Duas outras instalações iranianas - uma fábrica em Arak e uma outra em Isfahan - serão alvos já marcados, mas para atingir com bombas convencionais, escreve o jornal britânico, citando as mesmas fontes militares israelitas.
Um porta-voz do governo israelita, Miri Eisin, não quis hoje comentar a notícia do "Sunday Times", no âmbito da sua estratégia de "ambiguidade" sobre o nuclear, que lhe permite iludir o escrutínio da comunidade internacional.
Contudo, a Associated Press indica que o porta-voz do BMinistério dos Negócios Estrangeiros israelita, Mark Regev, negou as alegações feitas na notícia. "A actividade israelita está hoje centrada no apoio total às acções diplomáticas e à implementação expedita e total da resolução 1737 do Conselho de Segurança (da ONU). Se a diplomacia vencer, o problema pode ser resolvido pacificamente".
Já o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Mohammad Ali Hosseini, disse em conferência de imprensa que a notícia "tornará claro à opinião pública mundial que o regime sionista (Israel) é a principal ameaça à paz global e na região". Sobre a possibilidade de um ataque em solo iraniano, o porta-voz garantiu que "qualquer acto contra o Irão não ficará sem resposta e o invasor irá arrepender-se imediatamente da sua acção".
Em Dezembro, o Conselho de Segurança da ONU votou por unanimidade a imposição de sanções sobre o Irão para tentar impedir as suas operações de enriquecimento de urânio que se teme que possam ser usadas para o fabrico de armamento e bombas. Teerão mantém que as suas actividades visam apenas a paz e recusou parar o enriquecimento de urânio.
Israel não alinhou com a proposta de sanções e não-bélica, mantendo a possibilidade de utilizar tácticas militares preventivas contra o Irão, à imagem do que fez em 1981 contra um reactor atómico no Iraque.
Fontes disseram ao "Times" que o ataque nuclear só se realizaria se fosse posto de parte uma investida convencional e se os EUA decidirem não intervir. A revelação destes planos, acrescenta o jornal, destina-se a pressionar Teerão a pôr fim às operações de enriquecimento de urânio./ citando:
Há meses que ando à espera
ResponderEliminarde
que... :-\
Ainda me lembro quando Israel fez um raide ao Iraque e destruiu a central nuclear que eles estavam a construir...
ResponderEliminarFoi remédio santo!!!
Parafraseando alguém... Quem se mete com Israel...leva!!!
Bom ano querido Luiz!
ResponderEliminaraanes