A revelação é espantosa: noventa por cento dos habitantes da Quinta da Fonte vivem do rendimento mínimo de inserção e muitos não pagam há muito sequer as rendas das casas. Um deles deve qualquer coisa como 17 mil euros à autarquia. Não querendo incendiar nada não há dúvida que qualquer coisa vai mal neste país: uns que trabalham para pagarem com o seu parco ordenado uma casa comprada dolorosamente e que vêem a casa penhorada caso faltem com os compromissos bancários, outros que nada fazem e que ainda recebem uma ajuda substancial de todos nós para nem o que devem pagarem.
A perversão dos subsídios sociais desta natureza revela-se aqui no seu esplendor. Enquanto o Estado acaba de arrecadar mais 400 milhões de dividas fiscais a contribuintes singulares, há outros que nada contribuem e que têm casa, saúde, escola, de mão beijada e ainda protestam e se manifestam como se o Mundo tivesse a obrigação de alimentar calões.
Não parece que neste campo o governo esteja empenhado em fazer fiscalizações rigorosas à atribuição destes subsídios que se tornaram numa forma encapotada de alguns nada fazerem, semeando em contrapartida a insegurança, a violência e a marginalidade.
Claro que o Estado deve zelar pelos deserdados da sorte, os doentes e os abandonados. Mas em caso algum deve alimentar vícios e alimentar malandros.
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ResponderEliminarRSI, este é, sem dúvida, o tema de muitas conversas de comboio e autocarro. Com várias alcunhas, este rendimento (cerca de 170 euros por adulto - metade para crianças) é duramente criticado e perseguido. E se há muitos que o recebem injunstamente, existem aqueles que precisam dele como pão para a boca. Pessoalmente, prefiro que hajam 1000 a recebê-lo injustamente do que ver uma criança a passar fome. Esta é a medida do estado que menos pesa no orçamento da segurança social e a que mais é vigiada, ainda que, o governo se demita de responsabilidades e grande parte dos técnicos a trabalhar com a medida se encontrem a fazê-lo com contrato precário(protocolos RSI). Estes técnicos são alvo de duras criticas e infâmias, quando nem sequer é da sua comptetência fiscalizar (para isso existe a fiscalização feita por pessoas de direito - ou talvez não haja, ou talvez sejam insuficientes).
ResponderEliminar1000 por cento de acordo com o "post".
ResponderEliminarEm vez de Rendimento Mínimo de Inserção deveria ser atribuído o Rendimento Mínimo de Trabalho.
Recebiam mas também contribuíam para a comunidade.
Há tanto a fazer.
O que sucede, actualmente, é uma pouca vergonha, fruto de governantes incapazes e medrosos.
Governantes estúpidos só podem tomar decisões estúpidas. É assim desde o 25 de Abril e olhando para a montra de escolhas a tendência é para piorar. Tenho mas é que vender o meu T1 para o qual me faltam pagar mais de 60000€ e do qual pago 400€ mensais de prestação e banhar-me numa pocilga de porcos até ficar bem cheirozinho, construir uma barraca e começar a fazer uma berraria até que me "ofereçam" um subsidio e um T2 ou T3 de borla.
ResponderEliminarLuiz,
ResponderEliminarsobre isto: http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio%20Crespo
Aqueles artistas que tinham as licenças de utilização do espaço publico por pagar à mais de 10 anos À Câmara, por utilização de restaurantes e esplanadas, ninguèm fala!
ResponderEliminarAndam agora a invejar 170€/mês/familia! Que filme! Vão mas é trabalhar ....
Vocês esquecem-se , que milhares de portugueses, estão na Alemanha, na França , na Suiça e especialmente na Holanda a mamar subsideo de reintegração de 800-1000€/mês cabeça e também tem filhos no infantario e escola à borla e passam os dias nas tascas e caf´s!
Portugal é dos países que apoiam menos os desintegrados e apoiam ainda menos os integrados!
Na escola do meu filho, mais de metade tem comida e livros à borla e não são ciganos!!! As mãezinhas vão de jeep leva-los à escola !!!
Agora veêm com esta lavagem cerebral como se fossemos todos parvinhos!!!!
Em Portugal existe 3-4 casas por familia. Se conhecerem alguma que não tenha dono, digam-me que eu ponho-a no meu nome e pago a escritura!!!
Vão dar banho ao cão!!!
Não sei qual a fórmula para resolver estas situações, nem sei se alguém sabe, mas pegar na comunidade cigana, nómada há séculos por natureza própria e obrigá-la a viver em comunidade num bairro de alojamento não me parece uma boa solução, nem para eles nem para a vizinhança. É claro que o cigano agradece a benesse, mais os abonos e os rendimentos mínimos, a vai vender a roupa para a feira quando não vende a droga na rua...
ResponderEliminarE se o cigano é que tem a fama de viver de actividades ilicitas, gostaria de saber quem fez aquele negócio de 500 milhões em material de comunicações que afinal valia 1/5? E as suspeitas sobre o negócio dos submarinos para a marinha portuguesa? E a concessão do Casino de Lisboa? E a Operação Furacão? E o caso BCP? Tudo culpa de ciganos, digo eu.
Eu , já fui muita vez enganado, mas nunca por um cigano !!!!
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