Confesso que o Natal não me comove, embora algumas das ideias que o Natal deixa no ar me sejam particularmente sensíveis. Gosto da ideia de família e solidariedade, gosto muito da ideia de sonho e magia, encanta-me o mito do Menino Jesus e essa coisa inexplicável que é o aparecimento do brinquedo na chaminé. O lado do consumismo e da obrigatoriedade social de ter de dar presentes a todos que me rodeiam, chateia-me e deprime-me. É uma pressão pouco digna de uma alma de Cristo ter de inventar prendas para todos. Acabamos por dar coisas que não agradam a ninguém e que no dia seguinte ao Natal se transformam em inutilidades. Objectos sem graça nem utilidade.
O Natal é há muito poucos anos esta febre de consumo. Lembro-me que nos anos oitenta não havia a oferta que há hoje com os grandes centros comerciais e as prendas eram muito mais modestas. Claro que a economia mexe com o Natal mas o facto de as pessoas começarem a sentir que o melhor é poupar para amanhã o que se escusa gastar hoje vai refrear a febre da Noite de Natal.
Comoções à parte: Feliz Natal! E espreita a chaminé:pode lá estar esquecido um rolo de TRI-X. Um abraço do João
ResponderEliminarÉ natal? Nem tinha reparado... Eu abomino o natal. Acho a pior época do ano. É uma época de hipocrisia, de valores estupidos impostos pelas febres consumistas que infectam a maior parte das pessoas. É a época do está tudo bem, quando na realidade não está. Uma treta.
ResponderEliminarPartilho da sua ideia acerca do Natal, Luís.
ResponderEliminarMesmo assim, Boas Festas!
Hmm... a pergunta que se impõem... já compraste a minha prenda...? :)
ResponderEliminarUm feliz natal, pelo lado positivo da coisa, que toca a cada um de forma diferente.
Abraço,
Boas Festas ! Um ano Cheio de grandes imagens!
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