O Alentejo seco e quente ficou húmido. Agua por todo o lado. As paredes transpiram humidade, as telhas parecem não resistir às bátegas, a terra abre sulcos naturais cavados pelas enxurradas. Os homens partem pela madrugada para a caça, o dia fica sem vivalma, só os cães que não caçam se ouvem ladrar, mas pouco.
Gosto deste silêncio, cortado é certo pelo entusiasmo do meu filho David, 5 anos, pelo Canal Panda, o que me devolve ao Mundo real, isto é: à incontornável televisão. Mesmo saltando pelos canais generalistas, sou sempre apanhado no meio de um zapping por cenas lamentáveis ou caricatas.
Para lamentar as cheias pelo país. Quando chove um pouco mais a Pátria alagada, os esgotos vomitam, os bombeiros desenferrujam os carros parados desde os incêndios. Parece que alguém abriu a válvula e que é desta que isto vai afundar.
Talvez se resolvesse isto de vez.
Gosto deste silêncio, cortado é certo pelo entusiasmo do meu filho David, 5 anos, pelo Canal Panda, o que me devolve ao Mundo real, isto é: à incontornável televisão. Mesmo saltando pelos canais generalistas, sou sempre apanhado no meio de um zapping por cenas lamentáveis ou caricatas.
Para lamentar as cheias pelo país. Quando chove um pouco mais a Pátria alagada, os esgotos vomitam, os bombeiros desenferrujam os carros parados desde os incêndios. Parece que alguém abriu a válvula e que é desta que isto vai afundar.
Talvez se resolvesse isto de vez.
Que mal empregues as catorze páginas gastas pela Única com o reformado Pedro "De" Santana Lopes.
ResponderEliminarLá estão os truques habituais:
Sentado no banco de trás de uma viatura de gama alta, com o caso pendurado, ocupado com o País, sempre ao telemóvel; agora, sentado na secretária, novamente ao telemóvel, papeis bem arrumadinhos e, pormenor importante, duas imagens religiosas estrategicamente colocadas.
Como lhe conheço bem os truques.
Velhos tempos em que as mordodias lhe permitiam melhores cenários.
Para quem o conheceu com o mesmo sobretudo, pelo menos durante dois invernos, fez-me lembrar, há pouco, o meu Labrador (arraçado) a nadar sempre a pôr a cabeça de fora, para não engolir a água salgada.
Por alma das santas que estão na sua secretária, senhor, livrai-nos deste reformado artista.
Amén!
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