Primeiro-ministro iraquiano diz que matar Saddam foi assunto interno do Iraque
É um "assunto interno que diz apenas respeito aos iraquianos", disse o primeiro-ministro Nouri al-Maliki.
Falando numa cerimónia oficial para assinalar o 86 aniversário da fundação do Exército iraquiano, al-Maliki disse "rejeitar e condenar as reacções, oficiais ou através dos médias, de certos governos".
"Estamos estupefactos com certas reacções de alguns governos que choram o fim do déspota sob o pretexto de que foi executado num dia santo, ele que sempre violou as festas santas", adiantou o primeiro-ministro iraquiano.
O governante considerou que se trata "uma flagrante interferência nos assuntos internos do Iraque e uma afronta às famílias das vítimas" (de Saddam Hussein).
Este foi o primeiro comentário do primeiro-ministro às reacções à execução de Sadam Hussein, enforcado a 30 de Dezembro, durante a festividade muçulmana do dia santo Adha, numa caserna a norte de Bagdad.
Um vídeo pirata da sua morte, efectuado por telemóvel e divulgado na Internet, suscitou a indignação da comunidade internacional.
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