O Caso BPN é um novo escândalo nacional naquele género de novela Lusa iniciado com o Processo Casa Pia. E se há no meio de tudo isto evidentes malandros e potenciais condenados, também é verdade que a forma como tudo tem sido tratado, quer pela Justiça quer pela imprensa, pode criar vítimas e aliviar condenações aos verdadeiramente implicados.
Escrevo isto porque a prisão de Oliveira e Costa pode abrir caminho a casos de condenação antes do tempo, como sucedeu no processo da Casa Pia. Prender um homem que podia muito bem estar a esta hora num paraíso fiscal e prisional e optou ficar por Portugal não parece de muito bom senso, principalmente atendendo à sua idade e ao seu estado de saúde.
Porventura ele vai ser o bode expiatório ideal para se fazer de conta que a justiça é dura e para nos entretantos outros verdadeiros malandros no activo político e empresarial, e com cargos altos no Estado, possam passear pelos telejornais e fazerem os seus tempos de antena.
Doentes estamos todos em Portugal.
ResponderEliminarOliveira e Costa merece este post?
Oh! Luiz!
Tambem tu Luiz?!
/moreno/
«não parece de muito bom senso»
ResponderEliminarPoupe os seus leitores ao disparate, meu caro Luís...!
Sem a presunção da inocência que merece Oliveira e Costa, e que é devido ao mais simples e vulgar cidadão, pergunto por que motivo este cidadão se divorciou e passou todos os bens para a "off-shore" da sua "ex-esposa".
Tenha "juízo", meu amigo...!
Ou, além de arquitecto e fotojornalista, também é médico...!?
JJ
Correcção:
ResponderEliminar«Sem a presunção..»
para:
«Sem prejuízo da presunção...»
JJ
Olá.
ResponderEliminarEste post traz-me à memória, salvaguardadas as devidas diferenças obviamente, a abordagem feita em tempos pelo Luiz ao "ícone" Lili Caneças.
O seu conteúdo mais do que a subtileza do "padecimento" expresso no título que o encima, revela algum despropósito.
O que me interessa é que pelo menos um "bode" está detido e o "espiatório" estaremos ainda para saber se lhe se aplica.
A ver vamos...
Cumprimentos,
Camila
Cavaco Silva era cliente do BPN desde 2000. Hoje, em nota da Presidencia, Cavaco admite ter colocado ali algumas das suas poupanças. Oliveira e Costa sabia concerteza que o seu anterior "chefe" era seu actual cliente. O Presidente "sabia", como brilhante economista que é, em que áreas offshore se conseguem mais valias na administração de poupanças.
ResponderEliminarIsto sou eu a pensar alto!
Quem quiser que pense também.