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sábado, junho 30, 2007

Fotojornalismo em Matosinhos

Luiz Carvalho, Gaspar de Jesus e Fernando Veludo às 21 e 45horas de hoje na Biblioteca Municipal de Matosinhos

Estou agora mesmo na Biblioteca Municipal de Matosinhos para falar de fotojornalismo com o Gaspar de Jesus e o Fernando Veludo. Ainda hoje vos vou contar o que aconteceu na palestra. Para já: o jantar foi óptimo no Mauritânea Real. E viva o Norte !

Mamã, também quero um iPHONE!!!

Vem depressa e digam-me que vai ser da Vodafone!

sexta-feira, junho 29, 2007

Catedráticos chumbam SS

O chumbo a SS ( Saldanha Sanches) não deixa de ter a sua piada. Afinal o crânio não é assim tão querido e estimado nas instâncias académicas. Claro que o militantismo austero maoista deixa sempre aquela marca de competência. Foi para isso que eles andaram anos a aprenderem a tomar o Poder pela força e a saberem lavar eficazmente as cabeças do povo incauto.

Como não puderam fazer a revolução estão agora nos cinquenta a tentarem fazer a perseguição à classe média e aos empresários. É a revolução tranquila. esta gente deixou passar uma falsa mensagem: em Portugal os profissionais liberais são ladrões que não pagam impostos, os ricos uns javardos capitalistas, o futebol uma chaga de Cristo e lá em cima estão os justiceiros.
SS sonha com um país de escravos contribuintes a pagarem os abusos do poder socialista, no Estado, nas autarquias. Estes iluminados querem uma Albânia de rosto moderno, com cábulas no poder e frustrados revolucionários nos postos de comando.

Este discurso é ácido e radical. Pois é. E eles que são ? Moderados, como a nova lei do trabalho, como os castigos por delito de opinião ? Querem mais ?

Correia de Campos é frágil e vinga-se

Correia de Campos está nervoso.
A política do Ministério da Saúde é uma vergonha, os utentes são tratados como supranumerários.
Nestes dois anos de governo Campos conseguiu pôr tudo e todos contra ele e pior: nem dinheiro conseguiu poupar.
Todos os dias há grávidas que parem nas ambulâncias a caminho de urgências longe de casa, porque as que estavam perto foram fechadas. Não por racionamento mas por estupidez, sem um plano capaz e sem explicações aos eleitores contribuintes.

Portanto Correia de Campos tem de mostrar serviço e preocupar-se com uma fotocópia estupidamente afixada ( e retirada) num centro de saúde. O homem, como todos os medíocres e burocratas, tem mais em que pensar e dedica-se a fazer conferências de imprensa-queixinhas contra os seus críticos.

A vingança do ministro é uma vergonha. Sócrates e os seus ajudantes deviam reflectir no país medíocre, mesquinho, que estão a construir.
Um ministro que se preocupa com merdas destas não tem perfil, nem carácter, nem competência para ser ministro de um país. Confundir autoridade com autoritarismo é próprio dos tiranetes. A maioria absoluta está a dar-lhes a volta à môna.
Campos não é mais ministro: é um coveiro ( desculpem-me os coveiros) da saúde em vez de um respeitado governante.
As suas infelizes entrevistas são alvo de chacota nas paredes dos centros de saúde e ele como não pode morder, despede. E despede usando as tecnologias simplex: Fax. Ou os novos métodos de propaganda: conferências à hora da refeição, sem respeito pelas famílias nem pela educação da criançada.

Estas atitudes ligadas à grande bacorada que é a proposta da nova lei do trabalho, tão provocatória e reaccionária que nem na China teria oportunidade de ser presentada, mais o caso da arrogante drenada ( acaba de mandar fechar uma escola no topo do ranking!), mais as mentiras de Sócrates ( cada vez mais um líder de incompetentes e de gente sem carácter) estão a fazer de nós todos parvos.

Talvez Berardo venha ajudar o amigo Sócrates a ser pragmático e a ganhar pontos.

Os portugueses no votaram no salvador ? no competente, no determinado, no corajoso, no engenheiro ? Votaram ? Então aguentem e não chorem.

quinta-feira, junho 28, 2007

Mega confusão no CCB

Mega Ferreira quando aceitou ir para o CCb sabia que aquilo ia ficar reduzido à exposição do Berardo. Foi essa a razão que levou o anterior administrador Frausto da Silva a bater com a porta. Quando ficou sem o Dia da Música, Mega até veio dizer que não era grave e deu uma explicação esfarrapada. Podia ter saído. Também ninguém o obrigou a ficar à frente da instalação da exposição. Aliás quem o fez na prática, e com muito bom gosto, foi o tal francês, de que não sei agora o nome. Com esta demissão dessincronizada, Mega Ferreira fica numa posição dificil e não se percebe porque aceita ficar como guardião de um Museu onde não pode mostrar mais nada a não ser a colecção do patrão que ontem disse na tv que se ele, Mega, estivesse doente...era melhor ir-se tratar. O director do CCB vai ser um cavaleiro sem montada ou um guardador de um rebanho que não lhe obedece.

Não entendo a sua posição, ainda por cima vinda de uma pessoa inteligente, independente, pese embora a grande lacuna de ser benfiquista.

Quererá ele ir para testa de ferro de Costa na câmara ? fazer o quê ? promover dias da música e abrir um Museu Camarário de arte moderna ?

A situação de Mega está tão preta como a roupa do comendador.
Nada ficará como antes em Belém.

Colecção Berardo dá polémica no Fatal

Destaco alguns comentários de leitores sobre a Colecção Berardo

Quem quiser entre na dança do debate.
js disse...

É lá...! Atenção, que ser do Benfica não é uma lacuna, mas uma virtude!

Agora, quanto ao Mega "Bandeiras" é óbvio que está lá a mais.
Porque o "coração" de Berardo ocupa o espaço todo.
E o Mega, segundo Berardo, nem para hastear a bandeira serve.
Ou, então, foi esquecimento.
Mas, de facto, é uma falha imperdoável, porque o mastro só serve mesmo para que lhe seja hasteada a bandeira ou um estandarte qualquer.
Talvez fazer lá um ninho para a águia, como aqueles das cegonhas nos postes de electricidade.

É claro que a coisa não é assim tão simples, sendo melhor levar isto um pouco no gozo.
Mas, na conjuntura actual e nos próximos anos, é tudo Berardo.
Sendo assim, Mega só tem um caminho a seguir.
Mas, se fosse eu, até que era capaz de lá ficar a melgar o Berardo mais uns tempos.

Porque se um tem arte, o outro também sabe ser artista. E duvido que o artista precise de ir ao médico.
Ao contrário, o que tem arte, talvez precise de ir a umas lições de Madame Bobone.

PS:
(1) O Correia de Campos nem precisou de que alguém se esquecesse de hastear um mastro, perdão, a bandeira, bastando um cartaz que exonerar uma directora.
Está lindo isto está! E ainda diziam mal dos coronéis. Estes nem de galões precisam.
(2) Estou feliz, vamos pagar menos pela luz, que até vai dar para comprar uma... vela.

12:18 AM

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js disse...

Ó Luiz, então?!, Você anda distraído ou quê?:

O fiscalista Saldanha Sanches chumbou, ontem, nas provas públicas para professor agregado da Faculdade de Direito de Lisboa – o último grau da carreira académica. Só os professores agregados podem ascender à cátedra, que é atribuída por vaga. Os nove professores do júri deram-lhe seis bolas pretas e três brancas.
...
Estou a rir-me outra vez... Que o meu cão lá voltou a acordar.
Bolas, o bicho não merece que o acorde com os meus ataques de riso.

12:36 AM

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Anónimo disse...

pá tou bué sastifeito pelo crâneo ( serradura) do Saldanha ter sido esmagado pelas bolas pretas do bowling doutoral da Faculdade ( fascista ) de Lisboa. Agora só falta mesmo é esmagar os crãneos ( lixo) dos que o chumbaram.Porque é que o D.Diniz quando fundou a 1ª Universidade em Portugal não impediu logo a entrada do Soares Martinez e seus sequazes ( Baltazar AntonioMarcelo Rebelo caettano de Sousa Saraiva Hermano Cardona GalvãoTelles e etc )

11:40 AM

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Anónimo disse...

Por acaso o Luiz deve ter ouvido algum zumzum da boca do Ricardo Costa sobre a próxima contratação do Costa ! Não é que o mega vai mesmo para a CML se o Costa ganhar !!! Vai pois ora perguntem lá ao mano chamussa2

11:42 AM

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Anónimo disse...

Bom gosto o franciú? pois é BCBG mas pespegar aqueles quadrecos do Pablito e do Mirónes logo ali carambas?

11:48 AM

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Anónimo disse...

"A situação do Mega está tão preta como a roupa do comendador" diz o LC, e ó malta da tertúlia fatal ele pode ter muitos defeitos, mas por vezes tem rasgos de iluminado.



