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sábado, janeiro 12, 2008

O presidente da famigerada ASAE e o outro

"..... E, subitamente, emergem dois heróis públicos, os polícias encarregues de fazer cumprir a lei: um é o director-geral de Saúde, aquele engraçado cavalheiro que, há tempos, nos ameaçava com a inevitabilidade da ‘pandemia’ da gripe das aves e dezenas de milhares de mortos no Verão de 2007 e agora nos ameaça com dezenas de milhares de processos em nome da saúde pública dos não fumadores. É pena que não se preocupe antes com as urgências e os SAP que fecham, com as condições miseráveis de hospitais como o São José, o São João ou o de Faro, com os doentes que esperam dois anos por uma consulta urgente ou uma operação inadiável. O outro herói é o já célebre presidente da famigerada ASAE, o tal que declara que, “se não quisermos viver nesta sociedade, podemos sempre emigrar”.

Miguel Sousa Tavares no EXPRESSO desta semana.

2 comentários:

  1. Apesar de não gostar da pessoa,tem
    neste caso carradas de razão nas
    observações que faz.

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  2. Por razões de princípio sempre defendi, e defendo, a ASAE.

    Mas o triste episódio da cigarrilha e do reveillon à borla, mesmo que a "convite de um amigo", e os argumentos esfarrapados para argumentar que nos casinos se pode fumar, quando a verdade é que estes estão sujeitos à lei geral, como se veio a concluir, agora a cena dos extintores nas instalações da ASAE fora do prazo, deitam abaixo a imagem de uma instituição de forma irremediável.

    Mas esta agora de alguns dos seus agentes terem recebido formação típica de forças especiais, então, é rídiculo, para não usar um adjectivo mais foleiro.

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