O processo FreePort não vai acabar tão depressa e está a deixar Sócrates nervoso. Hoje tinha o tom da voz um tom acima para gabar a sua ministra da santa educação e já falava, não para o país (alguma vez falou), mas para os queridos eleitores.
Já se percebeu: Sócrates quando apertado fica fora de si.O seu ministro adjunto, hoje à noite ao ser entrevistado por Mário Crespo na SIC, teve sempre o pé no travão e no limite da contenção ligou a cassete. Crespo, que até lhe perguntou por uma prima de Sócrates que era sua secretária (acho que ouvi bem entre tanto ruído), acabou por o deixar acelerar num espasmo total, como quem diz:"nada a fazer, fala e vai-te embora".
O problema de Sócrates é que a sua vidinha está cheia de episódios de lana caprina, que no fundo revelam bem o seu patamar cultural e técnico (começando no inglês e passando pelo Técnico), um curriculum medíocre, também tipico dos dias que correm: o tempo dos pequenos de espírito triunfarem mais pelas manobras do engraxatório, da reverência ao chefinho, tudo embrulhado num permanente assustado perfil.
Este caso até nem deve ser nenhum escândalo. Nem acredito em corrupção, embora eu ainda esteja naquela fase em que acredito no Pai Natal, apesar de estar a tentar curar-me. O que é grave em tudo isto, é o lado miserável de espectáculo que Sócrates dá: arma-se em vítima, evoca os malandros do costume, e ele é um santo que gosta dos portugueses, da classe média, dos professores, do alcatrão, da velocidade, e soube honrar os justos e profundos anseios da comunidade gay, a civil e agora a prisioneira.
O país agora não fala de problemas, crises e azias económicas. Hábil em televisão, o Primeiro arregaça as mangas e à falta de actores para fazerem distrair os portugueses é ele mesmo que vem para a pantalha, num jogo de sombras e ilusões, fazer o papel da sua vida: o entertainer nacional. No episódio de hoje há indignação, amanhã intriga, depois paixão e esmola, por fim uma banhada total para um público pobre de espírito e ainda por cima de carteira.
Não há nada neste mundo que não tenha um instante decisivo"- Cardeal de Retz!!Ui,que lindo vêr o "Minino",a perder a postura...Só que
ResponderEliminarem frente estava um SRE Jornalista.L.R.
Senhor Luiz:
ResponderEliminarQuanto à corrupção, é facil chegar lá: bastaria que se analisasse o património do senhor "engenheiro" na sua declaração no Tribunal Constitucional à data de 2002 e, por exemplo em 2007, o que consta em idêntica declaração nos arquivos do TC. E uma coisa fácil. Qualquer jornalista que se preze, tem a possibilidade de obter estes elementos que permitam concluir como é que o senhor "engenheiro"terá conseguido ser,em tão pouco tempo, dono de dois apartamentos na Rua Castilho, que, ao que dizem, valem uma pipa de massa.
Como se vê, só não sabem porque não querem!
E cá estamos outra vez!
ResponderEliminarentretrainer = entertainer
http://www.merriam-webster.com/dictionary/entertainer