Joe Berardo explicou que é membro daquela associação e defendeu que o que «é preciso é resolver o problema» para evitar a solução da Ota.
«Para onde vai o turismo« com esta solução, questionou o empresário, salientando que a construção de um novo aeroporto na Ota fará com que as pessoas tenham de pagar mais pelo transporte até Lisboa, do que pelo bilhete de avião que as trouxer a Portugal, tendo em conta os baixos preços dos voos das companhias aéreas »low cost«.
«Vamos ver se resolvemos o problema. A nossa indústria turistica é muito importante. Deve ser feito um estudo a nível internacional, algo que não nos envergonhe e que possa ser sujeito à aprovação de Bruxelas», adiantou.
No caso do estudo promovido pelo presidente da CIP, divulgado em meados deste mês e que aponta como melhor solução a construção de um novo aeroporto internacional de Lisboa em Alcochete, o empresário assumiu ter feito parte dos financiadores.
«Foi o Deutsche Bank que me contactou (...). Os empresários davam (cada um) 25 mil euros e eu disse que, se faltasse algum, daria por dois. Mas não foi preciso. Só para ver a importancia«, contou.
Além de Joe Berardo, os empresários Alexandre Patrício Gouveia e Carlos Barbosa também financiaram o estudo sobre a localização do novo aeroporto encomendado pelo presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP).
Diário Digital / Lusa
23-06-2007 14:55:00
Sem comentários:
Enviar um comentário