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terça-feira, maio 29, 2007

Maddie: hipótese do veleiro raptor cresce


Algumas pistas interessantes no blogue Portugal Profundo:
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Sobre o caso do desaparecimento de Maddie, outra vez.

No Diário de Notícias de ontem, 28-5-2007, numa notícia assinada por José Manuel Oliveira, surge a filtrada "pista do velejador britânico", remetendo também para uma alegada referência no computador de Robert Murat, o único arguido do caso, e da rota marítima de fuga:

"(...) a hipótese de ter sido levada discretamente logo nessa noite, a bordo de uma embarcação de recreio atracada no canal junto à Marina de Lagos, é um dos cenários mais plausíveis seguidos pela PJ. O raptor poderia ter seguido em direcção a outro país, nomeadamente Marrocos, sem ter de se submeter a qualquer eventual fiscalização por parte das autoridades portuguesas.
É que, a reforçar tal cenário, nessa mesma noite foi visto na Marina de Lagos um homem com uma criança ao colo cujas características terão contribuído para a polícia conseguir elaborar o retrato-robô do suspeito (nunca divulgado na comunicação social) e agora procurado a nível internacional. De acordo com informações recolhidas pelo DN, o cidadão inglês, dono de um iate e já referenciado pela PJ, faz da embarcação a sua própria casa, na Marina de Lagos, há vários anos. Mas, de vez em quando, viaja para outros países. "Em qualquer marina, o proprietário de uma embarcação, quando quer sair, só tem de dizer qual a hora, para onde vai e o número de pessoas que leva a bordo. Ninguém lá entra para ver quem está e identificar os ocupantes que seguem viagem", explicaram ao DN.
"


A situação é mais grave do que o DN a pinta. De acordo com informações a que Do Portugal Profundo tive acesso, existe uma preocupante falta de controlo pelo Estado dos movimentos de entrada e saída de barcos na Marina de Lagos, uma situação que desconheço se é exclusiva desta marina.

Do Portugal Profundo contactei ontem, 28-5-2007, à tarde a Marina de Lagos e foi-me dito que, desde há meses, o Posto de Fronteira internacional do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) na Marina não tem ninguém "em permanência", isto é, está normalmente... vazio. Apesar deste posto constar do Acordo de Schengen, não tem ninguém, aparecendo os agentes do SEF quando são chamados pelos serviços da Marina. Não existe, assim, um controlo presencial dos movimentos de entrada e saída da Marina pelo SEF.

O processo de vigilância será o seguinte: a Marina comunica por e-mail (!) com o SEF - dentro da obrigação estipulada de comunicar aos órgãos de polícia criminal - que existe uma embarcação que quer sair para um país ou território fora do chamado Espaço de Schengen, como Marrocos, e os agentes do SEF, tal como os da Alfândega, aparecem para o controlo dos passageiros e tripulantes. Na Marina dispõem ainda de contactos telefónicos fixos e móveis do SEF. Todavia, se o proprietário da embarcação não declarar expressamente que vai para um porto estrangeiro fora do Espaço de Schengen essa fiscalização não é feita.

O horário de Inverno da Marina, entre 16-9 e 31/5, que vigorava quando Maddie desapareceu, vai das 9 às 18 horas. As embarcações de mastro mais alto precisam que seja levantada a ponte levadiça para poderem sair e isso só pode ocorrer, nesses casos, quando os serviços da Marina estão abertos (no horário referido). Todavia, quando pretendem deixar a Marina fora do horário, também existirão casos desses em que as embarcações passam com autorização, dentro do horário de abertura dos serviços, a ponte levadiça e ficam amarradas depois no pontão para poderem partir quando desejarem. No caso de embarcações de mastro menos alto e nas embarcações a motor a questão do bloqueio da ponta levadiça não se põe e podem partir na prática quando entenderem, não existindo controlo dos seus movimentos fora do horário previsto.

Mais ainda, a Brigada Fiscal também controla os movimentos das embarcações e fá-lo 24 hortas por dia. O controlo da Brigada Fiscal é feito muito por causa da lota, de forma a prevenir que o peixe seja vendido pelos pescadores fora desse espaço autorizado. Os agentes da Brigada Fiscal, que cumprirão turnos de 6 ou 8 horas, realizam um percurso que inclui a lota e não estarão permanentemente no extremo do pontão. Aliás, nem sequer têm um local no pontão onde se abrigar nessa tarefa - ao que parece tendo já existido directivas que terão proibido que o agente leve o carro próprio para se abrigar. Mais ainda, a vigilância da Brigada Fiscal, incide sobre a área fiscal, cabendo ao SEF o controlo da entrada e saída de pessoas e dispondo de informação referente a pessoas que são procuradas.

Este dispositivo (serviços da Marina no horário previsto e Brigada Fiscal para a vigilância alfandegária e fiscal) não garante o controlo da fronteira marítima internacional em Lagos - o que é grave num contexto de constante imigração ilegal a partir de Marrocos e África sub-sahariana e de tráfico de droga - e não podia ter prevenido a fuga do(s) raptor(es) de Maddie através de um barco, se foi essa a via utilizada. Madeleine pode não ter sido extraída do País num barco, mas, se foi, o dispositivo não era suficiente para prevenir a fuga pelo mar a partir de Lagos.


