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quarta-feira, abril 02, 2008

Prémio Visão: quando o telefone toca

Jean Francois-Leroy num hotel de Lisboa antes da sessão de apuramento. Foto Luiz Carvalho

É a tarde mais enervante do ano para o fotojornalismo português. É a véspera de ser anunciado o Prémio Visão e é um mito urbano considerar-se que quando um fotógrafo é premiado aparece um telefonema a perguntar se o fotógrafo vai estar presente na cerimónia. Se ele disser que não sabe uma voz simpática sugere que vá. Mas nunca revela se há prémio, claro.

Nas duas vezes que fui premiado telefonaram-me mas acho que já me telefonaram e não o fui. Portanto: a expectativa mantém-se até às 18 horas de amanhã no Museu da Electricidade em Belém. Eu lá estarei pois cada vez acho mais que esta iniciativa da Visão é de uma dignidade enorme e que tem feito muitíssimo pelo fotojornalismo nacional.
Pena é que depois do prémio a imprensa portuguesa continue a desbaratar o manancial de talento que há hoje no fotojornalismo português- Principalmente nos fotógrafos mais novos.

10 comentários:

  1. mas desta vez telefonaram ao Luiz ou não?

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  2. Quero aqui juntar a minha voz á do Luíz, para afirmar que também acho que o Prémio VISÃO tem feito imenso pelo Fotojornalismo em Portugal, dizer também que, o Fotojornalismo português está bem e recomenda-se! a chegada de sangue novo à profissão em muito contribuiu para o que atrás afirmei, quem me conhece sabe que já fui jovem... estou por isso á vontade. Pena é que subsistam muitas dúvidas sobre o futuro que está reservado á classe... por mim não gostaria que se desaproveitasse todo este material humano.

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  3. este ano ligaram a varios colegas fotografos. n estao preocupados com a conta telefonica.

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  4. Este ano telefonaram a toda a gente. Tens razão naquilo que dizes sobre a qualidade de fotojornalistas que estão na praça com qualidade.O Premio não vem revelar nada. Só vem reafirmar alguns casos, como o do ano passado, e mostrar outros. Os jornais estão-se a marimbar para a qualidade. Querem é tapar "buracos" de peças "jornalísticas" inanarráveis onde um tipo que se sinta fotojornalista perde toda a motivação. E penso que isto vai piorar até bater no fundo. Depois, quando se quiser saber quem foi responsável por esta miséria, não haverá nenhum "Director" a assumir culpas.O "negócio" está e continuará a estar entregue a quem não percebe nada disto.

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Falo como observadora. Apenas no ano passado acompanhei mais de perto a atribuição deste prémio! Houve excelentes fotografias premiadas. E os autores ds mesmas, onde estão? Alguns, com mais andamento, encontram-se em jornais de renome nesta nossa bela "praça"; outros, mais jovens, continuam a bater com o nariz nas portas! Entretanto, assiste-se a um "tapa-buracos" constante, como já se disse. Eu, como observadora, leiga, mas amante da fotografia, lamento!

    Espero que a esta hora já se saiba o resultado do "quando o telefone toca" e as atribuições tenham sido justas!

    Sinta-se!!!

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  7. Este ano mais uma vez o JURí foi uma vergonha.

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  8. ganhou Augusto Brázio com um foto notável. O pormenor das mãos é fantástico.

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  9. Acho que o júri parece desconhecer por vezes a realidade portuguesa e acaba por votar em trabalhos que não traduzem o que acontece no país.

    Seria bom haver portugueses no júri independentes das capelinhas.
    Tb concordo com a foto que ganhou.Quanto ao resto foi uma VERGONHA.

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  10. Isto está é para os filhos dos (MINISTROS) fazem reportagens para "caçar" os prémios,mas, só cá em Portugal é que isto funciona.
    Será que o Miguel Barreira mandou fotos para o prémio visão?
    Sim prémio visão BES... não FOTOJORNALISMO.Realmente isto é uma vergonha.

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