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domingo, novembro 02, 2008

O Homem do Magalhães, aquela máquina !!!!

Aquela intervenção de Sócrates na Cimeira Ibero-Americana a vender a merda do Magalhães como quem vende aspiradores vai ficar como o momento mais ridículo da política portuguesa no estrangeiro. Depois do seu amigalhaço Chavez ter dado no ano passado aquela bronca, foi agora a hora e a vez do engenhocas dar uma de vendedor de electrodomésticos.
Porque não saiu desta vez em defesa da boa educação Juan Carlos ? "Porque não te calas oh aldravilhas ???".

A cena triste e ridícula daquele que quer ficar conhecido como o Homem da Regisconta do século XXI, aquela máquina, levanta ainda por cima várias questões éticas. É legítimo um primeiro ministro e um governo promoverem uma marca de computador? Não há mais no mercado? O Windows é o único sistema operativo? Temos de usar todos windows como os governantes de há 20 anos nos queriam pôr a andar todos de Renault?
Sócrates tem o seu Trabandt dos computadores. Ele deve perceber tanto de computadores como eu de lagares de azeite... Aliás se perceber tanto de computadores como de engenharia e arquitectura...ou mesmo de inglês técnico...já agora de finanças...já agora de socialismo...uffff!!
Só falta a Maga Patológica, a Santa Padroeira da oposição vir defender o Magalhães para fazer a tabuada...
Socorro!!! Quero emigrar.

4 comentários:

  1. Pelo que parece, o sistema operativo base será o Linux, sendo o Windows facultativo conforme o pedido dos clientes. No caso da Venezuela, a encomenda pedida de Magalhães será apenas com uma versão de Linux e artilhada com software livre.

    Cumprimentos

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  2. Na mouche caro Luiz...L R.

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  3. Escreveu Alfredo Barroso, no seu blogue SORUMBÁTICO (http://sorumbatico.blogspot.com):

    SINTO-ME ENVERGONHADO ao ver o primeiro-ministro do meu país a desempenhar o papel de vendedor de banha da cobra numa cimeira de chefes de Estado e de Governo. De cada vez que a cena passa na televisão, sinto vontade de me enfiar num buraco. A cena revela falta de sentido de Estado, falta de bom senso e falta de vergonha.
    Não é verdade que – como ele diz – o computador «Magalhães» seja um produto genuinamente português e, ainda menos, ibero-americano. Mas, mesmo que o fosse, um mínimo de pudor deveria ter impedido o primeiro-ministro de vestir a pele de um vulgar promotor de vendas de um produto comercial que está bem longe da excelência.

    Para o engenheiro José Sócrates, a ausência de oposição à altura e de alternativa credível, em Portugal, convenceu-o de que tudo lhe é permitido aquém e além-mar – por cá, na Europa e na América Latina – sem medo de que o ridículo dê cabo dele.

    De facto, não há situação mais lamentável do que aquela em que se encontra o PSD. Num país de comentadores «politicamente correctos», ainda não apareceu quem tenha coragem de apontar a dedo as medíocres prestações políticas da doutora Manuela Ferreira Leite, fazendo como o miúdo daquela velha história d’ «O Rei vai nu».

    No fundo, o engenheiro Sócrates é como o computador «Magalhães»: está longe da excelência e não é genuíno, mas podem atirá-lo ao chão que ele nunca se parte.

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