barulho e uns pastéis de nata deliciosos. Num vidro pintado está escrito:Pensão. Uma palavra do meu imaginário infantil.
Manuel Serra, o revolucionário esquecido do PS hoje em Estremoz. Foto: Luiz Carvalho
Fotografia feita hoje por Luiz Carvalho com Nokia N95

«Kristen», de seu nome verdadeiro Ashley Alexandra Dupré, alcançou a fama que procurava há dois anos. A call girl foi para Nova Iorque para tentar singrar como cantora e parece finalmente ter conseguido abrir a porta do sucesso. As músicas da mulher que arruinou o governador de Nova Iorque já foram ouvidas mais de 300 mil vezes na internet, só nos últimos três dias, segundo noticia o site G1.
Depois do escândalo, Ashley Alexandra Dupré foi capa do jornal «New York Post» de sexta-feira, numa imagem em que aparece semi-nua com as mãos nos seios. Ashley está também a ser disputada por duas revistas masculinas que querem fotografá-la nua. Outra publicação pede 37 mil euros apenas por uma entrevista.
A música da prostituta também tem recebido a atenção do público. As duas canções que estão disponíveis no MySpace de Kristen estão a ser vendidas e existe um vídeo da cantora no YouTube.
Afinal há autor da foto da mulher de Costa na manifestação de sábado. É do Paulo Henriques. A foto do DN é do Rodrigo Cabrita- afinal havia outra !- assim vem assinada. Alguém me avisou num comentário- sempre anónimo!- que a foto era do Paulo e que vinha assinada em todo o lado. No DN não vinha. Na primeira página falava-se de " um fotógrafo free-lancer" e pelos vistos é preciso usar lupa para sabermos hoje quem são os autores das fotografias nos jornais. A foto da primeira doDN não trazia sequer crédito.Capucho e Rio tratados abaixo de cão. Ribau usa frase de Salazar, aquela com que o ditador despedia ministros. Ganda Nóia !!!!
António Capucho ameaçou demitir-se depois de o PSD ter aprovado uma alteração ao regulamento interno, que permite o pagamento de quotas em dinheiro.
O autarca de Cascais lançou a ameaça e ouviu da direcção do partido um «agradecimento pelos serviços prestados». Em declarações à SIC Notícias, o antigo líder da bancada parlamentar do PSD considerou a frase «infeliz» e afirmou que o faz recordar uma outra que Salazar usava quando queria dispensar um ministro.
E Mota Amaral pede: " Calma, rapazes!!"
Podiam ser fotografias da Diana Walker, a célebre fotógrafa da Casa Branca e que colabora com TIME. Mas são, e ainda bem, do Luís Filipe Catarino, embora o nome dele não apareça muito destacado no site da Presidência da República. Só podiam ser fotos do Luís: rigor, técnica e sensibilidade. Ao princípio não vi mesmo o crédito. Depois o Luís mandou-me um SMS do Rio, onde está com o Presidente, e corrijo agora o que escrevi. Estão lá os créditos mas na ficha técnica.

