quinta-feira, dezembro 11, 2008
Entre fotógrafos
Hoje à conversa com um sociólogo que faz fotografia (e até escreve sobre ela) e um arquitecto que se pudesse era fotógrafo, falávamos de máquinas digitais, da M6 versus M8, da Lumix Lx3 versus Ricoh GR, quando de repente um dos meus interlocutores diz: " há um Paulo Catrica para aí que dizem ser muito bom!". Responde o outro:" Sim, sim !". Eu calei-me e aproveitei para ir ver o mar que estava perto. E achei que a melhor homenagem a Deus, ali e então, era não fotografar o quadro que a natureza me devolvia. Nos momentos solenes só o recolhimento.
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:-)))
ResponderEliminarMas também não podemos ser tão sectários. Conheço alguns trabalhos do paulo catrica que se caracterizam pelo rigor. E isso também é fotografia.
Paulo Sousa
Rigor ? Só se for o rigor do frio e da banhada ::)) Tudo é fotografia, até as fotos dos passes sociais e tb merecem o nosso respeito.
ResponderEliminar>Paulo Catrica ( como a maioria dos artistas artesões tecno e outros intelo ) sugou para o para o panorama da fotografia feita por portugueses a "moda" introduzida pela escola alemã dos documentaristas boches tão incensados pelos curadores e comissários ianquis ( uma manobra de comércio de trocas por trocas puras )na Europa. Catrica não é aliás único, outros antes dele pisaram os mesmos caminhos e até com maior rigor e perfeição técnica ( lembro-me de um livro sobre o Técnico feito por um gajo do qual não recordo o nome que poderia ser pioneiro, as fotos do filho do Letria etc. ) Mas os poucos mas esfomeados académicos da fotografia têm que comer e por isso Sardos Pomares Margaridas (?) têm de criar os seus "caniches" fotográficos para poderem brilhar sobreviver. No jornalismo e com a máfia dos fotógrafos de imprensa da geração pós 25 de Abril mas que já trabalhavam no antes 25 de Abril aconteceu coisa semelhante; mas orquestrada pela política. Não obstante não haver dogma na fotografia que é um "meio" democrático e que alguns querem aristocratizar à força, museus galerias coleccionadores etc fazem "son enjeu" para não deixarem de barato aos documentalistas milhões de papeis cartonados com imagens de valor documental e histórico alguns pagos a peso de ouro como se de high art se tratasse. Mas tirem o cavalinho da chuva ou emolduram as fotos em molduras sólidas e que dêem no olho ( e mesmo assim não garanto a sua inviolabilidade) ou centenas de Cartier Bresson, Newtons, Sanders,Eggleston, Gursky etc na estranja e outros tantos nossos cá dentro ou lá para o ano 2075/3000 vão descansar em paz nos Arquivos Nacionais de Documentação da História dos séculos anteriores.
ResponderEliminarIsto se a Terra não fizer................Bummmmmmmmmmmmm e a papelada ficar a pairar na estratosfera o fantasma do Luiz de Carvalho com azia só de ouvir falar em Catrica e o Catrica a fotografar as valetas de Camarate para completar o projecto CX/235 sobre o Aeroporto encomendado pela Imprensa Nacional e Alvim E.P.