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quinta-feira, junho 14, 2007

Borrego defende Alenquer contra otários

Respondendo a um comentário anónimo, acho que Sócrates está a ser pragmático. Não pretendo ser especialista da política, mas como tenho a 4ª classe, um blogue, e pago impostos, gosto de escrever sobre o que me atormenta. Também não obrigo ninguém a ler-me nem obrigo a pagar os meus dislates na conta da electricidade.

Sócrates tem a vidinha resolvida. Nos próximos 6 meses, o tempo da presidência europeia, não haverá mais polémica com os otários. Os técnicos vão estudar, os políticos vão degladiar-se a propósito de Lisboa, Costa fica com as costas protegidas sem a polémica do aeroporto, enfim: reinará a paz nos céus. Até o Jamais, Jamais, ficará no governo e se caso for de passar a Ota para a margem Sul a cambalhota será dada. Falamos de um grande equilibrista da política, um homem que veio da Ara, do PCP, e agora prega aeroportos mesmo no deserto.


Hoje no Diário de Noticias Carlos Borrego, o ministro que Cavaco demitiu por causa de uma anedota ácida sobre alentejanos, falava sobre o estudo que ele dirigiu a mando da confederação dos patrões e que Cavaco tanto gostou e que Sócrates respirou de alivio quando ela surgiu. Dizia Borrego que a solução de Alcochete era magnifica, depois do Chefe de Estado Maior da Força Aérea ter dado luz verde para o inicio de uma grande amizade aeroportuária.

Dizia ele que Alcochete é mais barata: o Estado não precisa de pagar terrenos, não haverá necessidade de terraplanagens, pode ser construída uma pista primeiro, depois a outra, é mais perto de Lisboa, o TGV será mais barato de ligar, há uma área enorme para a construção de infraestruturas de apoio, há espaço e não há grandes imbróglios ambientais.

Querem melhor ? Borrego diz que a solução é praticamente ideal. Não sei como sairá disto o governo e toda a banda de otários que andam a defender a Ota como se fosse a moca de Rio Maior.

Para finalizar, Borrego diz que a anedota de Mário Lino não deve ser levada em conta, tal como a sua o não devia.

Unidos na anedota, mas separados na solução aeroporto.

E ainda é, passados tantos anos, o ministro demitido por Cavaco que acabará por reforçar a ideia do Presidente em fazer tudo por tudo para que Portugal não construa uma aberração.

2 comentários:

  1. Solução criativa:
    2 aeroportos um no Cartaxo com tgv directo ás adegas de tinto carrascão. Outro no Meco com excursões em pelota á praia.

    Mas para quê um mega aeroporto nesta merda de cidade que nunca teve grande graça e está cada vez mais pancrácia e feiosa???

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  2. Lisboa é mais desinteressante do que Sevilha e se olharmos para Madrid estamos atrasados 50 anos.
    Lisboa é dia a dia menos cidade gira e atractiva para se visitar amiúde. Uma vez e chega dizem eles a murmurar...os tais que chegam de avião.

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