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sexta-feira, março 07, 2008

Câmara de Lisboa não aceita pagamento de defuntos

É uma história tétrica. E depois lá tenho os meus amigos a dizerem-me que o meu blogue reflecte alguma inquietação. Têm razão. Mas esta história ainda conto: um amigo meu deslocou-se ao cemitério dos Prazeres para pagar a transladação de umas ossadas que há anos eram acauteladas pelo pagamento do seu avô que entretanto morreu. Ao querer pagar 200 euros a funcionária recusou receber qualquer pagamento desde que não fosse feito, e comprovado, de que era do senhor já falecido. O meu amigo vai agora correr de Seca a Meca para demonstrar que é o legitimo herdeiro...para pagar. A Câmara de Lisboa não se contenta em receber, quer um certificado de quem paga, com assinatura reconhecida. Parece a FNAC: quando vende bilhetes o cliente tem de assinar. Por enquanto não exige assinatura reconhecida. Mas lá irá.

2 comentários:

  1. Claro que a demonstração dessa qualidade de herdeiro vai gerar alguma receitazinha para o Estado. E ainda que essa receita seja ofensiva para o requerente e insuficiente - se fosse esse o propósito - para pagar o "serviço" prestado, sempre dará, tal papelinho a apresentar, trabalho (extenuante, evidentemente) para um punhado de dedicados funcionários. Cujo futuro e justificação, coitadinhos, todos nós - os restantes (e apenas) cidadãos - temos o superior dever de assegurar.

    Costa

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  2. O melhor é pedirem ao senhor, leia-se defunto, para vir fazer o pagamento in loco! De preferência em dinheiro VIVO! Desde que tenham conexão com o além, why not?

    Sinta-se... Sempre inquietante! :)

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