A crise financeira que abalou a economia e deixou o Mundo em pânico total está a recuperar muito graças aos avales do governo norte-americano, que conseguiu assim alguma tranquilidade em Wall Street, e ao esforço dos vários governos europeus que têm feito alguma coisa pondo a mão por baixo de uma criança prestes a cair. Ou seja: todos nós temos pago do dinheiro dos nossos impostos para que a casa não venha a baixo. E no entanto...nada nos garante que não volte a ameaçar ruir.
Há uma evidente recuperação, ainda que lenta, da crise. Há mais confiança. As bolsas revelam algum crescimento positivo, há tímidos sinais de retoma. O crude dispara nos preços. O senhor Trichet começa a fazer contas aos próximos aumentos de juros!
Mas a que assistimos já? Nos Estados Unidos a loucura bolsista, que contribuiu para o desaire, está de volta. A última invenção é o uso de super computadores nas bolsas que conseguem ganhar milésimos de segundo, e assim conseguem comprar e vender primeiro ! Empresas como a Golden Sachs já ganharam lilhões com a façanha. O esforço dos contribuentes americanos está de novo a ser desviado para engenharias financeiras e não para a sustentabilidade de uma economia produtiva e real que crie emprego e riqueza real, em vez da fortuna virtual.
Em Portugal não podemos dizer que a parte da crise que foi afectada pela crise global (é bom separar as crises!) está a ser alegremente vivida por novas jogadas bolsistas, e por empresas que estão a dar bónus escandalosos aos seus gestores.
Veja-se o descaramento dos prémios distribuídos na TAP e no jackpot de Fernando Pinto no final do ano. Não é que os gestores não devam ganhar muito bem, quando os bons resultados dependem da sua competência e engenho, mas auto premiarem-se com maquias generosas em anos em que as empresas estão à beira do colapso (que pode até nem ser por sua culpa) já me parece lata a mais.
A banca teve lucros bons, embora menores, e a GALP teve SÓ 450 milhões de euros de ganhos e ainda se lamentou o seu presidente ter perdido margem e ter sido penalizado pelo abaixamento do consumo! Entretanto já originou uma nova escalada nos preços dos combustíveis.
As últimas danças de figuras entre empresas, onde o que está em jogo é precisamente o jogo do poder económico e político, com a rede protectora da banca, mostram que continuamos a viver uma economia virtual, na senda que nos levou ao susto brutal de Outubro do ano passado.
Continuamos a criar monstros financeiros sem reflexo directo na vida real, na criação de riqueza, no talento: artístico, comercial, industrial, cientifico.
A banca ganha influência e pressão política. Os governos estão agora ainda mais reféns da finança pelos avales que deram. Não é o antigo socialismo. É pior.
A TAP estava à beira do abismo, como FP deu um passo em frente.
ResponderEliminarMas, Luiz não se chateie,olhe assim é mais giro.
ResponderEliminarNo meio ou nas pontas ,depende das mesas claro, temos sempre os jornaleiros/comentadores: Carlos Magno,o Sr Nicolau S.,o SR Delgado,o SR
M.B.Resende,aquela joia,(ultimamente anda desaparecido) do SR S. Figueiredo,os Mguéis,os
Pachecos,os Costas, os Xavieres,a outra joia,da S.I.C) O sr ferreira, expert em economia claro...
enfim os mesmos jumentos a virem falar-nos da "INEVITABILIDADE DO SISTEMA ETC E TAL"...É pá tem que ser assim, á que amouchar,"OS HOMENS ESTÃO A TER MUIIITO PREJUIZO"...FODA-SE SERÁ QUE FIQUEI BEM?É PA NÂO SE ARRANJA NADA AÍ NA S.I.C.?
E NA T.V.I.?COMO? TÁ CHEIO?FODA-SE LÁ TENHO QUE IR PRÓ R.C.P.,OU R.D.P. OU T.S.F.,SERÁ QUE AINDA TENHO DE ME "DEBRUÇAR" SOBRE O(MACACO ADRIANO), O
NOJO RANJEL???UFA, UM QUE UM TIPO TEM DE FAZER
PARA "AGRADAR"!!! Á ,E QUANTO Á RECUPERAÇÃO...
POIS ,ENFIM,TÁ Á VISTA DE TODOS NÉ???L.R.