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quarta-feira, março 12, 2008

Paulo Henriques fotografou Fernanda Tadeu

Afinal há autor da foto da mulher de Costa na manifestação de sábado. É do Paulo Henriques. A foto do DN é do Rodrigo Cabrita- afinal havia outra !- assim vem assinada. Alguém me avisou num comentário- sempre anónimo!- que a foto era do Paulo e que vinha assinada em todo o lado. No DN não vinha. Na primeira página falava-se de " um fotógrafo free-lancer" e pelos vistos é preciso usar lupa para sabermos hoje quem são os autores das fotografias nos jornais. A foto da primeira doDN não trazia sequer crédito.
Esta foto é uma das mais fotojornalísticas do ano porque testemunha, é única e cria opinião. Um scoop. Uma oportunidade única para um fotógrafo se destacar. Foi pena não ter sido mais bem divulgada.

5 comentários:

  1. Apache,

    Coloco o comentário seguinte cá para cima, embora fora do post a que respeita, na expectativa de lhe dar maior actualidade e de que você o leia.

    Podíamos estar aqui a trocar argumentos toda a vida e chegaríamos à conclusão que ambos dizemos “disparates”, querendo com isto dizer coisas acertadas, porque, de facto, eu andava picado com alguns comentadores que entenderam fazer juízos de valor sobre a minha pessoa e não gostei daquela sua expressão, sobretudo porque me pareceu, desde o início, que você é uma pessoa sensata, ou como, de uma de forma um pouco imprópria da minha parte, não é um “taberneiro”, naturalmente que tal se tratando de uma metáfora, até porque eu sou sobrinho de um taberneiro e filho de um ajudante de ferreiro. E, quanto à sigla JS, corresponde a João Simões, que é o nome que consta do meu bilhete de identidade.

    Já agora, que se apresentou como professor, instituição que respeito, deixe que me apresente também, sendo eu um oficial superior de polícia, licenciado por uma academia de que muito me orgulho, e vindo de famílias humildes, tal como me parece ser o seu caso, e que ao longo da minha vida tenho sido todos os anos avaliado, não me parecendo razoável que na minha profissão todos possam chegar a general, embora, no meu caso, já tenha desempenhado funções que andaram lá bem perto, tal como na sua profissão não ache que todos devam chegar a professor titular.

    E conheço muito bem o ensino, porque também por lá passei, quer como estudante, a partir dos quinze anos a estudar em horário nocturno e a trabalhar, quer como docente, fazendo todo o sentido alguns dos “disparates” que aqui “debitei a uma velocidade impressionante”.

    Terminando, acho que nesta guerra os sindicatos não são inocentes, aliás, não é, afinal, esse o seu papel, e que o governo quer fazer tudo ao mesmo tempo, sendo lamentável que, para o justificar, use sempre a táctica de passar para a opinião pública que os professores, as polícias, as magistraturas e o funcionalismo público em geral são uns malandros (a expressão é minha) e que têm que ser postos na linha. Mais, quanto a sindicatos, fui sempre sindicalizado, até ao dia em que percebi que muita gente que exerce funções sindicais são, afinal, como (alguns) dos políticos, muitas vezes, para pior.

    Só que nada disto retira alguns dos “disparates” que aqui “debitei” porque os professores também têm muita culpa nisto tudo e pouco têm feito para mudar, a não ser que lhes interesse e, note, na minha profissão também tem acontecido o mesmo.

    Não quero ainda terminar sem lhe voltar a dizer que tudo o que tenha dito não belisca minimamente o respeito que devo ter pelos professores em geral.

    Fique bem
    JS

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  2. homessa!
    já existe sindicato de polícia?

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  3. Sindep contra exames de acesso à docência (Sol)
    O Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (SINDEP) vai entregar, esta sexta-feira, uma petição com 11 700 assinaturas contra os exames de acesso à docência. Para os sindicalistas, trata-se de uma medida «inconstitucional» e «arbitrária» do Ministério da Educação.

    Inconstitucional...!?
    Arbitrária...!?

    Afinal, em que é que os sindicatos dos professores não são "contra"...!?

    Acho muito bem que passe a existir exame de admissão.
    Como em praticamente todas as profissões no acesso à administração pública.

    Apesar de um curso universitário, os magistrados são sujeitos a provas.
    Na minha profissão fui sujeito a provas de admissão e de avaliação.
    E por aí fora...

    Não compreendo o que (não) querem os professores (ou os sindicatos)...!

    JS

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  4. Os professores são uma classe profissional onde há quase de tudo e é impossivel generalizar sem se correr o risco de ser injusto e incorrecto.

    E por termos um sistema de gestão centralizado em Lisboa é que na generalidade os profissionais do ensino são mal geridos e mal aproveitados, logo concluo que se são mal geridos e organizados nunca poderão ser bem avaliados e muito bem controlados.
    E se em alguma coisa os portugueses são uma grande merda, essa coisa é na Gestão e na Organização de sistemas, e a grande merda é que se gastam fortunas no sector publico, mormente no Ensino, para termos um ensino de merda! como aliás acontece também na Saúde!
    E temos um ensino de merda e não é por culpa dos professores, nem por culpa dos pais, mas sim pelos politicos que são escolhidos pela cor politica e se prestam aos mais diferente actos de incúria e incompetência que degradam completamente o sistema de ano para ano!

    Vejamos: Havia alguma necessidade de investir tanto nas Escolas superiores de educação para formar professores quando se sabia que depois esses professores não teriam colocação nas escolas e hoje fazem fila do desemprego?
    E hoje tem que arrajar subterfugios para classificar de forma a correr com alguns do sistema .
    Demograficamente, Portugal está a pender para o Litoral e para as grandes cidades. O campo está deserto.
    Nas grandes cidades existem poucas escolas para a população estudantil existente e no Campo existem escolas a mais para a pouca população.Os professores são mais vitimas do sistema do que outra coisa e os politicos deviam saber que ser professor nuns barracos degradados cheio de grafitis como no Barreiro ou no Rio de Mouro é muito diferente do que ser professor em Almodôvar.

    Mas isto é Portugal , tudo ao molhe e fé em Deus!
    É quase como no Benfica !!!!

    Também não percebo , porquê o primario e secundario , pertence a um ministério e o Ensino Superior a outro ! Esta também não se percebe !
    Um fornece putos reguilas ao outro e recebe os mesmos já doutores e engenheiros reguilas . No fim temos dois monstros que se alimentam entre si!
    E a riqueza deste país quem a cria ? Os Ótarios !

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  5. Caro Apache
    Espero não ter desaparecido::))

    Leia no SOl, hoje, um comentário de um leitor seu colega:
    «...
    A Ministra tem razão. É possível que também haja não comunistas, que não querem avaliação dos professores e eu conheço alguns. Mas é rigorosamente verdade, que os professores comunistas e os comunistas não professores, NÃO QUEREM A AVALIAÇÃO. Nunca quiseram qualquer tipo de actualização, complemento de habilitação ou avaliação que não fosse cozinhada e temperada por eles. Eu falo do que sei. Fui professor durante 37 anos.
    ...»

    João José Fernandes Simões

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