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sábado, dezembro 30, 2006

Alentejo submerso


Manhã fria no Alentejo. Na aldeia algumas luzes de Natal, postas pela Junta da Freguesia, tornam a paisagem ainda mais triste. Há uma solidão latente neste Alentejo, um abandono que parece ao mesmo tempo uma revolta tranquila das gentes. Pode ruir tudo à volta que a aldeia consegue resistir a tudo. Passou pela dureza fascista, pela paranóia revolucionária, sobrevive à incompetência do bloco central, essa figura política que não foi capaz de levantar Portugal do chão.
Para fim de ano, e para sábado de manhã não está nada optimista esta análise.
Melhor ano virá.

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