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quarta-feira, abril 23, 2008

O Diabo veste-se de Leite


Regresso ( como o outro!) à política, depois da exposição Entre cidades.

Apetece falar de política. Com o anúncio da também regressada Manuela Ferreira Leite, a ameaça de madeirização do PSD com Jardim à frente como se marchasse em cuecas pelo Carnaval a fora, ou com a subida ao firmamento laranja do sócio de Ângelo Correia, o ex-juventude laranja, ex-marido da Doce Fátima Padinha, o político da voz bem timbrada Pedro Passos Coelho ou até o atrevimento de Patinha Antão ( o deputado que tendo sido multado um dia em excesso de velocidade meteu uma cunha para ser safado, e foi-o!) além de um desconhecido que não sei o nome, enfim: não faltam jokers para montarem o cavalo do poder do PSD.

Ainda está desguarnecida a grande área laranjinha, aquela zona populista que na verdade elege directamente líderes capazes como Meneses, e que está a esta hora a escolher entre Santana, Jardim ou na falta destes, um pândego que venha dar mais uns pontapés na rachada baixela do partido.

Uma coisa é certa: o regresso de Leite é do pior. O pior que podia acontecer ao país era ter de voltar ao passado, à velharia, ao estilo de caras de pau, discursos de contenção.

Não nos esqueçamos de evocar alguns dos feitos da Azeda política: PORTAGENS NA CREL/PAGAMENTOS POR CONTA ÁS PEQUENAS EMPRESAS E TAXISTAS/AUMENTO DE 4 POR CENTO NO IVA/LIBERALIZAÇÃO DOS PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS/VENDA DE PATRIMÓNIO DO ESTADO, nomeadamente um na Amadora que deu muito que falar mas depois todos calaram.

Para pior voltamos ao Sócrates. O drama deste país é que acabamos sempre por eleger os maus à falta de melhores. Até nesta confusão Sócrates tem sorte.
E Santana volta.

( foto dica do Terra de Ninguém)

6 comentários:

  1. O Passos coelho parece que já está pronto! Andou a ser formatado, já passou varias provas e foi o melhorzinho que em Coimbra , conseguiram arranjar, na já histórica fabrica de lideres do tipo mainatos e submissos à santa ordem.

    Enfiaram na luta , muitos candidatos para dividir , e seja qual for o escolhido fica tudo controlado!
    A politica é isto!

    A Manuela devia ir apoiar os netinhos , se os tem , e não se prestar a este filme! Vá gozar a sua grauda reformazita e deixe-se de infernos Dantescos!

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  2. O regresso da cara de pau é das coisas piorzinhas que podia suceder. A mulher é horrorosa a todos os níveis.

    Deve ser um pesadelo, como é que estes anormais mentirosos, arrogantes, pedantes, que tanto prejudicaram o país e os portugueses ainda andam por aí e ainda querem e se calhar conseguem (como o Cavaco) voltar ao poder?!

    Mas fizemos mal a alguém?

    E a alternativa qual é? O rei dos mentirosos que já lá está!

    Nossa Senhora de Fátima, olha por nós.

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  3. Volta Santana!
    Estas perdoado.
    A anciã que vá coser meias.

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  4. olhe que não meu caro amigo.

    sem psd, vai correr mal para sócrates.

    sobe a abstenção, e aumenta o voto nos partidos mais à esquerda.

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  5. Dar o ânus e cinco tostões

    Com o «até breve» de um sarna da política se percebe quem é o verdadeiro artista, sendo enjoativa, para os mais atentos, a conversa da treta e a sua vitimação, de que os jornais estão sempre a cascar nele, de que foi leal com outros putativos candidatos e que só avançou depois disto e daquilo, e que anunciou a sua candidatura num curto comunicado.

    Obviamente que o «até breve» teve, sempre, implícita uma atitude já pensada de há muito tempo, mesmo maquiavélica, desde que foi despachado do cargo onde caiu nem ele sabe como, nem eu, vindo a permitir a vitória opositora, graças a tanta trapalhada, a começar logo no discurso da posse onde se perdeu no meio de tanta papelada, de forma tão ridícula que merecia um vídeo no YouTube para o pessoal se rir de vez em quando.

    O discurso é de um personagem obstinado, centrado no seu ego, que usa muita vez as palavras lealdade, amizade, e até Deus, mas que é esperto como o alho, sempre à esquina, a espreitar a melhor forma de voltar ao palco, ou que apenas consiga garantir que fica à entrada, usando o pé a não deixar que a porta se feche de vez, que usa um discurso de muitas vitórias, invocando, recorrentemente, uma cidade à beira-mar plantada, onde diz que é desejado pelo povo.

    E o que me impressiona é que, pelos menos nessa cidade, até acredito que voltasse a ganhar, pois, de facto, quando por lá passou houve festa da rija e muita obra de encher o olho, e que o pobre e sério do seu sucessor se vê aflito para pagar, de tal forma que passa a vida com as calças na mão, que já nem os campos em relva sintética, ou lá que material é aquele, consegue manter.

    Para não falar nas dívidas monumentais das empresas municipais criadas no seu tempo, uma delas que praticamente só serve para organizar as festas da cidade e que, antes, eram digna e competentemente levadas a cabo por uma comissão organizadora, cujos membros até davam o ânus e cinco tostões para a integrarem, apenas em troca de algum protagonismo.

    O personagem central desta história não existe, sendo mera ficção, extraído de um romance de um autor cujo nome não me lembro, cujo título do livro também não me lembro, de uma cidade que não recordo, mas a ficção é a simulação da realidade e tal personagem passa a vida a andar por aí, e eu ando a ver muitos filmes para ter tanta imaginação.

    J.

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  6. Vou aqui confessar-me perante os colegas comentadores.
    Sou católico de formação, mas não pratíco, missas, agora para mim, apenas as que se rezam pela alma de de algum familiar, ou algum amigo que decida partir antes de mim: costumo também ir a Fátima, quer seja no cumprimento de promessa ou quando preciso implorar á Virgem que me/nos livre de algum mal, é o que farei em breve, desta vez, para que a Senhora de Fátima se digne salvar Portugal e os portuguêses deste DEMÓNIO DE SAIAS, que se prepara para voltar a impôr a todos nós a sua TENEBROSA FIGURA.
    Gaspar de Jesus

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