Porque se faz uma exposição de fotografia ? Para alimentar o ego ? Para os nossos inimigos ainda se enraivecerem mais ? Mostramos em grande o nosso trabalho para contemplação, porque as fotografias publicadas na imprensa são fugazes e acabam por morrer na semana que passa ? Ou expor acaba por ser um acto entre o suicídio, o strip e a roleta russa ? Expomos porque andamos demasiado distraídos com os nossos amigos e uma exposição é um acto de confraternização ?
Uma exposição é um pouco de tudo isto e muito mais. Hoje, depois de ter encerrado a Galeria Verde Alface, senti uma felicidade profunda e tranquila. O mais importante foi sentir a família e amigos comigo. Estavam lá. Quem não pôde mesmo ir mandou mensagens, outros que não esperava ver deram-me uma alegria enorme com a sua presença. As fotografias expostas são apenas mais umas fotografias. Nem eu pretendi mostrar arte, nem habilidades, nem saber e experiência. Não se pode fazer uma exposição, um livro, um filme, para afirmações pessoais. Apenas quis mostrar alguns olhares meus sobre a vida, alguns percursos, lugares, pessoas. A qualidade da fotografia não está no efeito, no giro, na moda. O sublime está na simplicidade e essa qualidade é a mais difícil de alcançar. E eu tenho sempre dúvidas.
Todos os dias das 12 às 19 na Rua Nova de S. Mamede 31, Galeria Verde Alface. As minhas fotografias estão lá à espera.
CLIQUE AQUI PARA VER O SITE DA EXPOSIÇÃO
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ResponderEliminarNão pude passar por lá.
ResponderEliminarMas passarei um dia destes, tenho a certeza.
Abraço
Paulo Sousa
Faz uma foto Luis. Fotografa o PSD!
ResponderEliminarVai ao encontro das fugas de Pacheco. Clicka em cima dos tubarões barões e outros figurões. Vai Luis. Procura o momento em que tudo se esfrangalha. Saca a cara da anciã. O rosto de Jardim. Os fugitivos. Os Veigas, os Cadilhes, os Marcelos, os Mota Amarais.
Faz a foto e acerta no Santana. Do mal o menos. Ali está o gajo que entende o PPD/PSD. Acerta-lhe em cheio e expõe. Esse é o homem que vence. E é bem feito!
pena a arquitectura e iluminação do local não serem os mais dignos para exposições deste ãmbito.
ResponderEliminarJoão Pedro S. Martins, Lx
Dificilmente poderei ir aí, dentro do "prazo", ver a exposição. Acontece que, pelas fotografias da inauguração e depois de ler o comentário anterior, nem sei se fique com pena. E porquê? Porque acho que o Luís tem fotografias tão belas - dentro daquelas que pude ver no seu site da exposição - mas ao mesmo tempo tão profundas e quase íntimas, que é quase pecado estarem encavalitadas umas nas outras, quase que se canibalizando.
ResponderEliminarGosto de ver uma a uma, assim com o nariz quase colado ao écran do meu computador, absorvendo-as ao pormenor, deixando-me levar.
Gostei mesmo muito, parabéns (e eu até nem sou suspeito...).
pf
Mensagem para a galeria:
ResponderEliminarEh pá ! há coisas que me lixam! se uma pessoa quer fazer exposições há dois requisitos básicos:
-Paredes brancas
-Focos de luz bons
o trabalho dos artistas fará o resto!
Caros alfaces, por favor, voces já tem os artistas que é o mais dificil...agora so falta o resto, um pouco de dignidade!
E aos biombos digo...LIXO!
Essa humildade profissional fica-lhe bem !
ResponderEliminarEu acho que o seu trabalho, pelo que vi no blog tem muita qualidade! E em Portugal , os grandes palcos são para os extranjeiros, que levam a massa e não criticam os "Pinhos" deste país!
Pelo que vi nas fotos, o local estava mal amanhado mas parecia ter havido comes e bebes, não?
Não me parece que o Luiz tenha tido a pretensão de fazer uma exposição clássica de fotgrafia,tipo: moldura, pass-partout, formato único, luz pontual. Se assim fosse teria ido expor noutro lado. Uma exposição pode ter vários layouts até pode ser num outdoor numa paragem de autocarro.
ResponderEliminarO conteúdo e a comunicação são primordiais.
Hoje andei por lá e...gostei muito.
ResponderEliminarO "folheto" de introdução é de uma qualidade assombrosa, e se não existisse mais nada para ver já tinha ficado satisfeito.
As fotos são apresentadas sem vidros luzes moldura pass-partout enfim como eu gosto.
Simples e do muito bom gosto.
Para casa veio um livro para mais tarde recordar.