Verdadeiro ou falso mecenato à parte, facto é que está lá.E AINDA BEM.PSNem só de pão vive o homem.
5:21 PM
js disse...
Que mecenato...!?Meu caro, não me faça rir... Que até acordei o cão, que estava aqui a ressonar e parece que ficou indignado. Também só dorme este gajo!
7:00 PM
xiolas disse...
Caro js,O gajo não tem disposição para lhe responder e o cão do gajo, tem agenda ocupada.Haja elevação!
7:26 PM
Anónimo disse...
Aquela colecção é uma treta, vale tanto como a licenciatura do Sócrates, foi comprada por fax.
8:04 PM
js disse...
“Haja elevação!”Meu caro “Xiolas”, Então, eu vou responder com (alguma) elevação.Considero que pessoas “tipo Joe Berardo” têm o seu valor, porque souberam construir fortunas, sem precisar de perder tempo com licenciaturas “independentes”.Sem dúvida que, para conseguir chegar onde chegou sob o ponto de vista financeiro, tem de ser uma pessoa inteligente e que se soube apoiar nas pessoas certas para decidir sobre os seus negócios.Agora, não tenho dúvidas de que muitos destes homens também, ou sobretudo, cresceram financeiramente na especulação bolsista, o que não deixa, também, de ser um mérito.Mas, sinceramente, já não acredito, por muito que me esforce, no “coração” de pessoas que dizem publicamente que “eu gosto muuuiiito de dinheiro”, conforme li na Sábado ou na Única do Expresso, não sei bem, sendo certo que foi numa delas.Fazendo lembrar muitos que vão à missa e fazem festas de beneficência, mas que pagam salários mínimos, muito inferiores aos leasings que pagam pela altas máquinas em que se pavoneiam.E todo este mediatismo de Joe Berardo me faz lembrar pessoas que conheço, e ainda são algumas, que não tendo graus académicos nem de nobreza, nem tendo poderes nem influências para serem feitos comendadores, se tornam presidentes de clubes de futebol, não interessando se da 1ª Liga ou das distritais, para que lhes passassem a chamar de “senhor presidente”.Eu tenho um título académico superior. Sou licenciado, daquelas licenciaturas do tempo em que se estudava e ia ás aulas. Mas, não obstante ser licenciado, não sou burro.E todo o aproveitamento político à volta da colecção Berardo faz bem ao ego do próprio e dá jeito ao cinismo dos políticos. Destes, e dos que hão-de vir.Concluindo, tudo isto é muito piroso e daí algum do meu discurso em registo de “carroceiro” e que o meu caro confunde de falta de “elevação”.Para terminar, não lhe assiste a si nem a ninguém, a não ser, eventualmente, aos visados, o direito de julgar os outros por falta de elevação. Porque, da minha parte, nunca fiz questão de querer ofender Joe Berardo, nem acho, tão pouco, que ele esteja preocupado com isso.
10:01 PM
Anónimo disse...
Convém não vos esquecerdes intelectualóides pseudo democratas que o pé de meia que originou a fortuna do Berardo foi amealhado no tempo do apartheid portanto sobre o sangue suor e lágrimas do povo preto da África do Sul, onde nós portugueses no dia em que o Mandela morrer somos comidos mesmo em cru, já que a nossa fama de negreiros é a que se sabe. E o Berardo bazou logo depois do apartheid acabar.
11:17 AM
Anónimo disse...
Convém lembrar ao Sócrates que a colecção Berardo vale 316 milhões de euros e por exemplo a Thyssen 3 mil milhões, e que que ele até pode ter acertado quando disse que o Roteiro da Arte Moderna agora começa em Lisboa. Para estudantes claro.....
12:14 PM
Anónimo disse...
De qualquer forma não tinhamos em Lisboa uma Colecção miníma de Arte Moderna e Contemporânea. Talvez misturar uns portugueses cuja cotação no mercado internacional é diminuta seja uma pirueta para alimentar o ego nacional ( quanto vale o Cabrita Reis, que é um subproduto Judd e outros high minimalistas americanos? vale pouco) mas pronto ao fim e ao cabo nem é coisa assim tão cara para o país...e para o Berardo é um grande negócio, porque ao contrário do que ele e os amigos afirmam a colecção não se vai valorizar exponencialmente, excepto para algumas obras ( sempre Picasso, Miró, Bacon )e fora daqui era dificil ele colocá-la numa capital, e só teve ofertas de cidades secundárias em França.
12:20 PM
js disse...
Registei o comentário do anónimo que diz que "... a fortuna do Berardo foi amealhada no tempo do apartheid portanto sobre o sangue suor e lágrimas do povo preto da África do Sul..."E eu não fui tão longe com os "negreiros"...E o comentador "xiolas" de tão "elevado" que se julga, agora nem ele, nem o cão... "xiam".Compreendo que tenha mais que fazer e que o cão continue com a "agenda ocupada". E eu, pelos últimos episódios, como o amuo com o Mega Ferreira, por causa da bandeira da Fundação que não foi hasteada, acho mesmo que fui pouco carroceiro.Tudo isto é mesmo muito piroso, não merecendo perder mais tempo com comentários.Mas estou convencido que isto vai dar mais carroçadas. E já não é só um problema da língua esquisita que fala... talvez seja mesmo da língua.
2:14 PM

Slatev a primeira revista em video

A primeira revista em vídeo SLATEV.

A redacção multimédia do Daily Telegraph

Muito interessante este vídeo que descobri no You Tube sobre a redacção multimédia do Daily Telegraph. Foi também no Daily onde aconteceu uma das primeiras adaptações dos fotojornalistas às novas plataformas multimédia.

Já não choram por Felgueiras ?

E Felgueiras ? Já não se fala da Fátinha ?
Recupero aqui uma biografia multimédia que fiz para o Expresso.
A voz é do Martim Cabral, o texto do Ricardo Jorge Pinto, a edição de Luiz Carvalho

quarta-feira, junho 27, 2007

Zézinha já tem ferramentas para Lisboa

Objectos modernos da Colecção Berardo oferecidos a Zézinha para poder trabalhar bem em Lisboa. O cunhado Van Zeller apoia.

Bagão Félix passa Sócrates pela esquerda


O senhor Van Zeller não pode estar bom. Vir dizer hoje que qualquer mudança social implica conflito, aliás o ministro da insegurança social imitou-o, é de um cinismo total. Descaramento mesmo.

Até Lampião Félix, um dos ministros mais sinistros que Portugal já teve, veio dizer que a nova ideia de lei para o trabalho em Portugal é perigosa.

Imagine-se: até a direita mais insensível e neo-liberal ultrapassa pela esquerda o governo e o patrão dos patrões.

Apetece com esta gente ser de esquerda, sinceramente.
Temos uns capitalistas da treta, medíocres, gananciosos e maus empresários e queremos ter leis laborais como nos países social-democratas onde existe o maior desenvolvimento a todos os níveis.

O governo Sócrates governa por modas, e assopros ao ouvido,e modismo.
É o que faz ter-se um primeiro ministro que foi cábula nos estudos.
Cultura gente ! Saber, please!...

Se o pagode votou na esquerda...o que faria se tivesse sido na direita!

Safa, safa !!!..

Lisboa e Gondomar falidas e mal geridas

Quarenta e oito autarquias do País, entre as quais Lisboa, Gondomar, Sines e Covilhã, encontravam-se no final de 2005 numa situação de ruptura financeira.
Caso nessa data já estivesse em vigor a nova Lei das Finanças Locais, poderiam ter sido automaticamente consideradas insolventes pelo Ministério das Finanças e colocadas ao abrigo de um "plano de emergência" para reequilibrarem as suas contas, ficando a sua gestão refém do Governo Central. Esta é uma das conclusões do Anuário Financeiro dos Municípios que hoje será apresentado em Lisboa pela Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC)./diário digital


Gondomarenses em pose de equipa. Elas ganham para a terra.

Queixa de Pinto da Costa a Carolina vai valer

O Ministério Público (MP) vai acompanhar as queixas de Pinto da Costa, Reinaldo Teles e Lourenço Pinto sobre a ex-companheira do presidente do FC Porto Carolina Salgado por crimes de difamação, informa hoje o Jornal de Notícias.

terça-feira, junho 26, 2007

Berardo por Andy Warhol

Berardo: tragam-me a cabeça de Mega!


António Mega Ferreira é benfiquista ferrenho.
Berardo acaba de comprar o Benfica ( digamos assim).
Mega é Director do CCB.
Berardo acaba de ficar dono do CCB.
Mega
tinha como missão dar a ver no CCB arte.
Ficou com a missão de só mostrar a Colecção Berardo.

Ontem depois de abracinhos ao comendador, Mega contrariou o homem que veste sempre de black. Mandou retirar as bandeiras que anunciavam dentro do CCB a exposição Berardo. O comendador irritou-se. Demitiu-o.
Mega
diz que ontem ainda tinha mandado a carta de demissão. Estranho: se não estava de acordo com o projecto porque aceitou ficar até ao dia de abertura ? Só por dever de missão ? E porque não se demite de todos os cargos que tem no CCB? Vai ficar director de um museu que não muda, que tem sempre o mesmo menu ?

Berardo já puxou dos galões: "se esse senhor está doente ou mal disposto que se vá tratar! O CCB não é dele, nem meu. É do povo!".

E vai falar com a ministra para o meter a andar.

Sócrates já comprou mais uma guerra.

Uma evidência: Berardo já manda no governo, por este andar ainda vai a primeiro-ministro.
Pagava para ver.

Vosso,

Luiz Carvalho

PS: como contribuinte espero bem que o meu dinheiro dado para aquela colecção não tenha sido para deitar fora. É que se a colecção for tão autêntica e valiosa como a tal licenciatura, isto ainda vai acabar em Centro Cultural Independente de Belém e aquela arte resumir-se a uma colecção de técnica artística !

Se as obras não-fotografias forem tão inéditas como as fotografias compradas, começo a desconfiar... Até lá está o Molder !!!

Os porcos também se abatem

Vesiculosa: dois mil porcos vão ser abatidos em Moura
Os cerca de dois mil porcos da exploração agrícola em Santo Aleixo da Restauração, Moura, onde foi detectado um foco da doença vesiculosa dos suínos começaram hoje a ser abatidos, revelou o Ministério da Agricultura.

