Do Público:
Conselho de Ministros vai anunciar hoje a construção do novo aeroporto de Lisboa em Alcochete, preterindo a outra opção que estava em cima da mesa e que era a construção na Ota, a norte do Tejo, avança a SIC Notícias.O Governo sustenta a decisão com base no estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) que vê vantagens na construção do novo aeroporto em Alcochete em comparação com a Ota.A decisão governamental terá sido já comunicada ao grupo parlamentar do PS, refere ainda o canal de televisão.
E agora senhor ministro Mário Lino ? Jamais !!!!!
Tirem-me daqui. Se não eu vou fugir.
ResponderEliminarMas, fugir para onde...!
Talvez para uma cadeia qualquer.
A sério, levem-me preso, se não grito...!
Mas que cambada de (foto)jornalistas mentirosos.
Poque estas coisas só podem ser mentira.
No Público, on-line, de hoje:
«A antiga prisão de Setúbal, a primeira a ser vendida pelo Estado a privados, foi vendida a uma empresa liderada por um ex-sócio do ministro da Justiça, noticia a edição desta quinta-feira do jornal Público.
A venda foi efectivada em 2007 através de uma empresa de capitais exclusivamente públicos, a imobiliária Estam, que, após um concurso público, decidiu vender o espaço a Diraniproject III, liderada por António Lamego.
A venda rendeu três milhões de euros ao Ministério da Justiça, um valor abaixo daquele que o ministério então liderado por Vera Jardim pagou pela propriedade quando esta foi-lhe cedida pelo Ministério da Defesa.
Em 1998, o Ministério da Justiça tinha pago uma compensação financeira de quatro milhões de euros pelo espaço do Convento de Bracanes, situado à entrada de Setúbal, numa propriedade de cinco hectares.
Contudo, em 2006, o Ministério da Justiça, liderado pelo actual ministro Alberto Costa, decidiu vender o edifício e a propriedade envolvente através de um concurso público a que concorreram dez empresas.
Ainda segundo o jornal Público, a empresa do antigo sócio de Alberto Costa ainda não tinha sido constituída quando esta se apresentou ao concurso público para a compra deste espaço.
Em 2007, foi solicitada à câmara de Setúbal uma alteração do Plano Director Municipal para esta zona no sentido de se poder construir num espaço de 18 mil m2 equipamentos de hotelaria, saúde e habitação.»
Uma opinião directamente aqui do deserto onde vivo:
ResponderEliminar- A Margem Sul !
Já falta pouco, muito pouco para se conhecer a maior decisão económica e financeira do País para os próximos 100 anos ...
O estudo da CIP sobre o novo aeroporto de Lisboa está muito longe de ter informação que permita fazer a comparação da Ota com Alcochete, da mesma forma que foi feita com Rio Frio.
Sobre a Ota, existe o estudo comparativo - entre a Ota e Rio Frio - que foi feito em 1997/1998 e que tem informação suficiente para se lançar o concurso. Sobre Alcochete, temos o estudo da CIP, com informação que justifica aprofundar o assunto, é certo, mas está muito longe de ter informação suficiente para se fazer uma comparação como a de 1998.
É surpreendente que na conversão de uma zona que é um campo de tiro há mais de 100 anos, não haja uma palavra sobre descontaminações dos terrenos. O estudo da CIP refere que o terreno disponível é plano, mas não menciona que tipo de trabalho e que custos são necessários para a regularização hidráulica ( ver a figura que apresentamos, relativamente à OTA, onde se sabe clara e detalhadamente o que se vai fazer no domínio da regularização hidráulica ).
Arriscamos afirmar que estamos muito longe de ter informação que permita comparar as duas localizações.
Mas há mais, o documento da CIP tem um âmbito mais reduzido que o estudo que em 1999 culminou com a opção pela Ota, uma vez que não analisa a casualidade sísmica, a qualidade do ar, a hidrologia e a qualidade da água, a ecologia, entre outras componentes.
O que é não é pouco …
A opção por Alcochete ( Canha ) tem fragilidades quase insanáveis ao nível ambiental e que são semelhantes àquelas que determinaram a exclusão de Rio Frio. Essa é que é essa.
A sensibilidade ecológica da zona é a mesma de Rio Frio, não se percebendo os motivos da enorme irresponsabilidade de trocar um património valiosíssimo por uns movimentos/movimentações de terras.
Continuamos a entender que o Aeroporto em Alcochete é pior para o desenvolvimento do país. Vamos dar exemplos.
O acesso ferroviário ao Aeroporto será muito mais difícil ( acessibilidades ). Esta constatação é um dos principais inconvenientes de uma eventual opção pela localização do N.A.L. na zona do Campo de Tiro de Alcochete.
Sabemos que a Ota foi a opção consagrada no PNPOT - Programa Nacional de Política de Ordenamento do Território - para o Novo Aeroporto por ter sido fornecida como um dado adquirido, decorrente da escolha de João Cravinho, quando era ministro do Planeamento de António Guterres.
A verdade é que não podemos, honestamente, omitir este facto.
As objecções técnicas à localização na Ota, como a de não se poder tirar pleno partido das duas pistas devido à orografia, não foram apreciadas na altura. Mas também é verdade que muitos aeroportos por todo o mundo têm problemas de orografia e que o problema das cheias são também resolúveis sem grande dificuldade ( o exemplo de Barcelona, cujo aeroporto está sobre o pequeno delta de um rio de 170 quilómetros que nasce nos Pirenéus e é da ordem de grandeza do Cávado ).
