Está explicada a razão pela qual aumentou a sinistralidade na época natalícia: o arquitecto José António Saraiva teve um acidente.
A odisseia é contada pelo próprio na sua Tabu, no número desta semana, isto é: depois da capa dos 7 Anões, já nomeada para o Prémio Gazeta das Caldas.
Tudo aconteceu quando o arquitecto regressava a casa, acompanhado pela sua secretária Carla Duarte, depois de um jantar de Natal na margem Sul onde a abundância de marisco e outras iguarias fez celebrar a primeira grande festa do Sol. Ter patrões banqueiros tem destas vantagens: é fartar e tirar a barriga de alguma contenção razoável quando os jantares de Natal no Expresso eram bem mais fugazes.
Adiante: o que aconteceu foi de uma rapidez imprevisível, tal como no dia em que o arquitecto adormeceu ao volante quando a seu lado o irmão lhe falava em tom sonolento.
Dois ucraniano montados num Uno vermelho – semelhante àquele que terá provocado o acidente com o Mercedes de Diana- chocou a alta velocidade com a Mercedes do arquitecto, homem calmo ao volante e que uma vez me confessou ter dado 140 na auto-estrada a caminho de Estremoz.
Óleo no chão, resistência a assinar a declaração amigável, acabou por trazer a polícia que tomou conta da ocorrência.
Tudo está bem quando acaba em bem: a Mercedes ainda arrancou depois de batida e a Carlinha chegou a tempo a casa de tratar da família.
Uma coisa é certa: este acidente alterou as estatísticas de acidentes na época de Natal e se não fosse mais esta confissão de um director de jornais, nós nunca perceberíamos porque virou caos o trânsito na capital.
Cá está o tipo de texto excelente :-)
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