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segunda-feira, setembro 14, 2009

A mente fascista de Louçã

O doutor Louçã na sua pose de padreca da esquerda, descobriu agora o que o engenheiro Sócrates já tinha experientado: usar os sentimentos mesquinhos dos portugueses invejosos e ressabiados para ganharem votos nos estádios da parolada.

Essa parelha que se odeia e respeita de medo, descobriu que nas franjas dos indecisos, há uma matilha significativa que saliva com o ataque à classe média, aos que trabalham e criam riqueza e que não penduram os braços entre lamurias, subsídios e outros expedientes.

Sócrates lançou aquela máxima de que quem ganha mais de 5 mil euros por mês é rico, o que fez salivar as hienas invejosas, Louçã amaldiçoou os gestores que são indemnizados, o que levou Sócrates a fazer-lhe a vontade, com falta de coragem política e cobardia política, aprovando uma lei Robin dos Bosques á la Chavez. E agora pasme-se: o trotskista convertido às benesses da democracia e da sua nova lei dos partidos, quer que os telemóveis de serviço sejam alvo de desconto para as glutonas finanças socialistas.

Louçã comporta-se como um daqueles meninos reles e queixinhas que passam a vida a apontar a dedo os colegas que beijaram a colega ou que fumaram uma beata na casa de banho. Mas que fecham os olhos quando um colega gay é apanhado em flagra, pois isso seria pisar as minorias.

Estas merdas em campanha eleitoral mostram como Louçã tem mentalidade salazarenta e usa aquele vómito fácil que os pobrezinhos têm, quando o vizinho compra um Hyundai novo, a vizinha dorme com o canalizador e não com ele, ou quando algum colega de trabalho é mais competente e tem sucesso na carreira.

Esta dos telemóveis não lembrariam ao homem das botas e não nos admiremos que o bloco da esquerda não venha a propor ao atarantado Sócrates que volte a repor a licença de isqueiro, já que esse objecto é a razão de os cigarros acenderem.

E já agora um imposto sobre a água suja do imperialismo, sobre as marcas de roupa e preservativos.

Com uma dimensão política desta categoria, que já chega aos telemóveis, o Doutor Louçã já não é mais do mesmo, é menos do mesmo, e demonstra o perigo que representa a engorda de um grupúsculo que é votado por fascistóides e por cidadãos sem rumo, nem partido para votar.

Este vazio democrático criado pelo domingueiro engenheiro só podia dar nisto. A mediocridade traz sempre consigo uma tragédia. Só nos faltava agora uma esquerda moralista, queixinhas e merdosa, como aqueles que a sustentam.

PS: declaração de interesses: não tenho telemóvel de serviço.

5 comentários:

  1. Você foi mordido por algum leão, lá pela África do Sul, ai foi foi!?
    JJ

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  2. Artigo interessante!Só tem uma falha:quando se refere ao Sócrates, se o apelida de engenheiro,deveria fazê-lo entre aspas.Assim:"eng",por exemplo. É que o excelentíssimo senhor pode ser tudo, até PINÓQUIO, mas engenheiro é que não é!

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  3. Coitado levou baile em quase todos os debates inclusivé com Socrates mas o maior foi de facto com Paulo Portas .Puta de baile (passo a expressão)

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  4. Já agora a que "grúpusculo democrático",pertence o sr Luiz?
    PS:TAMBEM NÂO TENHO TÉLÉLÉ DE EMPRESA,É MEU E CUSTOU 30 EURITOS...L.R.

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