Por outro lado, a localização na Ota serve muito bem a Área Metropolitana de Lisboa, muito melhor do que Alcochete ( mais exactamente, Canha, no extremo leste do Campo de Tiro, já nos concelhos de Benavente e Montijo ), e serve de grande alavanca para as áreas que têm maior potencial de crescimento no País, que são as áreas do Oeste, Centro Litoral e Lezíria e Médio Tejo.
O crescimento desta área é importante para reforçar a competitividade das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.
A ideia é ajudar as cidades médias do centro do País a funcionar como uma área metropolitana polinucleada, considerando que Leiria, Coimbra ou Aveiro têm cerca de 250 mil habitantes estando as pessoas a menos de 15 minutos destes centros.
Com um PIB em cerca de 70 por cento da média da UE, facilmente podem ir para os 80 por cento a 90 por cento.
Na localização agora proposta pelo estudo promovido pela C.I.P. há ainda que considerar a desvantagem do maior número de Km’s por carro que terão de ser percorridos por muitos utilizadores e ainda a quase inacessibilidade ferroviária.
Quanto a este último aspecto, ou o TGV Porto -Lisboa vai primeiro a Canha e só depois entra em Lisboa, ou então quem vier do Centro tem de ir primeiro a Lisboa e depois noutro comboio até Canha.
Simplesmente hilariante e quase surrealista !!!
Outro aspecto que se considera importante, se a hipótese de Canha avançar, é que esta freguesia do Montijo ( mas que não tem contiguidade territorial com este Concelho ) saia da Área Metropolitana e, devido às suas históricas relações funcionais com Vendas Novas, integre este Concelho e a região do Alentejo, passando a ter assim acesso a mais fundos comunitários.
Já alguém tinha pensado nisto ?
Uma nota de pormenor, mas também importante: há um erro no que respeita à distância entre a Ota e a Gare do Oriente (em Lisboa) em linha recta: na página 19 do estudo da CIP estão 45 Km’s , mas são 36 Km’s.
Outro aspecto de pormenor que levanta dúvidas: os 650 mil habitantes da região de Badajoz (a quase uma hora de distância por TGV) não estão a entrar neste estudo com um peso maior do que o do conjunto do Oeste-Lezíria-Coimbra. Aliás, alguns dos mapas apresentados mostram uma maior influência do Aeroporto em Alcochete do que na Ota sobre toda a província da Extremadura espanhola !
Bom, será melhor ficarmos por aqui, embora existissem outros aspectos do estudo da C.I.P. que justificariam, também, uma analise. Contudo entendemos que o essencial está dito.
Agora é comparar as nossas opiniões e justificações com as conclusões do LNEC e com a decisão do Governo ....
Pois é, é oficial! O aeroporto vai para Alcochete.
ResponderEliminarVejam o... eh eh eh ...vide...VIDEO OFICIAL. Desculpem...ahahah! E quando aparece o outro a falar dos terroristas e das pontese mais não sei quê?..ehehe!ihihih!
Isto é vai uma semana linda para o Socrátes. Nem por encomenda!
CLASSIFICADOS - PROCURA-SE
ResponderEliminarCompositores
"(...)
onde não há gente,
onde não há escolas,
onde não há hospitais,
onde não há cidades,
onde não há industria,
onde não há comércio,
onde não há hotéis (...)"
Letrista, em vias de ficar desempregado, procura compositor competente para musicar alguns dos seus poemas. Acima, pequeno extracto da obra a trabalhar. Urgente. Contactar: M.Lino, Telf. 219828981990, depois das 20H. (Perguntar pelo Mário).
COMO NÃO GOSTO NADA DO QUE ESTE GOVERNO FAZ...ATE SOU CAPAZ DE RECLAMAR OUTRA VEZ.
ResponderEliminarQUERO O AEROPORTO NA ota!
SÓCRATES RUA!
Portugal em termos de transportes é uma merda!
ResponderEliminaracessibilidades: o que é isso?
Interconectividade: Como ?
hà vinte anos fiz de comboio Faro-Vila Real : O comboio parava no barreiro, depois apanhàmos o barco para o terreiro do paço; Depois a pé ( +- 1km ) até santa apolónia . Depois comboio até ao porto. Depois autocarro para braga? ( aqui já nem me lembro ) para apanhar aquele comboio famoso da linha do tua , até vila pouca de aguiar , depois, autocarro até vila real . Uffff! isto foi só hà 20 anos! Hoje é um pouco melhor!
Na europa fazem-se aeroportos pequenos mas depressa e as estruturas harmonizam-se em função da procura . Em portugal , fazem-se( investimentos publicos ) não em relação da procura mas para gerar procura e assim potenciar interesses especulativos privados!
Por exemplo: PAra que serve a linha ferroviaria do algarve?
Que prejuizo dá todos os anos a CP ? Alguém sabe?
A linha ferroviaria foi desenhada para transportar mercadorias há 100 anos. Será que hoje ainda temos as mesmas necessidades e ainda transportamos as mesmas mercadorias?
Corrijam os trajectos por favor e agora com este novo projecto de aeroporto, façam as ligações nodais a todas as redes de transportes nacionais (aero+maritimo+ferreo+rodoe)de forma logica e coerente com as necessidades presentes e futuras no maximo do que conseguirem prever, por favor .Deixem de se um país atrasado e de atrasados.