Estive em sua casa há dez anos, numa aldeia nos arredores do Bombarral.
Durante as duas horas que durou a conversa com Fátima Maldonado eu fiquei ali sentado a ouvi-la, com profunda admiração. De vez em quando levantava a câmara ( ver foto em cima) com a 100 milímetros e disparava uma foto, a 800 Asa, abertura 2 e 1/30 de velocidade. Não queria perturbar aquelas suas expressões vivas de energia incrível.
Fernanda Botelho era de uma irreverência cativante, de um charme de pose aristocrática que só aqueles muito sábios, e cultos, conseguem.
Acabámos o encontro no jardim, comigo a fotografá-la junto ao seu gato.
Nunca mais esqueci aquela mulher. Li há pouco no Público que morreu.
o nível intelectula do blogue reflecte-se na quantidade de comentários ao óbito da Fernanda Botelho...
ResponderEliminarDescanse em paz minha senhora !