Nunca se percebe ao certo porque amamos uma cidade. Por sugestão, memória mitificada, por modas ou experiências que nunca esquecemos. Paris tem todas as explicações e nenhuma para a paixão. Eu gosto da luz, mesmo à noite, das pessoas e dos seus gestos. Há um charme latente. Nas vespas de três rodas, nos minis, nas lojas de bairro, nos sons, nos néons. Nas bicicletas que o maire disponibilizou às carradas para se circular à vontade.
Estou num café ( foto) a comer um croque monsieur e uma biére. Ao fundo da sala uma gordinha de costas destapadas levanta-se, enrola uma écharpe em volta da cabeleira loira, põe um cigarro apagado na boca e de gestos banais temos uma cena perfeita. As pessoas ajudam a romancear a cidade. Paris vive, está habitada, há luzes nas janelas, gente sózinha na rua às tantas, há energia e vibração cultural. Vi um casal de estudantes com dossiers a trabalhar num café e ao lado um negro matulão com uma loira a flirtarem ( um clássico portanto).
Até amanhã.
Salut les copains !
Estou num café ( foto) a comer um croque monsieur e uma biére. Ao fundo da sala uma gordinha de costas destapadas levanta-se, enrola uma écharpe em volta da cabeleira loira, põe um cigarro apagado na boca e de gestos banais temos uma cena perfeita. As pessoas ajudam a romancear a cidade. Paris vive, está habitada, há luzes nas janelas, gente sózinha na rua às tantas, há energia e vibração cultural. Vi um casal de estudantes com dossiers a trabalhar num café e ao lado um negro matulão com uma loira a flirtarem ( um clássico portanto).
Até amanhã.
Salut les copains !
... conta conta. e tabaco Luis e tabaco? :)
ResponderEliminarFuma-se? diz-me que sim diz-me que sim!
E nas periferias, e nas esquinas, também se pode fotografar muita miséria, abandono, disciminação, violência, confrontos entre a polícia e os filhos das primeiras e segundas gerações de imigrantes tratados como pretos e mouros, em contraste com as "luzes" e os "néons" da cidade...
ResponderEliminarÉ só dar lá um saltinho e disparar a máquina que usou para fotografar a "gordinha de costas destapadas" no aconchego do ar condicionado...
Oh JS ! não sejas careta pá.
ResponderEliminarIsso pode o Luis fotografar CÁ.
Paris é Paris.
Força no click.
Á Luiz que inveja!!! Que bom olha vai pró Marais e pode ser que apanhes umas belas expos na Maison de la Photo.Boa continuação ,quem dera cá ao "je"!!!
ResponderEliminarPS:Hó J:S: vai dar banho ao cão...
«Hó JS: vai dar banho ao cão...»
ResponderEliminarAinda bem que me lembrou, senhor "benoso".
Já agora aos dois cães...
E aos meus três carros e a um barco.
Mas terei o cuidado de não usar o seu shampoo, porque corro o risco de não lhes conseguir tirar as pulgas...
E depois vou ter com o Luís a Paris, que na vida também não é preciso ser sempre "careta"...
fazes-me inbeja LC e tens toda a razão...Paris é sempre Paris por mais defeitos que lhe ponham ...
ResponderEliminarI wish Iwas there
E a foto tem ambiente mas tens de dar mais campo ( Olha o Peter Turnley adapta aos tempos de agora ) senão deixa isso e 8inspira-te em tudo o que a cidade tem.
A luz de dia é em Lisboa de noite é em Paris.
Eu prefiro as CARRAÇAS ás PULGAS.
ResponderEliminarEstas parecem ser como certos tipos
sempre á volta do seu rabo a saltar
de um lado para o outro, a vêr se
escapam...As carraças têm de ser
arrancadas, não vão lá com shampoo.
"vibração cultural"?!? Fosga-se! Mas que raio de coisa é essa??
ResponderEliminar«Eu prefiro as CARRAÇAS ás PULGAS.
ResponderEliminarEstas parecem ser como certos tipos
sempre á volta do seu rabo a saltar
de um lado para o outro, a vêr se
escapam...As carraças têm de ser
arrancadas, não vão lá com shampoo.»
Você lá sabe, meu caro benenoso, sobre a bicharada que trás agarrada ao pelo...!