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terça-feira, fevereiro 12, 2008

O meu Range vai gastar Fula aos 100!

foto: Luiz Carvalho

Desde que o meu colega e amigo Rui Cardoso, irmão sofredor como proprietário de um Range Rover TDI, me veio com a novidade que os trastes podiam andar com óleo de fritar batatas que a coisa não me sai da cabeça.
A novidade veio entretanto na 1ª do Expresso desta semana, e eu como sabia disso evitei falar deste fenómeno antes, por aqui. Depois vi na televisão uma reportagem de uns tipos a pôrem Audis a mamarem Fula. Os ecologistas lixaram isto tudo. Os pobres vão passar a pagar o óleo e derivados para a paparoca ao preço do petróleo. Vamos deixar de ter Co2 à conta de mais fome no Mundo? O Sócrates vai já pôr um imposto no óleo.

No entanto esta medida para reciclar o óleo queimado das frigideiras parece louvável. Poupa-se no desperdício e depois de reciclado o óleo queimado nos injectores não polui, não produz Co2.
Os ecologistas irritam-me e o Gore só se safa porque é sócio do camarada Steve Jobs, mas reconheço aqui uma medida saudável. Embora o facto de um dia poder vir a pôr óleo de fritar no Range me tire do sério. Já ter um motor diesel num Range é uma blasfémia. Aquilo nasceu com um V8 a gasolina lá dentro, a roncar forte e a meter medo só de o ouvir. Foi depois de ter andado no Parque Kruger na África do Sul num Land V8, a correr ao lado de leões, que decidi comprar um ronceiro Range com fala de camionista, diesel portanto. É uma massada ser pobre. Agora...deita-lhe Fula!

Só espero que um destes dias não me vão ao depósito tirar gasóleo para fritar pasteis de bacalhau!!.



COMENTÁRIO EM DESTAQUE:

Qualquer óleo, quando sofre combustão liberta dióxido de carbono. Os óleos de cozinha não são excepção, neste aspecto, comportam-se como o gasóleo, a gasolina, ou até o álcool. A vantagem em usá-los, depois de com eles termos feito as frituras está em não serem despejados para o esgoto e pouparmos simultaneamente uns litrinhos (poucos) de gasóleo.
Já agora, o CO2 (deixando de parte a polémica do efeito de estufa) não é um poluente. Os automóveis poluem, essencialmente por dois motivos. No motor, para se dar a combustão, entra ar, mistura de azoto e oxigénio. É suposto o oxigénio reagir com o combustível fornecendo a energia necessária para mover o carro, enquanto o azoto, deveria sair intacto pelo escape. Acontece que devido às temperaturas elevadas da combustão, o azoto reage, numa pequena parte com o oxigénio, formando óxidos de azoto, poluentes. O segundo motivo, deve-se ao facto de os combustíveis não serem puros o que faz com que as impurezas deles também reajam, produzindo outro poluentes. Era o que acontecia antigamente com o chumbo da gasolina, por exemplo. Há ainda um terceiro factor a considerar, que é a evaporação de uma pequena parte do combustível, de novo, devido às altas temperaturas de combustão, sem que esta se dê na totalidade, mas este já é um fenómeno de pequena importância. Há ainda outros quase irrelevantes. Um esforço assinalável foi feito nos últimos anos pela indústria automóvel e não só, para reduzir a poluição e, ao contrário do que se badala na opinião pública, há fortes indícios de que a poluição nos países desenvolvidos diminuiu substancialmente nos últimos anos, mas dados concretos nesse sentido só foram ainda publicados nos Estados Unidos.
Ainda voltando aos “biocombustíveis” o preço dos cereais já disparou nos mercados internacionais, por causa desta bacoca ideia “verde”.

Apache


1:04 AM

3 comentários:

  1. Qualquer óleo, quando sofre combustão liberta dióxido de carbono. Os óleos de cozinha não são excepção, neste aspecto, comportam-se como o gasóleo, a gasolina, ou até o álcool. A vantagem em usá-los, depois de com eles termos feito as frituras está em não serem despejados para o esgoto e pouparmos simultaneamente uns litrinhos (poucos) de gasóleo.
    Já agora, o CO2 (deixando de parte a polémica do efeito de estufa) não é um poluente. Os automóveis poluem, essencialmente por dois motivos. No motor, para se dar a combustão, entra ar, mistura de azoto e oxigénio. É suposto o oxigénio reagir com o combustível fornecendo a energia necessária para mover o carro, enquanto o azoto, deveria sair intacto pelo escape. Acontece que devido às temperaturas elevadas da combustão, o azoto reage, numa pequena parte com o oxigénio, formando óxidos de azoto, poluentes. O segundo motivo, deve-se ao facto de os combustíveis não serem puros o que faz com que as impurezas deles também reajam, produzindo outro poluentes. Era o que acontecia antigamente com o chumbo da gasolina, por exemplo. Há ainda um terceiro factor a considerar, que é a evaporação de uma pequena parte do combustível, de novo, devido às altas temperaturas de combustão, sem que esta se dê na totalidade, mas este já é um fenómeno de pequena importância. Há ainda outros quase irrelevantes. Um esforço assinalável foi feito nos últimos anos pela indústria automóvel e não só, para reduzir a poluição e, ao contrário do que se badala na opinião pública, há fortes indícios de que a poluição nos países desenvolvidos diminuiu substancialmente nos últimos anos, mas dados concretos nesse sentido só foram ainda publicados nos Estados Unidos.
    Ainda voltando aos “biocombustíveis” o preço dos cereais já disparou nos mercados internacionais, por causa desta bacoca ideia “verde”.

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  2. Isto também é uma forma de entrarem as culturas genéticamente adulteradas dos nossos amigos americanos, cuja empresa principal é a Monsanto. Big business!

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  3. O melhor é trocares de carroça!
    Agora já se compra uns jipes porreiros vindos da sucata Alemã que sempre são melhores que essa cafeteira! Ou então faz umas horinhas extraordinárias no expresso e compra um novo que é melhor para o ambiente !

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