"..... E, subitamente, emergem dois heróis públicos, os polícias encarregues de fazer cumprir a lei: um é o director-geral de Saúde, aquele engraçado cavalheiro que, há tempos, nos ameaçava com a inevitabilidade da ‘pandemia’ da gripe das aves e dezenas de milhares de mortos no Verão de 2007 e agora nos ameaça com dezenas de milhares de processos em nome da saúde pública dos não fumadores. É pena que não se preocupe antes com as urgências e os SAP que fecham, com as condições miseráveis de hospitais como o São José, o São João ou o de Faro, com os doentes que esperam dois anos por uma consulta urgente ou uma operação inadiável. O outro herói é o já célebre presidente da famigerada ASAE, o tal que declara que, “se não quisermos viver nesta sociedade, podemos sempre emigrar”.
Miguel Sousa Tavares no EXPRESSO desta semana.
Apesar de não gostar da pessoa,tem
ResponderEliminarneste caso carradas de razão nas
observações que faz.
Por razões de princípio sempre defendi, e defendo, a ASAE.
ResponderEliminarMas o triste episódio da cigarrilha e do reveillon à borla, mesmo que a "convite de um amigo", e os argumentos esfarrapados para argumentar que nos casinos se pode fumar, quando a verdade é que estes estão sujeitos à lei geral, como se veio a concluir, agora a cena dos extintores nas instalações da ASAE fora do prazo, deitam abaixo a imagem de uma instituição de forma irremediável.
Mas esta agora de alguns dos seus agentes terem recebido formação típica de forças especiais, então, é rídiculo, para não usar um adjectivo mais foleiro.