Lisboa: depois do Zé a Zézinha


Elogios de Zézinha a Costa já estão a dar tacho

Nogueira Pinto disponível para estudar
convite de António Costa sobre Baixa-Chiado


A ex-vereadora do CDS-PP na câmara de Lisboa Maria José Nogueira Pinto vai estudar o "convite profissional" feito pelo candidato do PS, António Costa, para trabalhar no projecto da Baixa-Chiado e revelou que ainda não decidiu em quem vai votar."Eu não encaro o convite do dr. António Costa como um convite político, tenho de o encarar como um convite profissional e como convite profissional vai ser estudado como tal, percebendo onde é que eu posso ser mais útil", disse Maria José Nogueira Pinto após uma acção de campanha da candidatura de António Costa à câmara.

Digo eu:

Era previsível o convite depois da entrevista na passada semana ao RCP em que Maria José Nogueira Pinto ( Zézinha) se desfez em elogios a António Costa e ao Partido Socialista. Previsível meus caros.

Vosso,

Luiz Carvalho

Sócrates enriquece-nos com Berardo !

"País fica mais rico" com Colecção Berardo - disse Sócrates.
Eu acrescentaria: e Berardo ficou mais pobre ?


O primeiro-ministro, José Sócrates, considerou hoje que "o país fica mais rico e Lisboa mais competitiva" com a qualidade da Colecção Berardo, acrescentando que esta está agora instalada num museu "acessível a todos os portugueses".

José Sócrates falava no Centro Cultural de Belém, durante a cerimónia de inauguração do Museu Colecção Berardo, na presença de Joe Berardo, da ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, de vários membros do Governo e mais de mil convidados.

"Com este museu, o país fica mais rico e Lisboa uma cidade melhor. Antes, o roteiro da arte contemporânea acabava em Madrid. A partir de hoje, começa aqui", considerou o primeiro-ministro. / citando Lusa

segunda-feira, junho 25, 2007

PARADA GAY EM LISBOA E EM VIDEO

O filme da Parada Gay em Lisboa por Luiz Carvalho, feito com uma Ricoh GR

domingo, junho 24, 2007

SHREK 3 sem tábus

Fui ver o Shrek 3. Continua a ser uma das sagas da minha vida. Os adultos adoram, as crianças gostam.

Madeleine no You tube

sábado, junho 23, 2007

Há 12 anos Guterres visitava pobres na lama

Em 1995 Guterres tinha acabado de entrar para primeiro ministro. Uma tragédia desabou numa casa abandonada na margem sul onde viviam 600 pessoas clandestinamente.
Houve várias mortes depois de um desabamento e Guterres visitou o local.

Vimos essas imagens na SIC. Então o país era muito mais pobre e o primeiro- ministro ia aos locais falar com os pobres e viam-se os sapatos dos governantes a chapinharem na lama.

Não me lembro de nenhuma imagem de Sócrates a falar com pobres, em locais miseráveis, a dar uma palavra de conforto, a ajudar. Ou já não há miséria em Portugal ou os fatos estilo Armani de Sócrates não se coadunam com o socialismo social.

Acho que o país mudou para melhor. A reportagem da Catarina mostrava as personagens de 95 e onde estavam agora. Uma diferença incrível. Hoje vivem em casa dignas, cresceram bem, trabalham. Têm uma vida. Quem fez por isto ? A Câmara de Almada, o governo de Guterres, com Ferro a cortar a fita das casas então dadas.
O ESTADO TEM ESTA OBRIGAÇÃO SOCIAL. É para isso que pago 40 por cento do que ganho: para haver solidariedade social neste país e não para pagar obras faraónicas, estúpidas, caras e inúteis.
Aqui a SIC fez um excelente trabalho e as falhas da forma televisiva até se desculpam com a força da história.

Uma das coisas que mais me impressionou nesta reportagem foi ver os putos pobres vestirem agora como os da classe média, e as miúdas estarem todas produzidas.
Nem tudo é mau, afinal no Portugal. Mas não foi Sócrates com a sua politica anti-social, assente num neo-liberalismo sem cultura politica que permitiu e vai permitir a mudança.
Se não for a economia, a conjuntura internacional e os investidores nacionais, não esperem milagres do socialista português que sonhava ser Blair.

TESOURINHOS DEPRIMENTES DA NOSSA TV

Felizmente vejo pouca televisão. Mesmo assim tenho de gramar o Panda e começar o dia com o inefável Fantasminha saltitão, o levanta-te e canta do Avô Cantigas !
O cantor do fato-macaco à operário da Lisnave, voltou ! Ainda vamos ter de levar com a Maria do Amparo !

Hoje ao jantar vi telejornais.

Peça 1: uma repórter vai para a feira do sexo. Decide dar àquilo um tom sério. O velho preconceito de muitos jornalistas velhadas, retomado pelos novos (?): tem sempre de se dar uma volta aos temas óbvios, para não sermos acusados de tablóides.
Portanto, para não falar de sexo ( embora a promoção da peça tivesse imagens inacreditáveis para serem passadas à hora em que há crianças a ver) a miúda repórter põe João Alves Costa a falar durante uma eternidade. Costa é um velho jornalista do Popular e que a dada altura começou a publicar uns livros escabrosos sobre putas e bruxarias. Sempre teve um aspecto estranho e agora, coitado teve um AVC, e está ainda mais impróprio para falar na tv. Pô-lo no ar não dignifica o jornalista, cansa os espectadores e é sórdido. Mas a inteligência que escreveu a peça chegou ao ponto de o comparar a Woody Allen! Isto já não é ignorância, é estupidez pura, incompetência.
Quanto à feira do sexo não se viu nada...Nem quando o tema é bom as televisões sabem tirar partido das imagens e dos sons. Depois queixam-se que não têm audiência.

comentário de um leitor:

Nos seus tempos áureos, o João Alves da Costa teve momentos de grande e genial caudal literário criativo. É verdade que fui seu colega de redacção e sou seu amigo, mas devo recordar que JAC, baterista do Jets na década de 60 (recordam-se?) e co-autor de Vila Faia, foi, na década de 80, o escritor português que mais livros vendeu... As fatalidades que diminuíram a saúde do escritor e ex-jornalista de A BOLA devem, de facto, ser consideradas quando hoje se referencia o afável e amigo JAC.


Peça 2: manifestação gay. Estive lá ( em trabalho !) e aquilo dava tudo para uma excelente reportagem de televisão. A manif. até passou frente a um casamento chique que estava a sair de uma igreja do Chiado. Que se viu na reportagem? : umas imagens farçolas com tripé, ao longe, com teleobjectiva, sem emoção, sem som directo capaz. Uma peça sem sensibilidade, nem sentido de nenhuma espécie. Como resolveu esta outra inteligência jornalista construir a peça ? Pôs uns chatos a dizerem umas balelas politicamente correctas, entremeadas com imagens para encher chouriços. Se isto é televisão, vou ali e não volto.

Peça 3: um directo de um barco no Douro onde estão figuras como Rui Rio. A jornalista entra em directo, atira fora o auricular, diz banalidades, põe Rio a debitar, a câmara faz uma inexplicável guinada para a esquerda, corrige o diafragma, fica ali a tremer a olhar o rio, o câmera não sabe o que fazer ( tem medo que a cãmera lhe morda!) volta a fazer uma panorâmica e já está outro cromo a debitar. Isto é televisão ? Vêm a BBC fazer destas barbaridades ?Não há realizadores ?

Obrigado David por me obrigares a ver o Panda. Até o Fantasminha saltitão consegue superar esta televisão feita com as patas.

PS: Ainda vi o meu amigo e ex-colega no Expresso, Carlos Magno, a abraçar Pinto da Costa. Viva o Puerto carago, Carlos ! Mas também não havia necessidade da cena.

BERARDO SUPERSTAR: BENFICA, MUSEU, OTA

Berardo faz hoje um elogio a Sócrates como o Primeiro há muito não ouvia. Mas veio logo a seguir dizer que está disponível para que a Ota nunca tenha o aeroporto.

«Estou disposto a financiar também o estudo da Associação Comercial do Porto», afirmou o comendador, esclarecendo ter já pago 25 mil euros para um outro trabalho patrocinado pelo presidente da Confederação da Industria Portuguesa (CIP) para o mesmo fim.

Joe Berardo explicou que é membro daquela associação e defendeu que o que «é preciso é resolver o problema» para evitar a solução da Ota.

«Para onde vai o turismo« com esta solução, questionou o empresário, salientando que a construção de um novo aeroporto na Ota fará com que as pessoas tenham de pagar mais pelo transporte até Lisboa, do que pelo bilhete de avião que as trouxer a Portugal, tendo em conta os baixos preços dos voos das companhias aéreas »low cost«.

«Vamos ver se resolvemos o problema. A nossa indústria turistica é muito importante. Deve ser feito um estudo a nível internacional, algo que não nos envergonhe e que possa ser sujeito à aprovação de Bruxelas», adiantou.

No caso do estudo promovido pelo presidente da CIP, divulgado em meados deste mês e que aponta como melhor solução a construção de um novo aeroporto internacional de Lisboa em Alcochete, o empresário assumiu ter feito parte dos financiadores.

«Foi o Deutsche Bank que me contactou (...). Os empresários davam (cada um) 25 mil euros e eu disse que, se faltasse algum, daria por dois. Mas não foi preciso. Só para ver a importancia«, contou.

Além de Joe Berardo, os empresários Alexandre Patrício Gouveia e Carlos Barbosa também financiaram o estudo sobre a localização do novo aeroporto encomendado pelo presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP).