Limitação de responsabilidade (disclaimer): Robert Murat que é arguido - e não acusado nem pronunciado -no processo de desaparecimento de Madeleine Beth McCann tem direito à presunção de inocência até à emissão de sentença condenatória transitada em julgado. Também o "velejador inglês", quem quer que seja, não é que se saiba arguido neste processo.

domingo, maio 27, 2007

Retrato robot divulgado pela PJ dá novas pistas

A Polícia Judiciária (PJ) de Portimão recebeu nas últimas horas dezenas de telefonemas com alegados testemunhos acerca do suspeito descrito na conferência de imprensa de sexta-feira daquela polícia, disse hoje à Lusa fonte policial.

De acordo com o inspector-chefe Olegário Sousa, desde o fim da tarde de sexta-feira «o número de chamadas não aumentou, mas o seu conteúdo é diferente», relatando a maior parte delas encontros visuais com o suspeito que terá sido visto na noite do alegado rapto.

Na conferência de imprensa, a PJ pediu informações acerca de uma pessoa caucasiana (não precisa se é homem ou mulher), com idade entre 35 e 40 anos, medindo entre 1,70 e 1,75 centímetros, cabelo curto e vestindo um blusão ou casaco de cor escura, calças de tecido de cor clara e sapatos de cor preta.

De acordo com a descrição policial, o homem ou mulher circulava na zona da Praia da Luz na noite em que a pequena Madeleine desapareceu - 03 de Maio - e teria ao colo uma criança «ou qualquer objecto que pudesse com ela ser confundido».

Nas suas declarações de hoje à Lusa, Olegário Sousa admitiu que ao final do dia de hoje poderão ter sido recebidas «cerca de 100 chamadas» nas instalações de Faro e Portimão da PJ, cujos números foram divulgados sexta-feira.

Entretanto, na Praia da Luz não aumentou substancialmente o número de pessoas que acorre diariamente ao posto móvel da GNR instalado junto ao aldeamento «Ocean Club», de onde desapareceu a menina britânica.

De acordo com fonte policial, sexta-feira à noite, depois da conferência de Imprensa da PJ, ninguém procurou o posto e hoje de manhã a procura também foi escassa.

A meio da manhã de hoje, um homem de 75 anos, morador em Ourique, Alentejo, foi ao posto móvel da Praia da Luz para descrever «uma manobra estranha» num parque de estacionamento da sua área de residência, no dia seguinte ao desaparecimento de Maddie.

«Vi uma senhora com uma criança ao colo que entrou no banco da frente de um carro, que entrou em contramão no parque de estacionamento», disse aos repórteres José Francisco, reconhecendo que não viu as características físicas da criança.

Apesar de ter relatado o caso, no próprio dia, à GNR de Ourique, o idoso procurou hoje as autoridades a cerca de 150 quilómetros de casa porque, alegou, «nunca mais se falou do caso».

Para que o testemunho não fique esquecido, não hesitou em pagar 90 euros ao «carro de praça» que o trouxe logo de manhã desde o Baixo Alentejo.

«Todos os testemunhos recolhidos no posto móvel ou noutras instalações são registados e encaminhados para a PJ», garantiu à Lusa fonte da GNR junto ao aldeamento «Ocean Club».

Entretanto, as autoridades abriram hoje ao trânsito a rua fronteira ao aldeamento, até aqui fechada à circulação, retirando as faixas que ali tinham sido colocadas na noite do desaparecimento.

Contudo, o posto móvel permanece na zona, no pátio do empreendimento, que sem mantém com acesso condicionado a automóveis e pessoas.

Diário Digital / Lusa

sexta-feira, maio 25, 2007

Pais de Madeleine frustrados com a PJ

Os pais de Madeleine, que receberam ontem a visita do embaixador britânico, na Praia da Luz, estão “frustados” com a demora da investigação. E temem que a diminuição do interesse da Comunicação Social (CS) sobre o caso faça esquecer o desaparecimento da filha de quatro anos, por isso, decidiram dar hoje entrevistas aos jornais britânicos e portugueses.

Ontem, a PJ não realizou quaisquer inquirições mas quatro polícias britânicos deslocaram-se ao aldeamento onde procederam a medições, cujo objectivo não foi revelado, na zona do apartamento de onde desapareceu a menina. Clarence Mitchell, o novo porta-voz da família nomeado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico, disse ao CM que “a frustração de Gerry e Kate McCann aumenta à medida que o tempo passa, pois querem ter a filha com eles o quanto antes”. O casal “elogia o grande trabalho e determinação da PJ e sabe as limitações legais a que está obrigada” – mas o facto de não lhes serem transmitidos dados sobre a investigação, devido ao segredo de justiça, contribui para o sentimento de “frustração”.Mitchell assegura que os McCann “querem permanecer no Algarve durante as investigações”. José Carlos Eusébio / Ana Palma/ Correio da Manhã

quarta-feira, maio 23, 2007

quarta-feira, maio 09, 2007