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terça-feira, janeiro 22, 2008

ASAE É EXAGERADA RUDE E BRUTAL

ANTÓNIO NUNES VAI AO PARLAMENTO A PEDIDO DO PP

No dia em que o inspector-geral, António Nunes, vai ser ouvido na comissão de Assuntos Económicos da Assembleia da República, presidente da Associação de Discotecas denuncia: «Andam mascarados e armados até os dentes, como se fossem elementos de um corpo de intervenção a actuar em espaços de terrorismo» Tabaco: «Alarme social» e «anarquia»

O presidente da Associação de Discotecas Nacional (ADN) criticou a forma «exagerada, rude e brutal» da ASAE fazer as vistorias, mas admitiu que «as fiscalizações são importantes e têm que ser executadas», informa a agência Lusa.
Tabaco: «Alarme social» e «anarquia» Pode-se fumar nas praças de touros, mas...
Estas declarações surgem no dia da audição do inspector-geral da ASAE, António Nunes, que esta tarde responde na comissão de Assuntos Económicos da Assembleia da República, a pedido do CDS-PP. O partido de Paulo Portas questiona os critérios de actuação daquela entidade fiscalizadora, nomeadamente o seu modelo institucional, o treino militar e eventuais abusos na interpretação das leis, acusando ainda a ASAE de ser uma força policial que está a tentar «moldar o gosto das pessoas».
«As fiscalizações da ASAE são importantes e têm que ser feitas, mas não concordamos com a forma rude, brutal e exagerada com que as vistorias aos nossos estabelecimentos são feitas», disse à agência Lusa Francisco Tadeu, acrescentando que os inspectores daquele organismo chegam aos estabelecimentos, feiras e outros locais de fiscalização «mascarados e armados até os dentes, como se fossem elementos de um corpo de intervenção a actuar em espaços de terrorismo».
«Nos não somos espaços de gerar confusão. Somos espaços de diversão e de lazer e lamentamos a forma como os inspectores chegam junto dos nossos estabelecimentos e intimidam os nossos clientes», vincou o presidente da Associação de Discotecas Nacional.
Além deste «uso exagerado de força», o responsável criticou também a fiscalização em matéria de segurança alimentar e higiene levada a cabo pela ASAE, de forma «muito exagerada» e «picuinha». A «mais pequena infracção leva a uma contra-ordenação», lamentou.

1 comentário:

  1. "A «mais pequena infracção leva a uma contra-ordenação»"
    Pudera! Pois se eles perderam 202 milhões no imposto do tabaco... Têm de o ir buscar a algum lado, isto não há milagres: o propósito único da ASAE é gerar receita para o Estado, tudo o resto é areia atirada aos olhos dos papalvos que vão na cantiga da higiene.
    Somos mesmo o WC da Europa, essa é que é verdade.

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