Hoje no comício socialista de Braga, Mesquita Machado - essa farol da democracia do norte e essa referência socialista- contou em tom de confidência, perante um pavilhão recheado
de seguidistas, que foi há dias jantar com um empresário da construção civil. Não iria ali dizer o nome. Seria o amigo da Braga Parques? Não sabemos. Apenas disse que era social-democrata e que a dada altura do jantar (que não soubemos se tinha vinho a acompanhar) o amigo empresário lhe confidenciou que ia desta vez votar no PS.
O "Pavilhom" desatou às palmas, histérico, bandeiras a esvoaçar, o suor a transbordar desafiando a estirpe da Gripe A, e Mesquita enterrou ali o seu machado comiceiro.
Sócrates riu e mandou uma boca a António José Seguro, cada vez mais a fazer lembrar Guterres pelo jeito e pelo tom, e eu pensei: Obrigado! Se eu fosse pato-bravo também votava no engenheiro que gosta mais de caboucos do que macaco de banana. E com as promessas chamadas TGV e outros moldes em betão, a vida vai estar mesmo boa é para os Bobys construtores.
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