NEM SE MEXE MAS TEM DE IR TRABALHAR
Uma funcionária pública, que estava de baixa há três anos, regressou hoje ao trabalho por ordem da Caixa Geral de Aposentações (CGA), mas vai cumprir o horário laboral encostada a uma parede dado que mal se consegue mexer, escreve a Lusa.
Depois de uma operação mal sucedida a uma hérnia discal, em 1998, Ana Maria, 43 anos, não consegue hoje escrever, nem virar uma página de um livro ou jornal, abrir uma porta, pegar numa pasta, andar mais de 20 metros sem ajuda ou ir à casa de banho sozinha.
«Venho para aqui fazer sala e, mesmo assim, vamos ver quanto tempo aguento nesta posição», disse Ana Maria Brandão depois de, com muito custo e com a ajuda do pai, ter conseguido subir os cinco degraus que dão acesso à Junta de Freguesia de Vitorino de Piães, em Ponte de Lima, onde é funcionária administrativa.
Equipada com um colar cervical, que é obrigada a usar dia e noite, uma braçadeira no braço direito e uma cinta lombar, Ana Maria escolheu uma cadeira dura, de madeira, e bem encostada à parede, onde se sentou e onde prometia permanecer «o mais quietinha possível», para minimizar o seu sofrimento.
De facto é chocante !
ResponderEliminarMas felizmente Caro Luiz que há liberdade de expressão.
Noutro tempo, este e outros casos, ficariam no segredo dos deuses.
E ai de quem "piasse" ...
É aqui que o papel da CS é fundamental, numa Democracia.
Denunciar, denunciar, denunciar ..... a verdade dos factos !
E agora os senhores governantes que resolvam este acto de crueldade.
E os sindicatos ?
ResponderEliminaronde andam?
Onde anda o Carvalho da Silva?
Os combatentes da classe operária!