Se havia dúvidas na política de Sócrates, dúvidas sobre haver um rumo, uma ideia, um objectivo para o futuro, essas dúvida desvaneceram-se esta semana. A descida do IVA, gratuita e tão demagógica como se fosse Meneses a fazê-la, e o anúncio de uma nova era de betão...aí temos de novo Portugal a mergulhar no pior do Cavaquismo.
Fazer uma auto-estrada ao lado da IP3 que andou quase vinte anos a ser construída, agora que bastavam umas pequenas alterações para ser uma via rápida que servisse as várias localidades limítrofes de uma forma segura e ágil, é um disparate total. Sócrates andou hoje na Beira- Alta, no cavaquistão a mostrar projectos e a sorrir para os telemóveis.
Insistir que o país só tem que ter auto-estradas, pagas pelos contribuintes à boca das portagens e não uma rede capaz de boas estradas nacionais- vejam Espanha, vejam!- é insistir em erros que se vão pagar muito caros. Sócrates acha que Portugal será da linha da frente com aeroportos, auto-estradas e pontes, esquecendo o essencial no desenvolvimento de um país: a educação, a educação, a educação.
Claro que não sou contra as infra-estruturas, mas elas têm de ser um meio para ajudar a economia e não serem elas por si a economia do país.
Vamos ser uma terra de analfabetos, mal formados, cercados de estradas pagas a ouro por todos os lados. É uma opção.
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