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terça-feira, dezembro 15, 2009

18 milhões precisaram do Zé! Costa paga e não demite.

Há pessoas com quem embirro solenemente. Uma delas é José Sá Fernandes. Que eu saiba nunca me roubou nenhuma namorada, nem foi indelicado comigo. Ele até aparenta um ar de porreiraço, bonacheirão, descontra e tudo. Mas para mim é o protótipo de uma esquerda moralista, dogmática, conservadora e que deixa sempre efeitos colaterais nefastos. Há sempre alguém que acaba por pagar tanto porreirismo, tanta moralidade igualitária, tanto ódio ao que está estabelecido mesmo que esteja bem.

Sá Fernandes odiava o túnel e conta-se da sua raiva quando as obras arrancaram. O que não lhe terá passado naquela cabeça revolucionária!..

Conheci muitos amigos e colegas desta estirpe nos gloriosos anos quentes do 25 de Abril. Eram uns bacanos que acabavam sempre a ferrar um calote de 5 contos, a dormirem um mês na nossa casa até terem de ser expulsos, e que se nos distraíamos no duche ainda nos saltavam para cima da mulher- também ela(s) da esquerda fraterna.

Os 18 milhões de euros que os pobres contribuentes vão ter que pagar ao empreiteiro do túnel do Marquês, pelo entreposto António Costa (o padrinho de Sá Fernandes neste seu segundo baptismo político) é uma escandaleira, uma vergonha, uma afronta aos lisboetas.

Há um apagado advogado, vagamente desempregado, que consegue armar-se em D.Quixote, ter espaço nos jornais e na televisão e torna-se num herói porque não deixou avançar uma obra que era de primeira necessidade para Lisboa. Esta atitude alimentava a habitual resistência da esquerda contra obras e melhorias públicas. Para a esquerda um túnel é de direita, uma auto-estrada é socialista, uma ciclopista um hino à Humanidade. Ridículo.

Este empata ganha notoriedade política nos bloquistas, que ao perceberem que o homem queria era ser socialista lhe tiraram o tapete sem ai nem ui. António Costa receoso de perder s as eleições angariou todo o tipo de "losers" desde que pudessem trazer umas migalhas de milho para a parca urna do poleiro. E foi assim que ganhou, com os votos dos velhinhos, dos lisboetas de bairros de lata reciclados e de uns tontassos da esquerda órfã.

Quando António Costa for pagar os 18 milhões ao empreiteiro lesado devia falar aos lisboetas, e contribuentes em geral, e pedir desculpa por ter dado a mão a um dos maiores gastadores compulsivos do erário público.

E exigir a demissão imediata deste mono camarário.

2 comentários:

  1. UMA TENTATIVA DE ENQUADRAMENTO NA "FAMILIA".

    O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
    O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
    Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
    O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
    E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
    Ou nós, ou o palhaço.

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  2. Desculpem o texto atrás é da autoria do Mário Crespo.

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