segunda-feira, novembro 16, 2009
A carta que Cebrian devia ter escrito a Pedro Múrias
O Pedro volta com as suas crónicas da sala de espera agora em blogue.
Como se sabe a PRISA, que é dona do Rádio Clube Português, decidiu despedir um grupo de trabalhadores do RCP, entre eles alguns jornalistas onde se incluía Pedro Múrias. Para cúmulo da vergonha, a administração mandou a carta de despedimento ao Pedro quando ele estava ainda de baixa, dias depois de ter sido operado a um cancro. Essa operação era mais que conhecida dos burocratas a mando dos espanhóis. Não foi gaffe, foi mesmo a matar.
Durante dois meses o Pedro fez diáriamente no RCP uma crónica onde contava com sentido de humor e uma dimensão humana pungente a sua experiência quotidiana com essa maldita doença. Os ouvintes mobilizaram-se em apoio ao jornalista. O hospital onde ele esteve internado encheu-se de amigos, de ouvintes, de gente que vibrara com as suas narrativas radiofónicas.
Pois bem. A administração deu-lhe como prémio um despedimento feito de uma forma miserável, sem respeito, sem ética, sem dimensão profissional. Uma rádio que faz jornalismo e que adopta o comportamento de um qualquer patrão boçal, como se trabalhasse em sucata e não em informação, não merece depois dessa atitude a mais pequena crededibilidade.
Não sei como ouvinte posso acreditar numa estação de informação que despede um jornalista como uma sopeira e lhe telefona a seguir a oferecer um segureco de saúde, a quem está a tratar de um cancro!..uma esmola beata, cínica e farisaica. Parece mentira. Mas acreditem. Foi no RCP!
Não é o Oliveirinha, o tipo doa ares condicionados, o Citizen Kane de Ranholas, o Valha-nos Deus, ou qualquer outro manhoso. Não. Foi a PRISA que teve este comportamento grosseiro e triste.lamentável. Pois bem, o Pedro voltou e o seu blogue vai dar muito que falar.
O primeiro post é fantástico. A carta que Cebrian, dono da PRISA e ex-jornalista, podia e devia ter escrito a Pedro Múrias.
Cliquem na imagem, em cima, entrem no texto.
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Eu era ouvinte do RCP, principalmente depois do Fernando Correia ter sido expulso à vassourada da TSF. Ouvi algumas vezes a crónica do Pedro Múrias. Entretanto parece que de um dia para o outro o RCP sofreu uma reviravolta no seu estilo e programação. Ficou chato, cinzento, sem qualquer alegria. E eu sem vontade de o ouvir. Agora ando com o rário na Antena 3. E depois de saber isso que aqui conta, é lá que vai ficar (o único programa que ainda valia a pena ouvir era o Money Box, mas mesmo assim é sempre à pressa e nunca deixam o Camilo Lourenço falar como deve ser.
ResponderEliminarPraa mim esta estação de rádio?é a maior merda que existe...comentadores bajuladores,gurus do sre sócrates e tudo filiado nos aparelhos...L.R.
ResponderEliminarPor mero acaso, sintonizei o RCP.Era verão quente, e andava de rolo em punho a "pintar" a casa, em Lx. Escutava o q Antonio Sergio nos oferecia em musica e poisava na TSF, volta na vira.
ResponderEliminarPor aqui continuei na RCP. Foi-me cativando e fui ficando. Gramava imenso um programa da noite do Alexandre Honrado que inesperadamente se foi. E havia outras rubricas q- seguia, Ñ sei qtos mails enviei e de feed-back apenas os recebi do Luis Osorio e da Célia Bernardo, por uma optima entrevista q ela conduziu ao Dr Fernando Nobre. Um dos tais q luta contra a indiferença.. Um dia falei ao telefone c o Pedro Murias, apenas pq- me atendeu qdo era suposto ser uma colega.( Uma voz doce e atenta) Era já Natal e o movimento à volta da menina de Moçambique. Mas a estação começou a "enervar-me". Mas insisti e começam as cronicas do Pedro q- me mantiveram. A sonoplastia era fenomenal a acompanha-lo. Aí vão mais uns mails pra saber dele. Recados.
Mas o somatorio que arrecadei do RCP, decepcionou-me. Pretendiam ter ouvintes obedientes? A interligação ouvinte/ pivot(s) era quase "tragica", pque apenas ñ existimos se interpelavamos noutro sentido q não o veiculado e ou bajulado.
Falam de Camilo Lourenço, por ex... nem comento, sobre o suposto "apoio" a casos de ouvintes na área economica-financeira.. . Comento apenas que me ria nas posições "antangonicas" , bem geridas pelo Luís Osório, entre ambos, nuns debates a meio da manhã, sobre assuntos das "politiquices" cá da Tugolandia. Antes de chegar o Alexandre Honrado, fazia apostas mentais sobre o tempo entre a obrigatoriedade de engomar a montanha de roupa e o tempo que falavam do sacrossanto futebol. Pque as pequenas cronicas sobre os J.O que tb/ intrepelei, foram pro lixo, hahah
Um dia desintonizei de vez. Volta na vira lá ía, e ouvi NITIDAMENTE q o Pedro Múrias iria regressar. Lá volto de novo a colocar a estação... Bahhhh q seca, ele nunca mais aparecia? Luis Osorio tb/ se tinha ido... Logo a minha experiencia como ouvinte, num periodo de um ano (?) não a digeri nada bem, criou-me uma certa azia..., uma aversão por ter criado uma imagem de uma radio diferente.
Se acaso acontece, nostalgia de algo q criei?, procuro o RCP e pontificam por lá todos aqueles q a pouco e pouco consubstanciaram o que menos gramei.
Posto no blog do Pedro, passo pelo seu facebook, e nada mais me prende a essa estação.
Apenas isto me cabe dizer s/ O RCP e mtas questões me ficaram e q por vezes me leva a reflectir como seria no fundo toda aquela equipe. Ter-se-á desmonerado tb/ c a saída de Luís Osorio? .
O Pedro Murias, representa e bem, um porta voz de alguem q sabe que o sofrimento da doença, não tem raça, idade, condição social, e por ultimo tb/ representa outros que tem sido, pelo mesmo "bicho" ( ele apelidava-o c o nome de um boneco animado) serem vitimizados, senão sacaneados, violentam/ qdo já conseguiram vencer a "guerra" da doença, no seu mais amplo direito : o trabalho
Por tudo isto carrega agora o peso dessa bandeira q se chamará justiça/etica ?? Q- ñ lhe faltem colegas nem amigos :-)
Maria
Cebrián fechou CNN+
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