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quinta-feira, setembro 25, 2008

PS e PSD namoram gays


Há muito que se diz que a Internacional Rosa tem poderes ocultos e uma influência na vida social tão grande como a sua discrição. Nos últimos anos a comunidade gay ganhou força política, eleitoral e mais: tornou-se numa elite da sociedade com grande poder de compra e de influência cultural. Por vezes é mais difícil perceber que estamos perante um gay do que à frente de um maçon. Também não será importante a não ser que esse poder oculto esteja em marcha.
Não vou fazer por aqui fazer nenhuma declaração de voto, mas é evidente que tenho todo o respeito e consideração por quem quer que seja, desde que o mereça, independentemente da sua tendência sexual. Tenho amigos e amigas homossexuais e estou-me bem nas tintas para isso.
Só que...o parlamento português, através de uma proposta da juventude socialista, vai discutir a questão fracturante (diz-se assim?) do casamento entre homossexuais.
Discutir o casamento já de si é uma chatice. O casamento é daquelas instituições que não se discutem. Ou se praticam ou não. O casamento é uma prática católica, tradicional, conservadora, reaccionária. Tudo isso lhe dá carácter e graça e tudo isso o torna aberrante e anacrónico. Ou se pratica ou não. E o casamento é na sua essência um pacto entre seres de sexos opostos. Querer mudar isso é como querer fazer de um comuna um patrão bom ou de um criminoso um malvado de bons sentimentos.
Sempre detestei comunas católicos e gente afim que não é capaz de assumir as suas opções mesmo quando são estapafúrdias.
Querer casar homossexuais é patético. Se os homossexuais querem viver juntos e irem casar a Las Vegas que o façam. Poupem-nos a folclores e não brinquem com a pilinha do menino Jesus.

Ora, o PSD com medo de perder os votos da comunidade gay (e sabemos como ela é determinante por exemplo nos votos em Lisboa, eles já não são mais que as mães, são mais que as velhotas queridas que passam as santas tardes nas janelas de Alfama) já veio liberalizar o voto para chatear Sócrates que quer disciplina de voto no NÃO e para agradar aos putativos noivos.

A Dona Leite que já disse entender o casamento como um contrato tipo leasing para procriar ainda não saiu do seu silence para repetir que o casamento entre homossexuais só seria tolerado pelo PSD se fosse para procriar. Estamos, portanto, perante um imbróglio.

PS: Se a lei do casamento entre homossexuais for aprovada António Costa irá criar os gays de Santo António?

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. nada disso casa-se com o Infante... D Henrique no Teatro D Maria e a boda é na Vela Latina
    o fotógrafo é um tal LCGS10M85DMARKII e o exclusivo é para a Caras ou Coroas.

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  3. António Canaveira,

    A ignorância do seu comentário aborrece-me.

    Caro Luís,

    Concordo com a questão do casamento. Porque não fazer de uma vez por todas a laicização do estado?

    Casamento= Termo Católico= Pessoas do mesmo sexo = Valores.

    Se o acto fosse apelidado antes de união, o filme era bem diferente.

    Casamento = Acto religioso = Pessoas do mesmo sexo

    União = Acto Civil = união de duas pessoas (independentemente do sexo)

    Estas duas realidades somadas = a laicização do estado.

    Uma realidade que já devia ter sido consumada em portugal à muito!

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