A estabilização deveu-se «à evolução diversa das componentes do indicador, tendo as expectativas sobre a situação financeira do lar e económica do país registado um novo agravamento, as perspectivas de evolução do desemprego permanecido estáveis e as expectativas de poupança recuperado», refere.
De facto, revela o INE, as expectativas sobre a situação financeira do agregado familiar e económica do país pioraram ligeiramente nos dois últimos meses, interrompendo as tendências ascendentes iniciadas em Outubro e Setembro de 2005, respectivamente. As perspectivas de evolução do desemprego estabilizaram pelo segundo mês consecutivo, depois de terem melhorado continuamente desde Fevereiro.
Portugueses esperam conseguir poupar mais
As expectativas de realização de poupança, por sua vez, retomaram a tendência ascendente iniciada em Outubro do ano passado, atingindo o melhor valor desde Julho de 2004.
Porém, a maioria das restantes variáveis mensais registou evoluções favoráveis em Dezembro. As opiniões sobre a situação económica do país prolongaram a tendência ascendente iniciada em Novembro de 2005, atingindo o máximo desde Junho de 2001.
As apreciações sobre a compra de bens duradouros no momento actual retomaram o movimento ascendente iniciado após a fixação em Maio do mínimo histórico da série. As perspectivas de compra de bens duradouros recuperaram nos últimos três meses, depois de terem atingido em Setembro o pior valor dos últimos dez anos. As opiniões sobre a poupança no momento actual desagravaram-se nos últimos seis meses, registando no período de referência o melhor valor desde Abril de 2004.
Já as apreciações sobre a evolução passada dos preços apresentaram um movimento descendente nos últimos seis meses. No entanto, as opiniões sobre a evolução futura dos preços apresentaram-se ascendentes em Dezembro, contrariando a tendência anterior e voltando a situar-se acima da média da série. As opiniões sobre a situação financeira do agregado familiar agravaram-se ligeiramente em Dezembro, interrompendo a tendência ascendente iniciada em Novembro de 2005. As apreciações sobre o grau de poupança do agregado familiar também se deterioraram, contrariando a tendência ascendente iniciada no princípio de 2006.
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