Diário Digital / Lusa

23-06-2007 14:55:00

Ex- prof. de Sócrates acusado de corrupção

MP acusa de corrupção António José Morais

António José Morais, ex-professor de José Sócrates na Universidade Independente, foi acusado de corrupção e branqueamento de capitais num inquérito à construção de uma estação de tratamento de lixo na Cova da Beira, confirmou hoje à lusa fonte judicial.

A notícia foi avançada ao início da tarde de hoje pelo Expresso.online e refere que, no âmbito deste processo, foram constituídos cinco arguidos e que o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa determinou alguns arquivamentos.

António José Morais esteve ligado à construção do aterro sanitário, em 1996, através do GEASM, o seu gabinete de engenharia, que preparou o projecto, o programa do concurso, o caderno de encargos e avaliação técnica das propostas.

Em 1999, após uma denúncia anónima, a Polícia Judiciária começou a investigar o caso.

À data dos factos, José Sócrates era secretário de Estado do Ambiente, mas não foi ouvido no inquérito.

Diário Digital / Lusa

BALBINO METE MEDO (CONTINUA)

O professor Balbino e a saga do processo kafkiano, escreveu ele no seu blogue:


o
Expresso Online revelou que "José Sócrates apresentou uma queixa-crime contra o blogger António Balbino Caldeira devido ao conjunto de textos que este professor de Alcobaça escreveu" sobre o Dossier (utilização do título de engenheiro e percurso académico do primeiro-ministro).

Do Portugal Profundo
Banner criado por gentileza do Adpdeites

Desta vez, tive sorte. Telefonaram apenas (com faxes autênticos depois a confirmar).

Desta vez, ao contrário de 24 de Outubro de 2004 (veja-se também este link), não bateram à porta da minha velha casa, em Alcobaça, pelas 7:00, ainda o sol não tinha nascido, dois inspectores da Polícia Judiciária e um procurador-adjunto por causa da suspeita do gravíssimo crime de... desobediência simples (do qual fui absolvido depois em tribunal, veredicto confirmado pela Relação de Coimbra) - não fui acusado de qualquer violação de segredo de justiça. Não pensei que fosse o padeiro - aliás, se à hora do lobo oiço vozes no patim e o batente soa, nunca mais penso que seja o padeiro... Eu não abri a porta estremunhado, um olho aberto, outro fechado, nem divisei três vultos. Não responderam que eram da Polícia Judiciária. Não começaram por entrar - e só se percebe, acreditem, o que é alguém entrar em vossa casa sem pedir licença a primeira vez que se sofre essa humilhação sem poder reagir - e me mostraram o mandado da juíza (que, todavia, não os autorizava a apreender-me correspondência...).

Desta vez, não recebi o destaque invulgar de vir um procurador-adjunto a minha casa chefiar ele próprio essa busca crítica, por causa da suspeita de uma "bagatela penal", como disse um amigo meu - e mesmo dessa fui ilibado. Contudo, não era suspeito de violar crianças, de matar alguém, de roubar, de traficar droga: era suspeito de ter desobedecido a um despacho judicial de proibição de divulgação do processo de pedofilia da Casa Pia (alegadamente por causa da protecção das vítimas, cujos nomes aliás sempre omiti), cujo julgamento já tinha sido marcado, um despacho que não me havia sido comunicado - mesmo depois do inquérito pedi para ver o tal despacho e foi-me negado porque o próprio despacho... estava em segredo de justiça - e só vi no dia da sentença que me absolveu. Todavia, se o propósito da busca era determinar que era mesmo eu quem escrevia e editava o blogue, era fácil de reparar que sempre assinei, desde o início em Agosto de 2003, todos os posts como "António Balbino Caldeira" e publiquei sempre o meu próprio e-mail.

Desta vez, não lhes pedi para vestir umas calças, já que não os queria atender em pijama. Não me perguntaram, em tom solene, quantas pessoas estavam em minha casa. Não os avisei que minha mulher ainda descansava no quarto, como quem lhes fazia notar que tivessem a decência de a respeitar.

Desta vez, não os levei ao escritório exíguo onde escrevo. Não lhes abri o computador, com a intenção de lhes mostrar a pasta onde guardo os meus escritos, para mo desligaram imediatamente, que "podia ter uma instrução automática para formatar o disco..." Não lhes indiquei as pastas de arquivo com etiqueta "Política" (de 1 a 7), folhas bem arquivadas pois era por causa de política que vinham buscar a casa onde vivo e que foi de meus avós. Não lhes mostrei os papéis, não me questionaram sobre a sua origem, não me confiscaram os apontamentos manuscritos que tinham contactos de jornalistas nem ignoraram ostensivamente uma folha com o contacto de um assessor de tribunal (a quem tinha pedido legitimamente o link de uma página da internet de uma dado acórdão já público).

Desta vez, os meus dois filhos não apareceram assustados na sala da minha pobre casa, sem que eu lhes pudesse explicar quem eram aquelas pessoas. Só consegui fazê-lo passados dois dias - perante o eco duro da pergunta consecutiva do mais novo, que repetia a cada explicação minha: "mas... pai: tu fizeste algum crime?..." Não é fácil sossegar os olhos francos de uma criança que vê nos polícias - as crianças não sabem o que são procuradores - os homens que prendem os "maus", que o pai não fez crime algum e que a família tinha sido atingida devido a motivos justos e ao serviço cívico da comunidade, com a preocupação fundamental de defesa das crianças da Casa Pia vítimas comprovadas de abusos sexuais. Se a polícia te buscou, algum defeito te achou... As crianças não conhecem o que é a violência e a desvergonha do sistema. Não obstante, devem ter sentido que sofreram alguma violência na sua intimidade porque a minha filha sentiu-se mal na escola no dia seguinte e telefonaram imediatamente a minha mulher para a levar para casa.

Desta vez, não lhes pedi para me ir arranjar que daqui a pouco tinha aulas em Santarém, obtendo a resposta, esclarecedora para a desnecessidade de terem acordado a minha família pelas 7:00 quando o alvo (eu) só saía de casa às 9:00: "o sôtor entra às 10 horas, não é?..." - entrava... Um polícia não surgiu com o meu telemóvel na mão que, depois, não confiscaram - perguntei se era escutado, riram-se...

Desta vez, a minha mulher não surgiu na sala, onde, mesmo assim, apresentou um "bom dia" seco, enquanto se dirigia às crianças para que se arranjassem para a escola. Eu não soube depois que lhe tinham revistado o carro dela sem mandado, já com os filhos lá dentro, quando ela se aprestava para seguir para o trabalho.

Desta vez, na minha curta sala, onde o retrato sóbrio dos meus avós reclamava outro respeito - em vez da boca de um agente para outro "em princípio, aqui não chove..." - entretanto mais apinhada com mais dois inspectores que se tinham reunido aos outros e ao procurador, ninguém me ajudou a redigir o requerimento a pedir cópia dos ficheiros académicos que dois dias depois... indeferiu - só me entregaram a tese de doutoramento (de que lhes expliquei não ter outra cópia) em CD sete meses mais tarde. Não me levaram o computador para só mo devolverem largos meses depois - o programa de tradução Babylon é que nunca mais funcionou. Eu não fui comprar um computador nesse dia - por imprudência, ainda nem sequer encomendei o próximo... Não tive de dar entrevistas para tornar mais complicado abaterem-me sem consequência.

Desta vez, não soube que tinham ido outros dois inspectores à mesma hora (7 horas em ponto, ainda de noite, nesse 27 de Outubro de 2004) a casa de minha mãe, a dois quilómetros do sítio onde eu, casado e com dois filhos, vivo - aliás já não vivia em casa de minha mãe desde que me casei em 1993. Que tocaram à campainha de uma mulher, de 78 anos e paciente cardíaca, mas "recta como o sol" - como dela dizia o meu avô Balbino -, e de uma prima ainda mais idosa, para lhe buscar a casa, com mandado autorizado por uma juíza de instrução - a quem, além de outro, prometo escrever, se cá estiver, no dia em que minha mãe nos deixar - por causa do gravíssimo crime de desobediência simples do filho... A minha mãe não perguntou aos agentes o motivo da busca, tendo acrescentado que, porém, não deveria ser por causa de corrupção ou droga, tendo os polícias, envergonhados, explicado que era "por causa de umas coisas que o seu filho escreveu"... Depois de uma busca pela casa, telefonaram para alguém - provavelmente o procurador que estava em minha casa e dirigia a busca - e levaram um computador velho de 11 anos, um IBM 433 DX, que ela tinha comprado para os filhos antes de eu me casar e que mantinha lá com o fito que os netos nele se entretivessem, o que faziam muito raramente. A minha mãe que no tempo da ditadura teve, porém, gentileza menor: a polícia agora, em 2004, tinha ido pessoalmente revistar-lhe a casa "por causa de umas coisas que o seu filho escreveu" em vez da maçada da notificação, em 1973, para comparecer na GNR junto ao Governo Civil de Leiria devido a ter ousado pôr um ministro em tribunal por este ter sancionado um concurso em que havia sido preterida, se julgava com direito e veio a vencer após recurso.

Desta vez, não me comovi com o texto que minha irmã, melhor do que eu, gritou em 16 de Novembro de 2004 sobre a violência que foi provocada à nossa mãe "por causa de umas coisas que o seu filho escreveu". Um homem não chora.

Desta vez, não consta que tenha sido instaurado o inquérito para demonstrar neutralidade processual e equidistância face ao Horror, para compensar a sistémica vozearia orquestrada queixosa de alegado desfavor.

