As medidas anunciadas no PEC pecam por tardias e pecarão por demasiado brandas. Para quem como eu, e muitos da minha idade, levaram com as medidas do Bloco Central, do Cabaz de Compras de Soares e dos selos fiscais para se poder sair do país, estas medidas de Sócrates parecem demasiado brandas.
Claro que vamos todos receber menos de retorno do IRS e os reformados e pensionistas vão ver ainda mais reduzidos os seus rendimentos. E a medida Robin dos Bosques tinha de aparecer em nome da demagogia e do marketing político. Atacar quem ganha mais de 150 mil por ano é patético. São pouco mais de 4 mil portugueses e que podem dar a ganhar dinheiro a muita gente com esse rendimento. Mas é o sinal dos tempos: fingir que se tira aos ricos para que os verdadeiros ricos possam continuar a desbaratar à grande, sem criarem muitos deles postos de trabalho nem valor acrescentado.
Não se percebe porque não se cortou há mais tempo nos aumentos dos funcionários e não se entende porque não há um corte draconiano nas despesas inúteis das autarquias. Nem se entende porque andou o governo a gastar milhões com Magalhães, professores e obras perdulárias. Porque não se paga há mais tempo portagens nas SCUT`s, ou porque não se cortou há mais tempo na defesa.
A sensação com que se fica é que se podia cortar em muito mais. Podia aumentar-se o IVA sem que isso se fizesse sentir demasiado no orçamento de todos e podia-se principalmente ter um plano ágil, directo e eficaz para por as empresas portuguesas a exportarem, as poucas que têm capacidade para o fazer.
Mesmo para um leigo percebe-se que se devia ter ido mais longe nos cortes das despesas e que falta um plano de verdadeiro crescimento. Aumentar a receita fiscal, com subida de escalões ou com reduções nas deduções, não leva a lado nenhum. É mais um remendo que em nada promove o crescimento. E é disso que precisamos. Crescer mais de 2 por cento para só assim se diminuir o desemprego e exportar para podermos obter receitas de fora para a economia revitalizar. Sem isso..batatas.
Acabar de vez com o corte das despesas,é pois acabar de vez com os professores (?)e com os funcionarios publicos (?)corja de malandros(?)que têm ordenados milionarios(?)e ainda por cima não fazem puto (?).Fundação já, para dar cabo deles.Tamos aí.
ResponderEliminar