Há semanas atrás, Fernanda Câncio - jornalista do DN e que aparece nas revistas como a namorada do primeiro-ministro- escrevia no DN que, Mário Crespo era uma "espécie de jornalista". A provocação vinha a propósito das crónicas contundentes, em especial uma em concreto, em que Crespo perguntava se não estaríamos a viver numa espécie de democracia. E dava um rosário de razões para tal inquietação. Contundentes e reais.
Ora, a jornalista que cumpre um serviço de agenda no jornal onde trabalha, portanto exercendo as funções de repórter e tendo por isso de se reger pelo respectivo código deontológico, acha que só ela pode assinar crónicas a elogiar as virtudes do governo da maioria, e que os outros colegas só têm de relatar em termos cinzentos a realidade esculpida pelos apaniguados socialistas- esse grande exército de sentados à mesa da sopa dos novos-ricos. Ela pode defender com a sua inconfundível voz o governo, na maior das gritarias, na TVI24 ou na coluna do seu jornal, ou no seu blogue, mas os outros colegas não têm que ter opinião.
Há pouco na Antena1, Pedro Rolo Duarte perguntava a propósito desta legitimidade:"sendo assim tão ético o comportamento de Fernanda Câncio, será de esperar que Judite de Sousa venha a escrever sobre as qualidade do Presidente da Câmara de Sintra e que Ricardo Costa venha a escrever sobre o máximo que é António Costa na Câmara de Lisboa"(cito de cor).
Há uma certa esquizofrenia na sociedade portuguesa. Este Poder instalado, medíocre, sem sustentabilidade ideológica, este governo que trocou a arte maior da política, pela jogada xica-esperta, pela propaganda, pelo populismo-socialista de inspiração neo-liberal, deu neste pântano. Este sim, engenheiro Guterres, este é que é o pântano aonde caímos. E nem o Ogre se vai safar, por muito que a Fiona corra a salvá-lo.
Sem espinhas !
ResponderEliminarCada um tem o que merece, ela que o aturece o defenda pois ele bem vai precisar.
ResponderEliminarA mulher até me faz pele de galinha.
ResponderEliminarBah, Câncio... Se não fosse namoradinha do engenhocas ninguém sabia quem ela era. Essa "fotografia" que faz dela revela exactamente a política do governo pinócrates: Eu digo o que quero e ninguém diz mal senão eu chateio-me e digo e faço ainda pior". Que este governo e os seus apoiantes vão todos para o inferno.
ResponderEliminarSim, é esta a herança que nos deixou guterres, o tal carrasco que saltou borda fora quando a lâmina ainda ia a meio do pescoço do condenado Portugal.
Já agora, alguém sabe qual é o sucessor do merdalhães? É o cão de água português!! Toca a fazer criação de cães de água aos magotes para dinamizar a economia portuguesa e sair da crise. Já estou a ver o sócrates a levar matilhas de cães para os congressos e cimeiras e a fazer grandes discursos de vendedor de banha da cobra (o que ele faz melhor) em como cão de água é o Timtim dos cães e que se o atirar para dentro de água ele não se estraga e que está pronto para exportar em grande número. Já o estou a ver a inaugurar mega-centros de procriação de cães de água e a verificar com atenção a qualidade do fornicanço entre os cães para que sejam produzidos os melhores cães de água portugueses ...do mundo
ResponderEliminarO que se espera de uma SRA, que tem todos os tiques de arrogancia?Aliás,penso, como me dizia a minha avó:"estão bem um pró outro,assim só se estraga uma casa de familia"!E já, agora não estão a dar demasiado valor a uma simples jornalista?Ela quis foi meter-se em bicos dos pés,com M. Crespo, mas este, sábiamente, nem troco lhe deu...e assim é que se trata a vulgariade. L.R.
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