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sexta-feira, dezembro 31, 2010

Um 2010 sem nostalgia

Dizia o Miles Davis que a nostalgia era detestável. Sem nostalgia, mas com muita saudade (lá vem o fado a fazer lobby!) este 2010 tirou-me da vida pessoas que de uma forma ou outra me marcaram, e que farão sempre parte das minhas referências. Nesse aspecto foi o pior ano da minha vida. Nunca vi partir tanta gente com quem tinha uma relação de afecto, embora de formas diferentes.

Foram pessoas que amei, com quem briguei, que critiquei muitas vezes, mas que sem elas a minha vida teria sido muito diferente, porque a minha aprendizagem não teria sido tão rica e experiente. Com umas aprendi a conduzir, a ser adulto, a gritar, a ter mau feitio, outras aprendi a arte de saber aprendendo, step by step, outras....não me quero alongar.

Alguns nomes: Maria da Luz, Pedro Beça-Múrias, Isabel Oliveira, António Feio, Carlos Pinto Coelho, Ernâni Lopes, Dennis Stock, o meu tio Adão, a minha tia Rita. Com o desaparecimento deles aprendi que não há nada como gostar da vida. Aliás, o motivo mais forte que fez com que tivesse sido fotógrafo, e de uma outra forma, arquitecto.

Bom- Ano!!!

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