Muito bom o artigo no DN de hoje que em baixo transcrevo com vénia e mais uma novidade: o ex-motorista de Sócrates, quando ele era secretário de estado de Guterres, testemunha e diz que o levava às aulas e ficava à espera. Bom: que aluno interessado ele era ! Os meus alunos faltosos ponham aqui os olhos !!!
E já agora: éramos nós que pagávamos as horas ao motorista e as despesas ?
Na terça ou na quarta-feira, depois de Mariano Gago decidir o futuro da Universidade Independente, Sócrates fará uma intervenção pública em sua defesa, cujo formato ainda não está definido. Na segunda-feira à tarde, o ministro da Ciência e do Ensino Superior comunica a decisão do Governo sobre a Independente, que poderá passar pelo encerramento da escola.
Pressionadíssimo para vir a público defender-se, Sócrates decidiu ficar calado enquanto o processo de investigação à Independente não estivesse concluído. Agora, o DN sabe que o primeiro-ministro vai publicitar os diplomas do curso de Engenharia Civil que concluiu no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, a frequência do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, a licenciatura na Universidade Independente e o MBA concluído no ISCTE (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa) com 17 valores.
Sobre as irregularidades processuais, Sócrates justificará que nenhum aluno pode ser responsável por trapalhadas de secretaria - como, de resto, já o seu gabinete veio a público declarar. Provavelmente, Sócrates aproveitará para lembrar que a Universidade Independente em que se matriculou era, à época, uma instituição tão honorável que Manuela Ferreira Leite, enquanto ministra da Educação de Cavaco Silva, lhe deu o alvará e o título de "instituição de utilidade pública". Sócrates justificará que frequentou o ensino superior durante seis anos - quatro no ISEC, um no ISEL, as cadeiras da Universidade Independente e o MBA no ISCTE -, o que fará dele um cidadão com um currículo académico acima de muitos dos seus críticos.
A falta da frequência das aulas, denunciada publicamente por alguns dos seus colegas, também será desmentida pelo primeiro-ministro. Uma curiosidade: o seu motorista, à época em que era secretário de Estado, ofereceu-se para testemunhar as noites em que ficou à espera que o então secretário de Estado de António Guterres saísse das aulas.
José Sócrates não poderá esclarecer todas as dúvidas que persistem em torno da licenciatura, nomeadamente o facto de não existir Conselho Científico (o órgão que dá equivalências) na altura em que pediu as equivalências. Dirá que fez o que qualquer cidadão faz quando se dirige a uma universidade reconhecida pelo Estado para ministrar Engenharia Civil, nomeadamente por Manuela Ferreira Leite, que agora o critica: pediu equivalências, deram-lhe.
Será que ele ía assistir às aulas ou ía para o bar da universidade?
ResponderEliminaro curioso no meio de tudo isto´é o facto de, ao que parece, se estar a preparar uma lavagem de imagem do 1º ministro. mas de qualquer das formas depois das promessas esquecidas, da arrogancia moral que patenteia e deste episódio recambolesco, quem poderá acreditar em josé sócrates?
ResponderEliminartalvez a mesma mentalidade mediocre que leva este povo a sujeitar-se a gente sem escrupulos que ao invés de propociar a todos um modo de vida condigno se revreia a fortalecer grupos económicos e a preparar um verdadeiro assalto ao dinheiro dos contribuintes com o aeroporto da OTA.
nao admira que os portugueses tenham votado em Salazar. votam sempre no espelho daquilo que são:
incultos, mediocres e hipócritas