Desta vez, minha mãe não apareceu em casa a chorar por causa de um interrogatório manhoso - já não bastava a busca!! - relacionado com a apreensão que lhe fizeram tal computador, por funcionário judicial indigitado para o trabalho - "minha-senhora-o-seu-filho-disse-nos-que-o-computador-era-dele..." - "se-o-meu-filho-disse..." - "assine-aqui-por-favor..." Pensava eu que ela tinha ido ao tribunal por causa de uma tentativa de roubo que lhe foi feita por uma mulher, toxicodependente, com uma faca, em que sugeriram que desistisse (minha mãe queria até perdoar à mulher...) e, afinal, era para se livrarem da embrulhada da apreensão do computador de que é proprietária que lhe devolveram nessa altura - o que é, no fim de contas, uma simples tentativa de roubo com faca a uma senhora com 78 anos se comparada com a gravidade de uma desobediência simples do filho?...

Desta vez, não fui procurar alguém, com um carregador Nokia no bolso, à cautela por causa de alguma eventualidade - e só depois me advertiram que aí não deixam usar telemóvel -, com o propósito de obter uma explicação e a esperança de não o encontrar.

Desta vez, não abriram o meu computador sem a minha presença ou do meu advogado, aliás nem reparei em qualquer selo quando por lá o encontrei depois. Um computador com a minha conta bancária e de minha mulher, cartões de crédito, declarações fiscais, passwords, registo de tráfego - além de artigos, trabalhos, lições, exames e notas meus, fotografias da família, escritos de minha mulher, desenhos e jogos das crianças, etc.. Nem vi escarrapachados nos apensos detalhados do processo em cinco volumes grossos, impressos os meus mails, os tais que não estavam autorizados a apreender, e os meus recados do Outlook do tipo da gravidade de mensagens criptológicas como "comprar pneus para o carro".

Desta vez, não fui, ainda, a julgamento - mas irei, que não me perdoam a verdade (factos, factos, factos)... - e, portanto, não senti em quem julgava a cólera devida ao grande criminoso que eu era, nem me mandaram calar por ter arriscado a citação do subversivo Padre António Vieira ("se servistes a Pátria..."), nem impedem o meu combativo advogado, Dr. José Maria Martins, de me questionar directamente nem de me fazer certas perguntas inconvenientes, embora no interrogatório me possam exigir que descruze as pernas onde tenha assente algum bloco para escrever. Respeitinho!

Há outro caso, porém, só falarei dele só falarei mais tarde.

O sistema persegue politicamente os seus opositores por estes pretenderem exercer os seus direitos de cidadania. Mas só sobrevive com a complacência dos órgãos do Estado formalmente encarregues da vigilância dos abusos e a resignação popular.

Quatro anos de blogue, quatro processos - deixo um possível, por enquanto, de fora. Tentam tranquilizar-me com o argumento de que o sistema funciona. E eu acredito: o sistema funciona.

Garantia dos direitos do cidadão em Portugal? Esta:

"É que, como é bom de ver, o interesse prevalecente da investigação e eventual punição, por parte do Estado, é manifestamente superior ao dos potenciais ofendidos com a compressão de alguns dos seus direitos, ainda que com expressa garantia constitucional, designadamente os atinentes à vida privada, como o são seguramente os constantes de documentos seus (originariamente pessoais ou não)". [realce meu]

Extracto do despacho de arquivamento, datado de 13-6-2005, do procurador do Tribunal da Relação de Coimbra do processo de abuso de poder que intentei contra o Estado por causa do tratamento sofrido

sexta-feira, junho 22, 2007

CICCIOLINA FALA AO EXPRESSO TV

CLIQUE AQUI

INSTANTE FATAL

Pode parecer que não vem a propósito mas vem.
Gostava só de declarar que o meu blogue não é, não pretende ser, um objecto jornalístico, portanto não se rege pelas regras editoriais de um jornal.
Aqui o estatuto editorial é tão só e apenas isto: escrever sempre sem prejudicar nem difamar ninguém, brincar sem ofender, elogiar sem engraxar, defender causas, provocar discussões sadias.
Mesmo quando escrevo no meu outro blogue do Expresso, Flagrante deleite, não o faço na qualidade de jornalista mas de jornalista que ali está a dar uma opinião pessoal, mas que não tem a ver com a posição do jornal, embora por dever de lealdade deva sempre não exceder o razoável em termos de opinião.Por isso sou muito menos arrojado no Deleite do que no Fatal.
Quando cito alguém por aqui apenas quero homenagear, nunca magoar.

Vosso

luiz Carvalho

Lisboa em marcha pelo sexo activo

Lisboa pode estar decrepita, só e abandonada, entregue a um eleitorado tão velho que António Costa até já prometeu prolongar o tempo dos semáforos em verde para os peões, caso os idosos ( uma palavra que detesto) votarem nele e fizerem dele um Maire !

Mas gaiteira, tarada e muita maluca, também é verdade. Santo António ? Marchas ? Já era ! Depois dos casamentos de Santo António: sexo. E o Santo Antoninho se quiser que venha!

Vejam o dia de amanhã: pela tardinha parada Gay. Vêm até do Porto, directos do S. João, e não consta que a brigada de costumes da BT os vá apanhar na área de serviços e os ponha a fazer marcha atrás ! Depois da marcha ficarão pelo Terreiro do Paço até às tantas, até que a voz lhes doa e o corpo aguente. E se for a doer, o corpo que pague, pois estará a gostar.

Mais para os lados da EXPO continua a feira de sexo com stripers e acessórios e uns maluquinhos de olho enfiado em câmeras amadoras a sacarem fotos e imagens das actrizes.

Uma cidade de tarados, uma nave de loucos.

Espero que os sete candidatos e derivados não percam esta oportunidade para mostrarem o seu orgulho gay e power sexual.
Roseta com os gays, Costa com os explorados sexuais, Negrão com as stripers, Carvalho com todos... assim seria e será uma campanha e esclarecimento. O Viagra patrocina. O povo vota.

A cantiga é uma arma que eu não sabia !

Recordista no You Tube, já vai em mais de 1 milhão e meio de visitas. Uma homenagem à parada de amanhã.

POLÉMICA: Barbosa defende Cayate

Com o título Uma resposta a Luiz Carvalho, o meu amigo e colega Jorge Barbosa que eu muito estimo e com quem trabalho na melhor das relações profissionais, sem nenhum favor, todos os dias e várias vezes ao dia, ficou indignado comigo ( percebo perfeitamente) e respondeu-me à letra.

Mandou-me ontem um link para a sua indignação, o que eu lhe agradeço, e depois de lida decidi publicá-la aqui e pôr a coisa a debate para quem quiser.
Para já só quero dizer que nada do que escrevi tem a ver com falta de estima pessoal pelo Henrique Cayate nem teria o atrevimento de por um momento pôr em causa o seu profissionalismo, curriculum, importância no design gráfico em Portugal.

As pessoas valem o que valem, e Henrique Cayate vale muito.
Agora, acho que não há vacas sagradas e quando começamos a mitificar as personalidades acabamos por caír em parcialidades, o que até é humano, louvável e comovente, mas não ajuda a termos uma análise mais objectiva.

Se o Jorge Barbosa ficou irritado quando leu o que escrevi sobre aquela triste capa, porque criticava o seu ( dele Jorge Barbosa) mestre, não percebo porque não entende que eu tenha ficado indignado quando vi uma das fotografias de referência do fotojornalismo português cortada ao meio como fazem ao bacalhau na Rua do Arsenal. Tendo sido a guilhotina acçionada por um artista que tem um curriculum de vários milhares de caracteres, e que eu estimo, fiquei perplexo.

Só para deixar bem clara a minha posição sobre este assunto do corta- não corta as fotos, vou voltar ao tema da gastronomia.

As fotografias não são todas iguais. Há umas que são filhas do pai ou da mãe ( autores) e que devem ser respeitadas como obras com estatuto de autoria e de obra de arte ( ou equiparado), há outras que são de autor e que devem ser respeitadas no essencial da sua essência e que permitem cortes e adaptações na hora de serem editadas ( até porque foram feitas com o propósito único de assim funcionarem) e há outras fotos que são meros registos fotográficos sem valerem como objecto de autor indentificado. Pode saber-se o autor, ele ser pago mesmo por isso, mas valem tanto como uma porca apertada por um canalizador.

Uma fotografia não é por si um objecto intocável ( isso só é válido para certos mestres !). Falo a sério.

O que aconteceu com a foto do António Pedro Ferreira ( meu amigo há quase 40 anos) e a quem eu me farto de cropar fotos na edição do EXPRESSO ( porque muitas dessas fotos são feitas para serem adaptadas ao jornal) e que tem um curriculum que refere passagem pela Magnum ( vamos lá puxar então pelos galões), foi que a foto que Cayate esquartejou é um verdadeiro filho fotográfico do APF. É uma foto de autor que vive do enquadramento, da relação entre o que se passa na metade inferior do enquadramento ( um marinheiro abraça a namorada numa pungente cena de saudade) e a parte superior com os mastros do navio e a bandeira que simbolizam o Poder, a força, a Pátria e gráficamente tem uma força incrível. É uma fotografia que tem geometria, sentido do enquadramento, ritmo gráfico, dialéctica, intenção, instante, luz, saturada gama de cinzentos, História, antropologia, análise sociológica, cultura fotográfica, olhar de mestre, assinatura. TUDO. Isto não pode ser banalizado por um designer e legitimado porque tem um curriculum do tamanho de um lençol e porque gosta de falar de ética entre o designer e a fotografia ( vê-se) em palestras. Aliás os fotógrafos, e a fotografia, dispensam esse tipo de discursos paternalistas. Era o que faltava!

