Com o mesmo à vontade com que acende uma cigarrilha no casino, António Nunes vem dizer com suprema lata e pólo cor de rosa na televisão que não devemos dramatizar a lista de Nunes e que a circular que foi apanhado não era para ter seguido.
Este super-polícia da geração Sócrates é um belo exemplar de refinado cinismo e a prova provada em como a caça ao cidadão está aberta há muito tempo em nome da ganância justicialista com inconfessáveis fins que mais não são do que a engorda dos cofres do Estado.
Outro bófia do regime é o secretário de estado das finanças. Ao ter sido posto perante o facto de já haver cidadãos a levantarem processos a funcionários por abuso fiscal, o supremo chefe foi logo acalmar os funcionários: " não tenham medo o Estado não vos abandonará!". Quer isto dizer: se os cidadãos cheios de razão vos acusarem e os tribunais provarem que houve caça ao imposto, o Estado defenderá os abusadores do poder. E com o dinheiro de quem ? Dos contribuintes, claro. Esta desfaçatez passa impune na imprensa, no oposição, nos comentadores encartados.
António Costa Pinto disse hoje de manhã na SIC N que a ASAE fez o que fazem a maioria dos organismos de Estado similares: os chefes marcam metas para multas e outros saques. Jornalismo de investigação: Hello!!! Vamos investigar ? Vamos saber os resultados das tendas montadas pelas brigadas de trânsito para a caça à multa ?
Mais no Público
Escrito por mim, noutras bandas, hoje, e publicado em ás 13:00 (em ponto...!):
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O Volume de Negócio da ASAE
As polémicas que têm sido públicas sobre a forma de actuação e dos objectivos da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) têm visado, sobretudo, destruir a sua credibilidade, com origem em interesses de corporações que são objecto da sua acção fiscalizadora, disto não tenho grandes ou mesmo nenhumas dúvidas. E sendo, antes de mais, um consumidor, tudo o que a ASAE possa fazer para melhorar a qualidade da segurança alimentar é de louvar.
Mas algumas atitudes do “Chefe da ASAE”, como alguma comunicação social gosta de se referir ao seu presidente, contendo, em si mesmo, uma significação depreciativa, a primeira delas, e a mais famosa, a da célebre cigarrilha fumada em lugar supostamente proibido, ou não, coisa que ainda hoje não se sabe bem, mas que mandava o bom senso que assim não se comportasse em lugar público, levam a temer que a ASAE esteja a perder a autoridade moral. E não a legal.
Não tendo dúvidas que, quando as polémicas começarem a mexer na aritmética dos votos, o “Chefe” salta para a prateleira e, assim, se pode perder o bom trabalho de uma instituição, que é fundamental no âmbito específico das suas competências, pois bem sabemos que se come muito esterco. Mas de nada adianta mostrar ratos em cozinhas de restaurantes de luxo quando os disparates se confundem com os objectivos.
Sendo caricato que uma instituição policial, qualidade, aliás, de que tenho dúvidas que possa ser atribuída à ASAE, apesar dos seus inspectores se identificarem nuns luminosos coletes como “Polícia”, que mais parecem reles blusões comprados numa feira de cidadãos de etnia cigana, tenha como objectivos parâmetros e factores de avaliação dos seus profissionais ou das suas direcções regionais que são comparáveis ao Volume de Negócio de uma qualquer empresa.
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JJ
Ó Luís, se tivesse lido isto de "Outro bófia...", já não tinha transcrito para aqui o meu post.
ResponderEliminarPorra, não compare a "bófia" com certa gente.
JJ