Sócrates insiste em dizer que não aumenta os impostos, mas todos os dias temos a prova provada que a caça ao bolso do cidadão se tornou numa prática permanente.
Ontem foi a notícia de que o governo pôs um taxímetro em cada computador das finanças para controlar o nível de colecta ao minuto.
O choque tecnológico de Sócrates está a funcionar.
Quando se trata de sacar o governo cumpre ! Mas a constatação de que 60 por cento do que pagamos sobre os combustíveis vão para os cofres dos impostos é outra realidade dura.
Isto é: o governo podia abdicar de cobrar os 60 por cento. Aliás, quando o preço dos combustíveis era controlado pelo governo ( a liberalização foi feita por Durão) era possível minimizar o aumento do preço do petróleo na economia porque o governo utilizava moderação e equilíbrio de forma a não engordar demasiado a receita do Estado beneficiando a economia. E era no tempo de Guterres e anteriores.
Como Sócrates está só a pensar no déficit, (e vê-se que bem pois já vai nos 6 por cento !) o que lhe interessa é a recolha dos euros mesmo que a economia arrefeça e o cidadão da classe média tenha de tirar à família para dar ao Estado gastador.
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