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quinta-feira, maio 07, 2009

Centrão e tudo à volta, juntos depois do verão

A parte dois da gestão da crise começou esta semana com o regresso da ideia de jerico que é o bloco central. Embora Sampaio não tenha nunca referido o termo, embora Ferreira Leite tenha desmentido o mentido, embora Cavaco tenha voltado hoje à carga de passagem, a ideia com que se fica é que se está a preparar psicologicamente o pagode para ser de novo espremido após as férias do Verão.
O Sol voltou, as férias vão arrancar, as eleições vão criar mais ruído e confusão, vão ser o Euro da política e depois do Engenheiro Sócrates reconduzido no cargo...toca a reunir para desancar na classe média. Para tal vai ser preciso consenso, o mesmo que leva um chefe de família a concordar com a esposa ou vice-versa quando se trata de aplicar um castigo eficaz a um filho. Com o perigo da contestação social, o que é preciso acautelar é a unanimidade política. E isso é possível. Ficou provado esta semana.

Se os partidos aceitaram a nova lei que os financia,numa total convergência de princípios, também vão estar de acordo nos futuros impostos que os vão permitir viverem á margem da crise e poderem assim preservar o regime. Não é a sopa dos pobres, é ganância do Poder.

1 comentário:

  1. O que salva o governo e oposição é que vivemos num país de ignorantes. Se assim não fosse, as pessoas já tinha percebido o quanto esses gangsters as estão a enganar e já tinham pendurado os membros do governo e o seu querido líder, num pau, presos pelos tomates, a secar na praça do terreiro do paço. Mas não, vai tudo votar neles nas próximas eleições.
    Até o vital que é uma total e completa nulidade em termos de discurso, ideias, tudo, tudo, tudo, está à frente do psd. Como é isto possível?!?
    Obviamente que um país de atrasados só pode ter um governo de espertalhões que os vão chupar até aos ossos. temos aquilo que merecemos (como país). Uma triste sina que vai acabar muito mal. Só espero que no final alguém faça a folha aos responsáveis!

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