O design não é arte em valor absoluto.
O design existe em primerio lugar para ter uma função.
A relação entre forma-função e a resolução desta simples equação é que faz um bom ou mau projecto de design. Portanto: o design gráfico é um TGV para transportar com clareza, conforto, prazer e eficácia, estilo também, as fotografias, os textos, os desenhos, tudo o que é conteúdo. E qaunto mais depressa passar, menos se nota e mais eficaz é.
Se não houver conteúdo não há razão para haver design, mas se não houver design os conteúdos sobrevivem sem ele, embora desconfortávelmente. É por esta razão que eu não concordo que se considerem jornalistas os designers porque não produzem conteúdos jornalisticos, embora tenham de ter cultura jornalistica e espirito de jornalistas ( falo aqui dos designers de imprensa, claro).

Isto, meus caros, é como a comidinha. Há anos fui jantar com uma amiga numa operação de charme. Entrámos no restaurante, a dona ao conhecer-me como cliente habitual diz que vai buscar um tinto especial e quando dá o vinho a provar a estúpida da miúda sai-se com esta:" arranjava-me uma seven-up para misturar?" - eu se pudesse tinha-me enfiado pelo chão abaixo. Mandei a miúda dar uma volta. estranho: eu adoro seven-up no vinho, mas é com sardinhas, em feiras de verão e com carrascão da casa. Jorge Barbosa, meu querido: percebes a diferença ?

Abraço e cá continuaremos a cortar fotos todos os dias, mas também vamos almoçar aqui à cantina do Torneiro( onde há dias em que nem se come mal!)

Luiz Carvalho

PS: Insisto: não tenho nada contra designers. O meu filho André é designer gráfico, o meu director de arte é designer ( e excelente, e sem peneiras e com uma compreensão rara e respeito pela fotografia), eu frequentei até ao 3º ano de design na ESBAL( 1972-1975), ao mesmo tempo que me licenciava em arquitectura, um dos meus mestres é designer e chamava-se Alexander Brodovitch. You Know?

"Foto cortada às postas"As postas de pescada de Luiz Carvalho
http://www.jorgebarbosa.com/jotabe3/01centro.html#"Post" de Sexta-feira, 8 de Junho de 2007
"Vejo na FNAC um livro do António Lobo Antunes. Reparo que tem na capa uma fotografia do António Pedro Ferreira (APF), porventura uma das suas melhores fotografias de autor,um marinheiro abraçado à namorada antes de partir em missão".Vejo no Instante Fatal um ´post’ de Luiz Carvalho (LC). Reparo que LC tem aqui, porventura, uma das piores intervenções, porque marinheiro que escreve sobre coisas de mar, não se pode afogar.Vejo também que (LC) não apresenta aqui a imagem da capa do livro, para o leitor, avaliar ele próprio, a tão extraordinária fotografia de António Pedro Ferreira.
"Reparo que a fotografia foi decepada ao meio. Procuro lá dentro para ver se a fotografia traz crédito, traz assim:" capa de Henrique Cayate sobre uma fotografia de António Pedro Ferreira". Nem quero acreditar "!Reparo que LC sabe procurar mas não sabe escrever nem tão pouco copiar!O crédito não ‘traz assim’, como ele diz, porque Cayate não é Cayate mas sim: Cayatte.Nem quero acreditar!Por outro lado, segundo LC, é referido: sobre uma fotografia...Esta expressão quer mesmo dizer que houve uma intervenção intencional do desenhador. Esse facto está correctamente explícito no crédito, não está por isso, escondido. Acontece muito este tipo de intervenção ou reenquadramento, por exemplo, em obras de arte.No crédito, isso tem de vir especificado, tal como acontece aqui.
"Acho um grande abuso da parte do Henrique Cayate e de uma grande falta de consideração e de ética, ter feito semelhante trabalho sobre uma fotografia do APF".No dia 19 de Novembro de 2004, durante o Primeiro Congresso - O melhor do Design Jornalístico - Espanha/Portugal (ñh01), na cidade de La Corunha, a intervenção de HC,à qual eu tive o prazer de assistir, tratou precisamente da ética profissional do designer, ao manipular fotografias, e da responsabilidade que estes profissionais têm para com o futuro da humanidade. Embora o âmbito dos trabalhos em causa seja outro: design gráfico jornalístico / design gráfico editorial de outro tipo na capa do livro de António Lobo Antunes, a preocupação de HC não deixou margem para dúvidas, ao criticar a manipulação das fotografias, fazendo um apanhado histórico muito completo e muito incisivo.
"Os artistas gráficos têm este tique de deceparem fotografias. Cortam fotos às postas como se tratassem bacalhau.Se fossem mestres de culinária pegavam em bifes de primeira, transformava-nos em hamburgueres para serem acompanhados com ketchup e mostarda".As fotografias são matéria prima essencial para o designer transmitir ao destinatário as ideias a que se propõe. E se aquilo que se pretende for melhor realçado com o seu reenquadramento tanto melhor, como bem sabe LC, que por sinal assim o pratica, todosos dias, à minha frente, no trabalho que ambos tão bem desenvolvemos na Revista Únicado jornal EXPRESSO. Depende do que se está a fazer, depende do que se quer fazer.Henrique Cayatte é o grande mestre desta culinária. A maior referência do design português de todos os tempos. O Mestre de facto.
"Os gráficos adoram estragar porque o narcisismo latente leva-os a sobreporem o grafismo ao conteúdo. Não entendem que o grafismo é tanto melhor quanto menos se notar e que o grafismo não pode canibalizar as fotos e a mensagem dos textos. Desde que os consideram artistas e jornalistas ninguém os atura. Claro que há exemplos de bons profissionais, eu lido com eles todos os dias".Luiz Carvalho tem como profissão o jornalismo, a reportagem, não percebeu ainda que existem vários tipos de intervenção ao nível do design, diferentes do âmbito jornalístico. Neste caso: a capa de um livro, HC poderia mesmo ter usado só um pixel da fotografiade António Pedro Ferreira.Relativamente ao design gráfico editorial desenvolvido dentro de um jornal, LC trabalha todos os dias, e à muitos anos com designers. Sabe que eles são dentro de uma redacçãoo elemento equilibrador, o pilar visual de uma publicação. Todos os fotógrafos querem publicar, sempre muitas fotografias. Todos os jornalistas querem escrever sempre, muitos caracteres. Os designers têm de ser um pouco fotógrafos e jornalistas, e estes têm de ser também um pouco, designers. Isto é tão óbvio. Todos trabalhamos para alguém: o leitor.Não cabe aqui portanto o narcisismo.
"Fiquei deveras chocado. Quem é o Henrique Cayate para assassinar em público uma fotografia de um fotógrafo como a António Pedro Ferreira ?O grafismo é para servir não para ser servido".Para responder à pergunta quem é o Henrique Cayatte: nada melhor do que apresentaro seu curriculum profissional. Mas atenção, se o leitor não estiver sentado numa cadeira, sente-se, não vá cair para o lado de espanto.Apresento também, a seguir ao Curriculum, um ‘post’ de 13 de Fevereiro de 2007, retirado do blog de Nicolau Santos (Economista Poeta). Um texto também ele conclusivo.-----
Curriculum (não actualizado) de Henrique Cayatte
Henrique CayatteLisboa, 1957. 49 anos. Designer.Membro da Associação Portuguesa de Designers.Foi director gráfico de diversas editoras e trabalhou como freelancer na área editorial.Participação na 1.ª Exposição de Ilustradores Portugueses [S.N.B.A. 1985].Membro da Selecção Portuguesa à Bienal Internacional de Ilustração Infantil de Bratislava [B.I.B.1985].1.º Prémio de Ilustração da Secretaria de Estado da Cultura 1986 para o conjunto da obrade ilustração.Prémio Fundação Calouste Gulbenkian de Ilustração 1988.Artista convidado da VI Bienal Internacional de Design Gráfico de Vila Nova de Cerveira.Foi fundador e autor do design global, editor gráfico e ilustrador do jornal Público.Design da revista Ler [Círculo de Leitores].Artista convidado da Arte Pública, Lisboa 91, da Câmara Municipal de Lisboa, com a escultura Os Corvos.Autor da ideia e do projecto Cassiano Branco e o Éden – Lisboa 91, tendo sido co-comissário da exposição e responsável pelo design global.Apresentou proposta de recuperação do Éden como edifício polivalente.Em 1990 fundou o Atelier Henrique Cayatte, onde desenvolve trabalho de design na área cultural, educativa e científica, ilustração e produção de trabalho editorial, bem como assessoria gráfica e de comunicação pluridisciplinar e multimédia.Membro e conferencista, desde 1993, dos Rencontres Internationales de Lurs [França].Designer coordenador dos catálogos para a área de exposições da "Lisboa Capital Europeia da Cultura '94".Editado pelo Who's Who in Graphic Design [ed. 1994].Pertenceu à Comissão Organizadora do Congresso Internacional de Design Gráfico – ICOGRADA PORTUGAL'95, tendo pertencido ao respectivo Board International.Integra a equipa que ganhou o prémio especial do júri Moebius/Barcelona 1995 [UNESCO],para o CDI sobre o Barroco.Dirige, entre 1995 e 2001, o Seminário Avançado de Design de Comunicação do A.R.C.O.De Setembro de 1995 a Julho de 1996 foi autor de uma crónica semanal de rádio sobre design, na T.S.F.Editado pela revista Graphis [1996].Representante português no júri do Concurso Internacional "Banknote Design" do InstitutoMonetário Europeu, para a escolha do EURO.Foi consultor para os projectos especiais de design da EXPO '98 e do respectivo plano de pormenor do recinto.Desenvolveu, em conjunto com o arquitecto italiano Pierluigi Cerri, o sistema de sinalética e comunicação da EXPO ’98.Consultor para o 3.º núcleo expositivo e responsável pelo design do Pavilhão de Portugal na EXPO '98Art Director dos CD-Rom Arte Portuguesa do Século XX e Biblioteca Virtual dos Autores Portugueses.Foi Art Director do canal de televisão CNL – Canal de Notícias de Lisboa.Textos, aulas e comunicações sobre design em Portugal e no estrangeiro.Comissário e autor do design global para a exposição Liberdade e Cidadania – 100 Anos Portugueses.Um dos coordenadores do curso de pós-graduação em Design Urbano da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e do Centro Português de Design.Em 1999 ganha o Prémio Nacional de Design, atribuído pelo Centro Português de Design.Responsável pelo design global do Pavilhão de Portugal na exposição universal Hannover2000.Design da revista Egoísta.Em 2001 ganha o Prémio Nacional de Ilustração.Em 2002 ganha o concurso para a concepção de um modelo de comunicação no espaço público e projecto de sinalética aplicável às operações POLIS, promovido pelo Ministério do Ambiente e organizado pelo Centro Português de Design.Maio de 2002. Exposição em Bruxelas Atelier Henrique Cayatte, 2002 – 22 anos de trabalho.3 Prémios APEX [EUA] para o design da revista Egoísta.Membro do Conselho Consultivo do Centro Português de Design.Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, na modalidade Livro Ilustrado com a obra Estranhões & Bizarrocos de José Eduardo Agualusa.Co-comissário e autor do design global da exposição Engenho e Obra – Engenharia portuguesa no século XX.Medalha de prata Design, medalha de mérito Design da Society of Publication Designers [SPD] para a revista Egoísta.Vencedor do prémio Dibner Award 2003 [EUA] com a exposição Engenho e Obra – Engenharia portuguesa no século XX.Prémio Nacional de Design 2003 [Troféu Sena da Silva – carreira].Professor convidado na Universidade de Aveiro.Presidente do Centro Português de Design [desde Julho de 2004].Comissário e autor do design global da exposição 19902004 Arquitectura e Design de Portugal, Trienal de Milão.Projecto expositivo do Pavilhão de Portugal na exposição mundial de Aichi 2005, Japão.Vencedor em 2005, de 4 prémios para a revista Egoísta na categoria de Design : 2 medalhas de mérito na categoria de Design pela Society of Publication Designers [SPD], 1 prémio de Design & Layout atribuído pela APEX (Awards for Publication Excellence, EUA) e 1 Prisma Award medalha de ouro Best of Show.Autor do design global da obra D. Quixote, editada pelo jornal Expresso.Autor do novo design global dos jornais Diário de Notícias e O Jogo.Prepara actualmente, entre outros projectos uma grande exposição sobre a Terra para a Faculdade de Ciências de Lisboa.Autor do design global do novo Passaporte Electrónico Português e do Cartão de Cidadão.-----
Henrique Cayatte e o novo "Público""Post" de Nicolau Santos / 13 de Fevereiro de 2007
http://www.jorgebarbosa.com/jotabe3/01centro.html#
"A mudança gráfica de qualquer jornal é quase sempre recebida com pouco entusiasmo pelos leitores fiéis que, habituados a uma certa organização e grafismo, não gostam de alterações que lhes baralham os hábitos. Na maior parte, contudo, acontece-lhes depois o que Fernando Pessoa disse, em campanha publicitária para a Coca-Cola, que se iria passar com os portugueses quando a bebida americana se preparava para entrar no mercado nacional: "Primeiro, estranha-se. Depois, entranha-se".
Fundado em 1990, o "Público" sofreu esta semana uma radical mudança gráfica. Se essa mudança vai ou não num sentido mais popular, se o jornal está mais confuso e menos organizado, logo mais difícil de ler, serão os leitores e o mercado a julgar. Mas não é disso que quero falar, mas sim do anterior modelo, que sofreu alguns retoques ao longo da sua vida, mas sem nunca perder a identidade gráfica, que fazia do "Público" o mais bonito jornal diário português.
Ora esse modelo, convém lembrá-lo nesta altura, foi desenhado pelo que considero ser o melhor e mais original "designer" português, Henrique Cayatte - que, para além do "Público", tem uma vasta obra em muitos e diversos sectores. Recentemente, colaborou com o "Expresso" desenhando o grafismo do D. Quixote, que publicámos em fascículos, com desenhos de Júlio Pomar, tornando-se igualmente uma peça de arte lindíssima.
Ao longo de quase 20 anos, o "Público", repito-o, foi, do ponto de vista gráfico, o mais elegante e bonito jornal diário de Portugal. Se jornal tivesse sexo, o "Público" seria uma lindíssima mulher, com um enorme toque de classe. No momento em que o "Público" decide deixar cair o modelo gráfico que tinha desde a sua fundação, não ficaria bem com a minha consciência se não deixasse aqui o meu testemunho público de apreço e admiração pelas qualidades profissionais e humanas de Henrique Cayatte. Agradeço-lhe não só o jornal que nos deu, mas também o facto de ter provado que, em matéria de "designers" gráficos, não precisamos de andar á procura de soluções pelo mundo: temos em Portugal do melhor que há no planeta".-----
E mais nada...
Jorge Barbosa

