Uma mulher deu hoje à luz uma menina numa ambulância à entrada da auto-estrada Figueira da Foz-Coimbra, a caminho da maternidade Bissaya-Barreto, em Coimbra, disse fonte dos bombeiros da Tocha, citada pela Lusa.
A grávida seguia da povoação de Arazede (Montemor-o-Velho) para aquela maternidade, mas o bebé nasceu cerca das 19:30 dentro da ambulância, assistida no local por uma equipa do INEM.
O primeiro destino seria o bloco de partos do Hospital da Figueira da Foz, no entanto, como esta valência fechou há um ano, a grávida foi transportada para Coimbra.
Segundo o movimento de cidadãos «Nascer na Figueira», depois do encerramento do bloco de partos na Figueira da Foz, ocorreram sete nascimentos fora das maternidades, três em plena auto-estrada para Coimbra, aos quais se junta o de hoje e que por poucas horas não seria um dos primeiros bebés de 2008/ Portugal Diário
Sobre isto escrevi em 18 de Junho de 2007:
ResponderEliminar«...
Nascida em 91.7 da RFM
Tendo recebido uma carta dos serviços da Segurança Social cometi a imprudência de a abrir, só depois reparando que não era para mim. Aliás, no correio, estavam duas cartas e sendo uma em meu nome acabei por abrir também a outra sem reparar que existe mais gente cá em casa. Mas acho que a minha filha, embora um pouco refilona e senhora do seu nariz, não se vai zangar de lhe ter aberto a dita, para quem tal era dirigida.
Já que a carta estava aberta acabei por a ler, confirmando o que eu já sabia, e que são os dados da sua naturalidade, apesar de achar que o local desta se deve apenas ao facto do sítio onde o parto se deu coincidir com a circunstância de estar ali uma maternidade.
Há pouco, quando conduzia, dei comigo a pensar na vida. Porque, tendo sido fechada tal maternidade há dois ou três meses, aqui para estes lados, já se deram dois nascimentos na estrada a caminho da maternidade mais próxima e um nascimento numa garagem, não sabendo se existem mais. Também não tenho que saber dos nascimentos todos que andam a acontecer por aí.
Ao olhar para as placas da estrada reparei que tinha acabado de passar pela placa “91.7 da RFM” e pensei na eventualidade de ali poder ter acontecido o parto da minha filha. E se tal tivesse acontecido, então, a naturalidade da minha filha seria "nascida em 91.7 da RFM".
Não é que aquele facto fosse complicado. O problema é que teria que pedir à Segurança Social que corrigisse os dados rapidamente. Não fosse a placa desaparecer e a minha filha corria o risco de não saber onde tinha sido parida.
...»
...o que esta a dar é a proibição de fumar. Fechem o País Porra!
ResponderEliminar«Fechem o País Porra!»
ResponderEliminarMenos os cabeleiros, que eu detesto o cabelo comprido...
Esta historia das maternidades anda mal contada!
ResponderEliminarNo Algarve só há 2 maternidade, desde há muitos anos: Faro e Portimão.
Hoje , se uma gestante estiver para dar à luz em Cachopo,alcoutim, Odiaxere, Aljezur tem que ir dar à Luz a Faro e/ou Portimão.São distancias de +- 80 km.
Queriam um hospital perto de cada casa?
Se querem criticar o governo têm paletes de temas e situações , mas neste não!
As mamãs têm que acordar mais cedo!
E vão para uma maternidade totalmente equipada e preparada onde uma qualquer situação anómala pode se socorrida imediatamente!
Para um parto normalissimo qualquer centro de saude serve!
Este é o argumento que o ministro não sabe explicar!
O que vocês tem que combater é o facto dos hospitais não terem dentistas , por exemplo!
é o facto dos medicos fazerem dedos de silicone para aldrabarem o registo de presenças para seus benificios privados! Ai está o cancro do sistema de saúde , os srs médicos!
à culpa dos médicos quero acrescentar a industria dos farmacos que os controla bem como o seu ensino! Admito que ainda há alguns médicos honestos e comptentes no sistema mas a possibilidade de um cidadão portugues embater nele é muito remota!
ResponderEliminarO problema não está no encerramento das maternidades, o problemas é às vezes dos médicos que por vezes mandam as futuras mães outra vez para casa, outyras vezes delas próprias porque estão sempre à espera que nasça.
ResponderEliminarMeus amigos se sabemos que temos meia-hora, uma ou duas horas de caminho não podemos estar a pensar "vamos só daqui a 5 minutos" isto é como a vida" às vezes um segundo é tarde demais.
Antes de fecharem também havia partos nas estradas os jornalistas é que não davam importância porque as maternidades boas ou más lá estavam a funcionar.
O meu marido é mororista de ambulâncias e já teve que fazer um ou dois e as maternidades ainda estavam a funcionar agora ainda não aconteceu. Se calhar aqui as mulheres são mais "espertas".
Eu sou de Trás-os-Montes, de Alfândega da Fé, a maternidade mais próxima era de Mirandela que já encerrou agora temos a de Bragança que fica mais ou menos a uma hora de distância ou Vila Real a uma hora e meia.
O Sócrates está como os pombos.
ResponderEliminarSó faz merda.
Mas não está sozinho, infelizmente..
Felizmente,
até agora nao sei de grávidas que tenham morrido ao dar à luz a caminho do hospital, mas sei de casos que as pessoas se dirigem ao centro de saude, que está fechado de noite, e só após podem chegar a casa ( pois nem todos teem telefone e à noite não há nada aberto ) e telefonar para os bombeiros para ambulancias.
Quem tiver a triste sorte de ataque cardiaco morre sózinho, e sem qualquer esperança de salvação.
Claro que há o problema dos fármacos, dos médicos etc etc. Mas o encerramento de maternidades e dos SAP e Centros de Saúde foi um tiro no pé que nos vai sair caro a todos.