A confissão é lapidar, uma lápide política: Manuela Ferreira Leite, dixit:" Não podem ser os jornalistas a decidirem o que se deve ou não publicar". Não foi uma frase dita à saída de uma predica, à entrada para um carro, uma frase "en passant". Era um discurso escrito, pensado, com estatísticas e tudo. À 14ª peça do Telejornal quando o povo já ia na sobremesa e o futebol arrancava num canal concorrente. Houve cronómetro: quatro segundos, uma aparição breve de Leite, mais breve do que o tempo de azinheira que a Santa Padroeira tinha para falar aos pastorinhos.
Esta frase contra os jornalistas, a imprensa, é uma frase assassina contra a liberdade de informar. E se Sócrates já tem o seu Goobels, a Entidade Reguladora e o Emídio Rangel (o que não retira nada do seu talento e competência como homem de televisão) a Doutora Leite deu uma cambalhota em que só Pacheco Pereira a pode ter ajudado a estatelar-se ao comprido. Um discurso medíocre, sem golpe de asa, sem paixão política, sem intuição, e sobretudo com uma lamentável máscara crispada. Também ninguém espera outra coisa dela.
A Doutora Leite que foi a castigadora da classe média vem agora dizer que o governo está a carregar nos impostos! Ela que tão mal aproveitou os fundos comunitários (sessenta por cento dos fundos perderam-se) vem agora orar, ela que foi a ministra mais contestada da educação vem agora dá bocas à sua congénere em título e competência.
Manuela Ferreira Leite tem este problema: por muito que critique Sócrates ela conseguiu sempre ser muito pior do que ele. Com uma agravante: no tempo dela não havia crise.
Se havia dúvidas na competência de Leite perante o seu silêncio ela desvaneceu-se: a opositora de Sócrates é muito pior quando fala, é aquilo que se chama um desastre total. Se tivesse de ser classificada pelo seu partido...chumbava.
Já se ouvem os passos de Pedro Coelho e os tiros das armas de caça de Alegre. Isto com o ensino em ambiente de desobediência civil...só falta mesmo Cavaco entrar em cena, e também ele quebrar o silêncio incomodativo sobre a situação desgraçada que se vive no Parlamento da Madeira. Embora já haja ruído a mais no país há silêncios que não se aceitam. E há bocas que por si valiam o lugar. Falo do Procurador-geral a dirigir-se ao procurador João Aibéu. E já agora da Super Cola 3 com que o Vitinho se agarra ao seu lugar no Banco de Portugal (outro silêncio de Leite).
Um país de silêncios e de vozes mal colocadas.
É o país do Bloco Central. O país onde governantes e ex-governantes convivem em alternância nos lugares do costume.
ResponderEliminarVergonhosa no mínimo esta actuação da opositora do querido líder. O que me leva a pensar que ele votará nele no dia das eleições. Já que falamos em frases estúpidas, e aquela da Mª José Nogueira Pinto de que os velhinhos não precisam nada dos 80€ porque os vão gastar em cerveja e doces?
ResponderEliminarBem vos avisei assim deste modo aí
ResponderEliminartendes a GORDA ANA PAULA VITORINO
A FUTURA MINISTRA DE "SÓCRATES",A defender os CONTENTORES....depois não se queixem.....
é o respeito que anda a classe política (seja lá o que essa merda quer dizer) tem pela RTP....
ResponderEliminarPuta que os pariu a todos...