António Costa vai responder por três casos de homicídio qualificado, três crimes de ocultação de cadáver, um de profanação, outro de denúncia caluniosa e dois de coacção sexual.
A acusação do Ministério Público (MP) de Coimbra foi enviada ao arguido que se encontra em prisão preventiva na seman a entre o Natal e o Ano Novo, mas o prazo para a abertura de instrução só agora começa a ser contado.
O ex-cabo da GNR foi detido a 23 de Junho do ano passado por suspeita d a morte de três jovens - Isabel Cristina, Mariana e Joana - suas vizinhas em Santa Comba Dão.
Em todos os casos terá havido a intenção de abusar sexualmente.
A primeira vítima foi Isabel Cristina Isidoro, de 18 anos, que desapare ceu a 24 de Maio de 2005 e que seria encontrada mais tarde numa praia da Figueira da Foz.
Seguiu-se Mariana Lourenço, da mesma idade, em Outubro, tendo o seu corpo sido descoberto em Junho de 2006 na Barragem do Coiço, em Penacova.
A terceira vítima, Joana Oliveira, de 17 anos, desapareceu em Maio e o corpo foi resgatado em Junho de 2006 na Barragem da Aguieira, após a detenção do cabo Costa pela Polícia Judiciária de Coimbra.
O MP de Coimbra considerou que António Costa terá mantido relações sexuais com a primeira vítima mas, por não ser claro que aquela não dera o seu consentimento, as autoridades terão optado por crimes de homicídio e ocultação de cadáver.
No que diz respeito às outras duas jovens, o MP sustenta que o ex-cabo terá tentado beijar as duas jovens - por isso imputa-lhe o crime de coacção sexual -, e num dos casos a verificação do cadáver demonstra que a jovem foi despida e vestida já depois de morta.
O último crime que lhe é imputado - denúncia caluniosa - diz respeito às cartas que António Costa enviou durante o inquérito aos investigadores e ao juiz.
De acordo com o Público as autoridades deram por encerrada a investigação, não havendo indícios de ter havido qualquer outra vítima./ citando Lusa
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