quinta-feira, junho 21, 2007

A cidade Branca e os sete figurões

Lisboa vai ter um verão morno. A eleição para a Câmara está a ser uma maçada total. Viu-se ontem no debate a 7 na SIC noticias.

António Costa no papel de quem ganhou, só não sabe por quanto, e a pensar que ainda está no governo ( e não está?) os outros com ares de derrotados à partida ( só não sabem por quanto).

O Zé numa triste e apagada figura. Repete-se a si próprio. O homem é bom como empata, no resto não faz nem sai de cima.

Roseta quer ser a Passionária alfacinha e a Santa padroeira dos candidatos. É boazinha quer dar as mãos e governar em harmonia. Ridículo !

Carmona está muito confiante e fala com aparente consciência limpa. O homem só não é político e deixou-se comer pelo aparelho do PSD.

Quem se vai deixar comer pelo aparelho é Negrão. Pensa em Lisboa e chama-lhe Setúbal. Acontece. É uma gralha de que não é o único.

Afinal Telmo Correia estudou a coisa. Quer o lixo na privada. E Ruben de Carvalho defende os trabalhadores da Câmara. Alguém os tem que defender. Bem precisam!


Todos querem que se ande a pé em Lisboa. O que é notável e é uma estupidez. Não imagino nenhuma cidade no Mundo , Paris, Madrid, Roma, NYC, em que se ataque tanto o transporte privado. Não é que eu não ache que deve haver regras para o uso dos carros nas cidades. o que acontece é que quando se corta o trânsito as pessoas deixam de ir ao centro.
A morte da baixa começou quando Abecassis retirou os carros do Chiado.

Se alguém quer ir às compras vai onde é rápido confortável, com estacionamento. vai às Amoreiras, ao Colombo, ao Chiado de novo porque é fácil estacionar num dos parques feitos por João Soares.

Lisboa entregue à demagogia e ao politicamente correcto. Ufff!!!

COMO RESOLVER O PROBLEMA DO TRÂNSITO EM LISBOA.
VEJA EM BAIXO:

terça-feira, junho 19, 2007

Sarkozi copofónico depois de estar com Putin

Só hoje me deram a ver isto. As férias alentejanas puseram-me out. Ali é mesmo o deserto (!). Gaffes destas nem Lino !

Balbino mete medo

O Sol tinha acabado de nascer, em Alcobaça, quando dois polícias à paisana entraram bruscamente na pequena casa do professor Balbino e lhe apreenderam o computador com todo o trabalho académico gravado no disco.
Os dois filhos pequenos ficaram muito perturbados com a cena digna de filme americano. Aconteceu há dois anos ( não foi no Farwest!), com o pretexto de acusar António Balbino, 40 anos, o professor de marketing no Instituto Politécnico da cidade, por ter divulgado no seu blogue Do Portugal Profundo um documento que estava em segredo de justiça no âmbito do processo Casa Pia.
O professor acabou por ser ilibado em tribunal de qualquer acusação, mas o trauma, o transtorno e a humilhação por que passou, disso nunca mais será compensado. Nem ele, nem os petizes, nem a sua mulher, uma professora respeitada e de bom nome do ensino secundário.

Os meus amigos revolucionários antes do 25 de Abril eram acordados pela PIDE na hora do lobo, quando a noite ainda vive e o Sol desperta. À surpresa, na calada do silêncio. Era um dos tiques da bófia política. Parece que não foi só o cinzentismo que herdámos desses tempos, foi também o "mal de vivre" com a liberdade de expressão e, no caso dos blogues, com a insuportável frescura e acutilância da livre opinião dos cidadãos.

Quem é afinal António Balbino o homem que atormenta Sócrates, ao ponto de ser investigado, incomodado e pressionado, como voltou a acontecer na passada sexta-feira,15, com mais duas convocatórias para responder como arguido e testemunha, no chamado caso da licenciatura de Sócrates ?


