Sócrates está preocupado, nervoso e faz questão em espalhar simpatia entre os deputados no jantar de hoje no final da legislatura. Quando chega a vez de falar, entusiasma-se, ganha fôlego, recupera ânimo e fala ao coração dos socialistas. Traça a linha que separa o PS do PSD: um é social, o outro esconde privatizações para tudo, incluindo as politicas sociais.
Alegre fica ao lado de Sócrates (o que irrita muita gente!) e ali está como uma figura de referência a parecer avalizar o que é dito, embora por vezes torça o nariz, não aplauda e só se entusiasma quando Sócrates promete não se esquecer da vertente social do PS ou quando fala abertamente contra o PSD.
Os candidatos que jogavam em dois carrinhos estão em polvorosa, lá no Porto a coisa está complicada, e Sócrates chega a justificar a um candidato de Leiria que nada pode fazer.
Um jantar de despedida definitiva para alguns, um limpar de armas para muitos.
Sócrates e o PS à procura de si próprios e até talvez Alegre ainda venha a dar uma grande ajuda...
Aquele brilhozinho nos olhos dele não engana ninguém: é óbvio que o Alegre se juntou ao secretário geral do partido. Pois, embora muitos nao gostem dele daria muito mais prejuízo tê-lo como espectador do que como interveniente.
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