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quinta-feira, janeiro 10, 2008

Leviandade de Sócrates na opção Alcochete

José Reis, docente universitário e ex-secretário de Estado de António Guterres, ficou «chocado por ver o primeiro-ministro a ler um relatório do LNEC como quem vê um placard de jogo de futebol», noticia a Lusa.

«4-3 ganha o Benfica», observou José Reis ao reportar-se à justificação de que a localização do novo aeroporto de Portugal em Alcochete, relativamente à Ota, se sobrepunha em «quatro dos sete factores críticos da decisão».

Na opinião deste professor de economia, que se tem dedicado ao estudo das dinâmicas de desenvolvimento regional, o Governo «deveria pelo menos ponderar todas as variáveis que estão em cima da mesa, porque as questões que se colocavam não são preto ou branco».

«Justificava-se uma ponderação das variáveis. Aparentemente o Governo fez uma leitura simples. Deveria ponderar os critérios e não o fez. O Governo e a política cederam lugar a uma tecnocracia. Há uma enorme demissão do Governo sobre o que era a sua obrigação, sobre o que devia fazer», afirmou.

Por outro lado, José Reis, que já presidiu também à Comissão de Coordenação da Região Centro (CCRC, actual CCDR), afirmou à Lusa sentir uma «enorme perplexidade» pelo facto de apenas na quarta-feira o LNEC ter apresentado o estudo e no dia seguinte o Conselho de Ministros decidir. osé Reis, docente universitário e ex-secretário de Estado de António Guterres, ficou «chocado por ver o primeiro-ministro a ler um relatório do LNEC como quem vê um placard de jogo de futebol», noticia a Lusa.

«4-3 ganha o Benfica», observou José Reis ao reportar-se à justificação de que a localização do novo aeroporto de Portugal em Alcochete, relativamente à Ota, se sobrepunha em «quatro dos sete factores críticos da decisão».

Na opinião deste professor de economia, que se tem dedicado ao estudo das dinâmicas de desenvolvimento regional, o Governo «deveria pelo menos ponderar todas as variáveis que estão em cima da mesa, porque as questões que se colocavam não são preto ou branco».

«Justificava-se uma ponderação das variáveis. Aparentemente o Governo fez uma leitura simples. Deveria ponderar os critérios e não o fez. O Governo e a política cederam lugar a uma tecnocracia. Há uma enorme demissão do Governo sobre o que era a sua obrigação, sobre o que devia fazer», afirmou.

Por outro lado, José Reis, que já presidiu também à Comissão de Coordenação da Região Centro (CCRC, actual CCDR), afirmou à Lusa sentir uma «enorme perplexidade» pelo facto de apenas na quarta-feira o LNEC ter apresentado o estudo e no dia seguinte o Conselho de Ministros decidir.

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