Alguém que com ele conviveu profissionalmente, dizia-me há dias :" o professor Balbino é uma pessoa sóbria, que não gosta que falem dele, mas é também uma pessoa muito humana com um grande sentido de justiça". Não se conhecem fotografias suas ( nem no Google ) e o seu blogue é de uma economia de expressão evidente.
"Quando algum aluno precisa dele, responde de imediato. Só não aparece se não poder e se estamos num jantar e lhe telefonamos para nos fazer companhia acaba sempre por vir e de conviver com os alunos, que ele considera amigos".
É um professor respeitado e de uma competência à prova de bala. Não é um populista e sabe ocupar o seu lugar mesmo quando está como amigo junto dos alunos.

Não estamos perante uma personalidade oportunista que use o seu papel de influente junto de um grupo de gente jovem e esclarecida, não é um cobarde que se esconde atrás do anonimato num blogue perdido na blogosfera. Estamos perante alguém que insiste em que deve exercer o seu direito e a sua capacidade cívica de intervenção na sociedade. Fá-lo às claras, com nome, com IP, com lealdade. Não utiliza palavrões, calúnias, trocadilhos gratuitos. Basta ver-se o seu Portugal Profundo, onde tudo o que faz é apresentar factos e ligá-los muitas vezes através de links e de contradições factuais.

Há dois anos que ele vinha publicando vários documentos que demonstravam que a forma como o primeiro-ministro tinha tirado o seu curso de engenharia era, no mínimo, estranha. Documentos, datas e outros factos, foram comentados até à exaustão na internet, mas foi preciso os jornais Público e Expresso terem decidido investigar mais e confirmarem muito do que ali se publicava para que o escândalo fizesse verdadeira mossa a Sócrates.

Já todos sabemos que o curso de engenharia do primeiro-ministro nem sequer é de obras feitas, e que se tivesse saído num concurso da Farinha Amparo dos anos sessenta ( num gozo aos azelhas que não sabendo conduzir só se entendia que a carta lhes tivesse saído grátis) tanto aquecia como arrefecia. Sócrates pode ser o melhor governante do Mundo mas há uma verdade incontornável: quis ter um estatuto académico para o qual não estudou, não trabalhou, não se aplicou. Faz-me lembrar uns decoradores de interiores que gostam de se intitular arquitectos, caindo no ridículo, no pires, na mentirola.

A hora do ajuste de contas parece ter batido à porta: António Balbino ao ser constituído arguido é a demonstração de que em Portugal as pessoas podem ser penalizadas por delito de opinião, contrariando a vã promessa do primeiro-ministro, num recente discurso no Parlamento.
Ficamos todos avisados que, a partir de agora, quem criticar, incomodar o Poder, poderá ser acordado de madrugada, a sua casa invadida, os filhos ameaçados na paz familiar, o nome manchado. Se for funcionário público poderá ser castigado, se o não for poderá sofrer represálias profissionais.
O governo achou gira a internet, porque era fresca, "nouveau et interessant" como aquele estilo pós-moderno de Sócrates vestir. Mas quando percebeu que era um novo Poder, começou a assustar-se. António Costa decidiu juntar-se a ela para não se sentir derrotado. O seu blogue enquanto ministro era bem a prova em como o Poder encontrou na internet um novo canal para a propaganda. António Ferro rejubilaria!
Estes ataques à liberdade de expressão na net não estão dissociados, bem pelo contrário, desse pacote para a imprensa e televisão, policiado por essa nova figura tutelar que é a Autoridade Reguladora. Passará a ter poder para interferir nas decisões editoriais das televisões ( mesmo das privadas) e poderá mesmo cortar a luz aos canais que venham a incomodar.
Hoje sem lápis azul, mas com tecnologias e meios mais "simplex", mas sempre com o credo na boca do cidadão, o controle será cada vez mais apertado.
Nos meios tradicionais de expressão a coisa começava a estar controlada, apesar dos protestos de alguns operadores de televisão que sentem, e muito bem, cada vez mais o garrote nas exigências comerciais e editoriais e a folga cada vez maior para a televisão pública.

Faltava a internet, esse meio maldito, democrático, incontrolável.

O ataque à liberdade de expressão na internet é, contudo, uma batalha sem regresso. Um tique nervoso de ditadores falhados e burocratas impotentes.
Até os chineses tombaram nesta batalha perdida.
Quem quiser sair ganhador desta afronta à liberdade de expressão talvez o seja num futuro virtual, muito virtual mesmo, para não dizer mortal, numa manhã de nevoeiro.

546 euros: o nosso poder de compra standard

O salário mínimo nos 20 Estados-membros da União Europeia (UE) onde é estipulado por lei, varia entre os 92 euros mensais na Bulgária e os 1.570 no Luxemburgo, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat, em Bruxelas.

O Gabinete de Estatísticas das Comunidades Europeias revela ainda que, segundo dados de Janeiro último, Portugal está em 11º lugar da tabela dos 20 países com um salário mínimo de 470 euros mensais.

O Eurostat revela ainda que, em 2005, 4,7% dos empregados portugueses recebem o salário mínimo, numa tabela liderada num dos extremos pela França (16,8%) e no outro pela Espanha, onde no mesmo ano apenas 0,8% dos empregados eram pagos pela tabela mínima legal.

Em relação ao poder de compra standard (PCS) - uma referência monetária comum que elimina as diferenças de preços entre países - o Luxemburgo é o país melhor colocado (1.503 PCS) e a Bulgária o pior (216 PCS).

Em Portugal o poder de compra standard é de 546 euros.

A análise do Eurostat revela que, quando ajustadas ao PCS as disparidades entre Estados-membros diminuem de um para 17 euros para um intervalo entre um e sete euros.

O salário mínimo é estipulado por lei em 20 Estados-membros da UE: Bélgica (1.257 euros), Bulgária (92), Espanha (666), Eslováquia (217), Eslovénia (522), Estónia (230), França (1.254), Grécia (668), Holanda (1.301), Hungria (258), Irlanda (1.403), Letónia (172), Lituânia (174), Luxemburgo (1.570), Malta (585), Polónia (246), Portugal (470), República Checa (288), Roménia (114) e Reino Unido (1.361 euros).

Diário Digital / Lusa

Ex-autarca do PS condenado a 5 anos

O ex-presidente da Câmara Municipal de Celorico da Beira, Júlio Santos, foi hoje condenado pelo tribunal local a uma pena de cinco anos e dez meses de prisão, ficando ainda proibido de exercer cargos públicos num período de cinco anos.

O antigo autarca foi condenado, em cúmulo jurídico, pela prática de dois crimes de corrupção passiva para acto lícito, um crime de branqueamento de capitais, um crime de peculato e um crime de abuso de poder.

Os crimes foram praticados durante o exercício das funções de presidente de Câmara, que exerceu entre 1984 e 4 de Abril de 2002, altura em que foi suspenso de funções no decurso do inquérito relacionado com este processo.

Entre 1994 e 2001, Júlio Santos foi eleito pelo PS e no terceiro mandato, iniciado em Janeiro de 2002, foi eleito pelo MPT./PUBLICO

Henri Cartier-Bresson

SPC- Essa tal liberdade

Adoro este concerto. E acabo de o descobrir no You Tube. Para todos.

Reparem no travelling de dois segundos ao minutos 2,46. Isto é televisão !!

segunda-feira, junho 18, 2007

Quem não comer a sopa levará com este poster


Margarida Moreira,(MM) Directora da DREN e educadora de infância. O terror das crianças: ou comem a sopa ou têm de olhar para a estampa durante 1 hora. Para os cábulas terão de comer a Farinha Amparo para passarem a ter diploma. ( enviado por fax que é um meio considerado simplex pelo governo)

Ministra da educação urra para alunos

Assim se vê, e se compreende muito melhor, como a nossa ( dele Primeiro) ministra da educação se dirige ao povo estudantil. Primeira frase: uuuuuuuuhhhh!. Segunda frase: uuuuuuuuuuhhh!. Para rematar uma lavagem ao cérebro para todos serem ganhadores na vida. Será que foi assim que MM subiu na vida ?

É só rir...

Costa engraxa peões lisboetas

As declarações de António Costa foram proferidas a meio de uma acção de campanha na Avenida da Liberdade, dedicada a questões do ambiente e da segurança rodoviária.

Segundo os dados do candidato do PS a presidente da Câmara de Lisboa, em 2006 houve 252 acidentes com vítimas na cidade, dos quais 101 foram atropelamentos.

Desses 101 atropelamentos registados na cidade, António Costa diz que resultaram 11 mortes e cerca de 150 feridos com alguma gravidade«.

«Estes números mostram que Lisboa é insegura para o peão. Por isso, impõem-se medidas para reforçar a segurança de quem circula a pé na cidade», defendeu o ex-ministro de Estado e da Administração Interna.



Digo eu:


Se os semáforos forem ajustados para os peões então é que não vai mesmo a pena ir a Lisboa.
O que Costa não diz, ou não sabe, ou não lhe convém, é que os peões em Lisboa são um perigo: atiram-se para a frente dos carros, e das motas !, e quem quiser que trave para não os passar a ferro.
O grande número de mortos nas cidades deve-se à incúria dos peões que conseguem ser ainda mais indisciplinados do que os automobilistas. E estes deviam cumprir rigorosamente os limites de velocidade razoáveis e não os da idiota do pelouro do trânsito de Carmona.


Portanto: mais um ataque aos automobilistas. Ataquem à vontade, depois admirem-se de Lisboa estar às moscas!
Quem quer viver ou trabalhar numa cidade que além de cadavérica se está a querer transformar num museu ? Querem andar a pé e de bicicleta a trabalhar, a fazer compras ? Devem estar a brincar. Andar a pé no Rossio para ser assaltado? Não brinquem.


Vosso

Luiz Carvalho

Soundslides


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